Hello! Decidi postar um capítulo por dia até terminar.
Bjos!
------------------
Carolina não tinha ideia das coisas que estavam acontecendo durante o planejamento do casamento, depois do sequestro, Lola contratou oficialmente a Celebrar a empresa de planejamentos de festas de Gisele, que trouxe com ela suas quatro sócias Meera, Grace, Ava e Roseli, sem mencionar listas e listas de todas as coisas que precisariam para realizar o evento em apenas um mês.
- Sua mãe e suas irmãs enlouqueceram, elas escolheram orquídeas para o nosso casamento. Eu odeio orquídeas. - resmungou Carolina jogando o bolsa no sofá. - O casamento está se transformando em um evento de proporções gigantescas. A lista de convidados tem se reproduzido como coelhos. Eu só queria uma coisa simples, eu, você e um padre já estaria de bom tamanho.
- O casamento tem que ser do jeito que você quiser. - Ele levantou seu rosto para que ela olhasse em seus olhos. - O casamento é nosso. De ninguém mais.
- Eu sei, é que elas não me escutam e faltam poucas semanas para o casamento.
- Eu vou falar com elas.
- Eu te amo. - disse o abraçando.
- Idem.
Cristian a beijou.
*
Depois de fazer a última prova da vestido de noiva, Carolina não se sentia pronta para o casamento. Estava nervosa e insegura.
A conversa que ela havia tido com Matheus dias antes foi no mínimo constrangedora. Ele havia dito o por que de ter tanto dinheiro de repente na sua conta, uma tia dele faleceu e deixou uma gorda herança. Carolina o havia julgado mal.
Quando ela olhou para o espelho, lá estava uma mulher bonita, sexy com um sorriso confiante e apaixonado no rosto.
- Carolina? Está tudo bem ai dentro? - perguntou Lola.
- Claro, já vou sair.
- Deixe-me ver... ah, ele é perfeito para você! Venha aqui. - Ela agarrou a mão de Carolina e a puxou para o espelho.
O vestido era espetacular, longo, bege, com um decote em forma de v na frente e com uma fita bege na cintura.
Era bonito, elegante e sexy, exatamente o que ela estava procurando.
- Você está pronta para o casamento? - Lola se inclinou contra um dos espelhos à espera de resposta dela.
- Claro, eu só queria que as flores do meu casamento fosse cravos vermelhos, que meu casamento fosse ao ar livre, e que eu pudesse ter escolhido alguma coisa do casamento. - resmungou.
- Bobagem piccola mia, tudo vai ser perfeito, amanhã tudo o que você deve fazer é entrar naquele igreja e dizer sim.
- Mas...
- Mas nada, agora vai se trocar enquanto eu falo com a costureira.
Carolina se virou e foi para o provador, o vestido era lindo, mas nada no casamento era como ela queria.
*
14 horas antes do casamento
Carolina estava andando pelo quarto. Parava e recomeçava. Ela amava Christian, queria casar com ele. Disso não tinha a menor dúvida. Estava apenas assustada com toda a grandiosidade desse casamento.
Uma ideia passava pela cabeça dela, mas exigiria um desperdício de dinheiro e seria odiada pelo resto da vida. Mas o que era o dinheiro comparado a sua felicidade?
Depois de alguns telefonemas, ela saiu do quarto e foi procurar Christian, o encontrou no quarto do outro lado da casa.
- Que foi cara? - perguntou quando atendeu a porta.
- Eu não consigo.
- Entre - disse dando espaço para ela entrar. - Você quer desistir do casamento?
- Não. Eu só tenho uma coisa para perguntar.
- O que?
- Você quer mesmo casar comigo?
- Sim. Eu te amo.
- Eu também te amo, se você quer mesmo casar comigo pegue sua mala e venha comigo.
- Mas o casamento será em poucas horas. - disse, mas pegou a mala no canto do quarto.
- Vamos, depois eu explicou.
Desceram as escadas e encontraram Davi e Helena na garagem. Depois de entrarem no banco de trás do carro, Davi falou.
- O que temos de fazer?
- Impedir que Lola ou suas irmãs descubram que não estamos na casa.
- Mas para onde vocês vão? - perguntou Helena.
- Ótima pergunta, para onde nós vamos? - perguntou Christian.
- Tudo o que vocês tem que saber agora é que vamos viajar. Mais tarde, antes do casamento eu vou ligar e explicar tudo.
Ficaram em silêncio.
- Então, você vai me dizer onde estamos indo? - Christian sorriu presunçosamente, entrando no jato, quando uma rajada de ar frio atingiu seu rosto.
- Las Vegas, baby.
