Capítulo 47

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Carolina estava abatida, sua família preferia acreditar em Emily, e os enjôos matinais a estavam acabando.

Ela ficou até tarde no trabalho, era uma válvula de escape, desde quando voltou há 1 semana do Brasil fazia isso.

Carolina estava caminhando pelo estacionamento deserto, o único som que ela podia ouvir era os sons de seus passos ressoando pelo estacionamento.

- Carolina!

Ela se virou para ver quem tinha a chamado. Um homem mascarado estava na sua frente.

Ele se precipitou, tampando a boca e o nariz dela.

Carolina não teve tempo de gritar. Inalou a substância que estava no pano. Seu cérebro flutuou para fora do seu corpo. Tudo que viu antes de perder a consciência foi o vulto de outra pessoa se aproximando.

Quando ela acordou, estava sentada numa cadeira dura e fria de madeira. A cabeça latejava.

Percebendo que estava presa pelos pulsos e tornozelos, sua mente começou a racionalizar. Ela tentou se libertar, mas não conseguiu.

Ela reprimiu um grito na garganta, estava apavorada.

Piscou e esperou ver alguma coisa, mas só conseguiu ver a escuridão.

Ela estava com a sensação de ter alguma coisa tampando suas vias respiratórias, ela se via incapaz de respirar. O coração estava acelerado, o pânico crescente queimando na garganta.

Tentou respirar fundo, mas não estava funcionando. Sentia-se tonta, sufocada.

Fica calma, pânico não vai fazer bem para o bebê.

Ela respirou fundo. Um cheiro de cigarros e bebidas encheu suas narinas.

Uma leve inspiração ecoou pelo quarto.

Carolina se deu conta que ela não estava sozinha.

- Quem está ai? - ela não recebeu nenhuma resposta.

Ela tentou se soltar novamente, mas mal conseguiu se mexer.

- Me solte!

- Pare de tentar se soltar, Carolina. Vai gastar energia à toa. - Uma áspera voz ecoou na escuridão.

A voz que ecoava no ambiente lhe parecia familiar, mas ela não a reconheceu. Ela tentou lembrar de quem era aquela voz.

- Quem é você? Onde estou?

A luz acendeu com um brilho ofuscante. Carolina piscou e suas pálpebras se ajustaram a luz. Estava a sua frente uma pessoa que ela pensava ser sua amiga, uma pessoa em quem ela confiava. Carolina só esperava que o excesso de confiança depositado nela não fosse fatal.

Christian estava começando a ficar nervoso, ele tinha marcado de jantar com Carolina às oito horas e ela não apareceu.

Ele ligou para o escritório e para o celular dela, mas ninguém atendeu.

O telefone tocou e Christian correu para atender.

- Christian Kingsley?

- Sim. - respondeu.

- Tenho sua noiva aqui comigo, se você não cooperar ela morre, ficou claro?

- Sim - Cristian respondeu quando se deu conta que se tratava de um sequestro.

- Ótimo, quero 10 milhões de dólares em notas não marcadas e números não consecutivos - disse o homem do outro lado da linha. - Daqui dois dias eu vou ligar novamente para marcar o local onde deve ser entregue o dinheiro, mas não tente nenhum gracinha, nem chame a polícia ou ela morre.

O homem desligou antes que ele pudesse falar alguma coisa.

Já havia se passado um dia e meio, as emoções de todos estavam a flor da pele.

Helena desde que recebeu a notícia que Carolina fora sequestrada, não parava de chorar.

Depois de muita insistência de seu pai e de sua família, Christian contatou a polícia. Nesse momento um sistema de rastreamento fora instalado no seu celular.

Todas as pessoas que poderiam ser suspeitos foram interrogadas e liberadas. Matheus provou ser inocente e estava livre. Christian não se conformava, ele tinha certeza que foi o Matheus, mas não tinha provas.

Ele caminhou para o sofá, não disse nenhuma palavra, simplesmente sentou ao lado de Helena e a puxou para os seus braços.

- Por favor, traga ela de volta em segurança - sussurrou ela entre as lágrimas.

- Eu vou.

As horas estavam demorando para passar.

- Quando o sequestrador ligar mantenha a calma, tente fazer ele falar por o maior tempo possível, mas não o irrite, ele está com sua noiva e pode machucá-la - disse o oficial passando as instruções de como lidar com o sequestrador.

Christian pegou o telefone quando este tocou.

- Sim?

- Vá para o Museu Metropolitano de Arte, quando chegar lá receberá novas instruções.

- Espera, Carolina está bem?

- Por enquanto, sim.

- Quero falar com ela. - exigiu.

- Não, as instruções já foram dadas. - e desligou.

Christian virou para o oficial e perguntou.

- Conseguiu rastrear ele?

- Sim. Assim que você for entregar o resgate, uma equipe irá para o endereço rastreado.

Seu pai lhe entregou as duas malas contendo o dinheiro e saiu de casa torcendo para a próxima vez que entrasse por essa porta fosse com Carolina a seu lado.

Seguiu as instruções do sequestrador e foi para o local de encontro. Um garoto de rua lhe entregou um bilhete dizendo para deixar o dinheiro ali e que fosse para uma cafeteira duas quadras dali.

Chegando na cafeteira, ela estava cheia, mas não havia nenhum sinal de Carolina.

Ele havia sido enganado.
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Quem será que sequestrou a Carolina?
Darei a resposta para a primeira pessoa que me chamar no whatsapp. Meu número: 98 987418103
#VoteEComente.
Bjos.

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