Depois do almoço, Carolina acompanhada por Christian foi ao hospital. Eles perguntaram na recepção e foram encaminhados para a maternidade.
Parando em frente à uma porta, Carolina bateu suavemente e esperou. Um homem afrodescendente, musculoso e muito bonito abriu.
Logo que ele abriu, Carolina o abraçou com força.
- Entre - ele disse baixinho. - Quem é esse?
- Christian, meu namorado - Carolina passou pelo homem e entrou no quarto.
- Parabéns - Christian lhe estendeu a mão antes de também entrar no quarto.
Carolina pensou que Ágata parecia um anjo feliz, o bebê estava enrolado num manto azul e aninhado em seus braços.
Ágata deu um sorriso brilhante quando Carolina se aproximou.
- Venha conhecer seu afilhado.
Carolina se aproximou mais da cama para ver o bebê. Ele era gordinho e com a pele moreninha, com os cabelos muito pretos da mãe.
- Eu estou apaixonada - disse Carolina. - Posso segurá-lo?
Ágata colocou a pequena criança em seus braços. Ela tocou o pequeno queixo do bebê, seus lábios se curvaram no que pareceu um sorriso.
- Ele sorriu - Carolina exclamou maravilhada.
- Não acredito - Marcos se aproximou para ver melhor.
- E já é teimoso - brincou Ágata.
- Acho que ele herdou a sua teimosia - Marcos provocou Carolina, que fez uma careta para ele.
Christian imaginou, se tivesse filhos com Carolina, que aparência teriam as crianças. Teriam os cabelos castanhos como os dela, ou escuros como os seus? Seriam altos ou baixos? Seriam meninos ou meninas? Deus, se um dia tivesse filhos com certeza seria com essa mulher que se infiltrou em seu coração.
- Não vai nos apresentar? - Ágata perguntou indicando Christian.
- Parabéns, sra. DePaolo. Eu sou Christian, o namorado de Carolina. - ele disse se aproximando e olhando o bebê mais de perto. - É uma linda criança.
- Namorado? - Ágata arregalou os olhos.
- E muito recente - ela murmurou. - Qual será o nome do bebê?
Os pais trocaram um olhar que parecia mais uma disputa.
- Carlos.
- Eduardo. - eles disseram ao mesmo tempo.
- Ainda indecisos?
- O meu filho se chamará Eduardo - Ágata disse decidida.
- Na verdade, ele se chamará Carlos - contradisse Marcos.
- Por que vocês não dão o nome de Carlos Eduardo? - Christian sugeriu.
- Carlos Eduardo - Marcos disse testando o nome. - O apelido pode ser Cadu.
- Ou Duca. - Ágata disse. - Perfeito!
Eles passaram a tarde no hospital até que Ágata bocejou profundamente.
- É melhor deixarmos você dormir um pouco - disse Christian.
Carolina pôs o filho nos braços da mãe e Marcos disse para eles:
- Eu acompanho vocês até lá fora.
Ele andou com eles até a sala de espera.
- Obrigado, por ficar no meu lugar hoje - ele disse à Carolina.