Capítulo XXXIV

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p.o.v. Gonçalo

- Atirem-me lá para cima! - ordeno à Stevei. Ou Secilia.

- Ma*

- Nem mas, nem meio mas! Faz isso!!! - grito-lhe. Ela suspira e chama a mais velha para a ajudar. Palavreado, blablabla e - Espera! Uma arma que funcione contra ele?! - sou atirado qual fisga em direção à cara do monstro que segura a Bela. E, empunhando a enorme espada prateada (wtf? Tive tanta força de repente que me assustei), ataco a cara ou melhor, o olho do monstro, fazendo-o largar a Bela.

- AH! - ela grita, caindo no braço em movimento do monstro. Eu aterro com as duas pernas esticadas no cabelo óleoso - nojo! - e corro até ela, estendendo a mão para a ajudar a levantar-se.

- Estás bem?

- Que estás aqui a fazer?! - ela grita.

- Estou aqui para te proteger. - afirmo. E dou mais força à minha frase quando o gigante abana o braço violentamente. Espeto a espada na carne do monstro, fazendo-o rugir, a agarro-me a ela. Estendo a mão para a Bela e ela sorri, agarrando a minha palma. Mas o seu sorriso desaparece quando o outro braço do monstro cai sobre nós, esmagando-nos como se fossemos insetos. Ela estende os braços para o céu e o ar cintila. E quando o braço cai sobre nós, embate numa barreira invizivel.

- Mas se me vais proteger, eu vou proteger-te a ti. É assim que deve ser!

Eu aceno que sim com a cabeça e ela quebra a bolha. Corremos ambos braço a cima, eu de espada empunhada e ela de mãos brilhantes.

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