50 - Bella Swan

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"Minhas Meninas...

Hoje, para minha desgraça, inventaram de jogar beisebol! Dá para acreditar?

Eu, vou jogar beisebol?! Imaginem o desastre...

Mas estou feliz, assim mesmo, com a certeza de que vai ser um dia trágico.

Não poderia dizer o quanto estou feliz!

Edward é um sonho tão lindo, que as vezes acho ser irreal.

Espero que esse sonho nunca acabe!!"

- Bella, vamos? – o punho impaciente de Alice bateu insistente na porta – Edward já está nos esperando.

- Estou indo!

Enviei o email para elas, saltitando de uma alegria que não cabia em mim.

Estávamos indo para o tal jogo de beisebol. E na verdade, Alice estava certa, estávamos atrasadas.

A culpa era minha, ou melhor, de Edward. Estávamos numa sede sanguinária um do outro. Ficar longe, mesmo que por meros instantes, era torturante. E foi justo um desses momentos que tinham nos deixados sedentos.

Ele passou a manhã na faculdade. E com isso, a saudade e a ânsia de tê-lo perto de mim, só cresceu. Assim, quando ele chegou, eu mal me contive. O pouco de raciocínio lógico que eu possuía quando ele entrou no quarto, foi aniquilado pelo sabor da boca dele na minha.

Eram incontáveis os beijos e o contato que tínhamos, e ainda assim, nunca me parecia o bastante. Eu precisava mais dele, sempre mais.

E assim, vinha sendo a mais de quinze dias. Depois do incidente com Jasper, Carlise achou melhor me manter um pouco mais reservada – uma insinuação barata para vigiada – e assim, ficou a encargo de Edward trazer as matérias da faculdade para mim.

Eu até consigo entender a preocupação. O surto que dei, foi alarmante para quem não sabia o que estava dentro da cabeça de alguém que sofreu um acidente de carro e que como consequência, ainda tinha tido uma séria concussão.

Mas como eu poderia explicar que meu ataque não tivera nada a ver com o acidente? Não podia! Simples assim.

Mesmo sabendo que Edward tinha plena noção do que acontecia, e pior, o pai dele também desconfiava, ainda não conseguia sequer pensar em dizer as palavras que condenariam a futura médica aqui, numa patética menininha copvarde e impotente por ter essa maldita aversão a sangue. Ah! É absurdo!

Ainda assim, não deixei passar certas indiretas que ocorreram durante algumas interações nossas.

Com meu tédio contínuo, o Dr. Cullen tem me instruído bastante. Nunca tocando no assunto diretamente, mas suas insinuações não deixavam dúvidas que ele tinha suas próprias conclusões.

Eu me esquivava, claro, desconversava. Mas já me via encurralada. E até evitava ficar a sós com ele.

Além disso, ainda tinha a outra questão que me perturbava tanto. Toda aquela história de Vampiros, Quileutes, o tio de Edward e como ele se meteu nessa confusão, ainda me rondavam.

Mas toda vez que eu conseguia tocar no assunto – breves momentos raros – Edward dava um jeitinho de me seduzir. Acabava me deixando levar pelo seu toque mágico, e seus beijos inebriantes. Assim, o assunto acabava adiado mais uma vez.

O restante da família, era bem cordial. Com exceção de Rosalie, lógico.

Essa não me suportava. E admito, cada olhar atravessado dela, me fazia o sangue gelar nas veias. Não conseguia compreender o que de tão mal eu fiz para deixa-la com esse ódio mortal.

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