p.o.v. Gonçalo
- Atirem-me lá para cima! - ordeno à Stevei. Ou Secilia.
- Ma*
- Nem mas, nem meio mas! Faz isso!!! - grito-lhe. Ela suspira e chama a mais velha para a ajudar. Palavreado, blablabla e - Espera! Uma arma que funcione contra ele?! - sou atirado qual fisga em direção à cara do monstro que segura a Bela. E, empunhando a enorme espada prateada (wtf? Tive tanta força de repente que me assustei), ataco a cara ou melhor, o olho do monstro, fazendo-o largar a Bela.
- AH! - ela grita, caindo no braço em movimento do monstro. Eu aterro com as duas pernas esticadas no cabelo óleoso - nojo! - e corro até ela, estendendo a mão para a ajudar a levantar-se.
- Estás bem?
- Que estás aqui a fazer?! - ela grita.
- Estou aqui para te proteger. - afirmo. E dou mais força à minha frase quando o gigante abana o braço violentamente. Espeto a espada na carne do monstro, fazendo-o rugir, a agarro-me a ela. Estendo a mão para a Bela e ela sorri, agarrando a minha palma. Mas o seu sorriso desaparece quando o outro braço do monstro cai sobre nós, esmagando-nos como se fossemos insetos. Ela estende os braços para o céu e o ar cintila. E quando o braço cai sobre nós, embate numa barreira invizivel.
- Mas se me vais proteger, eu vou proteger-te a ti. É assim que deve ser!
Eu aceno que sim com a cabeça e ela quebra a bolha. Corremos ambos braço a cima, eu de espada empunhada e ela de mãos brilhantes.