Camila POV.
O que me movia a partir dali nada mais era do que uma luxúria intensa e um desejo incontrolável pela morena dos olhos verdes à minha frente.
Escutar Lauren praticamente praguejar, de forma tão entregue, sobre quão louca eu conseguia a deixar, era o suficiente para fazer com que eu mesma enlouquecesse. Tê-la fazendo-o com o rosto tão próximo, com os olhos cravados em meu corpo de forma desejosa e com os lábios presos entre os dentes numa tentativa frustrada de conter qualquer tipo de reação a mim, era ainda pior.
Lauren era um verdadeiro inferno; no qual eu morreria por arder.
- Oh, porra. – a mais velha soltou num gemido dolorido, assim que prendi seu lábio inferior entre os dentes com mais força do que eu pude controlar, sentindo o gosto metálico de seu sangue envolver minha língua.
Àquela altura, eu já não possuía mais controle algum sobre mim. Não deviam ter passado sequer três minutos desde que eu puxara Lauren para aquele primeiro beijo e, no entanto, já me via sobre suas coxas, presa em seu colo, enquanto a garota sentava-se na ponta da cama e beijava-me como se minha boca fosse uma verdadeira droga, viciante. Em nenhum momento eu havia descolado meus lábios da garota e, até então, me perguntava como ainda não havíamos morrido com a falta de ar – apesar de ofegarmos com frequência entre um encontro de lábios e outro, procurando sem sucesso algum controlar nossas respirações descompassadas e audíveis.
- Desculpe. – pedi num sussurro, sem realmente me importar, pra ser sincera, e afastei-me rapidamente para retirar a blusa de meu uniforme. Antes mesmo que a peça estivesse jogada ao chão, a garota puxou-me novamente para perto e levou a boca diretamente à curva do meu pescoço, beijando-me com os lábios quentes sobre o meu ponto de pulso. – Deus... – gemi baixinho, afundando as unhas em seus ombros e involuntariamente passando a me mover sobre seu colo.
As mãos de Lauren desceram à minha bunda e acompanharam meus movimentos, forçando-me contra seu quadril num ritmo lento e compassado.
- Gostosa... – ela murmurou contra meu pescoço, roçando os dentes contra a pele sensível e apertando-me sobre as nádegas. Todo pelo existente em meu corpo provavelmente arrepiou-se com seu tom de voz abafado e eu não pude conter um segundo gemido arrastado ao ouvi-la falar.
- O que mais? – perguntei fracamente, aumentando a velocidade de meu quadril contra o dela e inclinando minha cabeça para o lado contrário, deixando que Lauren tivesse acesso total à região.
- Um pouco idiota... – ela respondeu roucamente, num tom de deboche, levando-me a rir e a morder os lábios fortemente em seguida, sentindo-a agora molhar a região com a ponta da língua. – Meio insuportável... – continuou com mais seriedade; o tom excitado de sua voz agora evidente, enquanto ela contornava meu maxilar com os lábios. – Bastante chata... – soprou ao chegar à minha orelha, envolvendo o lóbulo entre os dentes e mordiscando-o com certa força. – Mas muito... – subiu, colando a boca em meu ouvido e completando num sussurro quase inaudível. – Muito gostosa...
Completamente fora de mim, e sentindo-me praticamente escorrer de tão molhada, eu empurrei-a pelos ombros, fazendo-a cair deitada sobre a cama, e ajeite-me melhor sobre seu quadril, segurando na barra de sua blusa e imediatamente tirando-a do meu caminho.
Inclinando-me sobre seu corpo, minhas mãos foram diretamente aos seus seios, ainda cobertos pelo sutiã, e minha boca ao seu pescoço, chupando a pele sensível sem aviso prévio algum, com a intenção de lhe marcar.
- Puta merda! – Lauren praticamente gritou, agarrando com uma das mãos em minha nuca e apertando os fios do meu cabelo entre os dedos. – Oh, Camila... – ela resfolegou, conforme eu intensificava cada vez mais a força de meus chupões sobre sua pele. Eu a queria tanto que poderia arrancar-lhe um pedaço nesse momento. Minhas mãos agora passeavam por todo seu corpo, sedentas pelo máximo de sua pele que eu poderia tocar, desejando fundir meu corpo com o seu enquanto retomava meus movimentos sobre seu quadril.
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O Internato
RomanceNão havia no país um colégio interno melhor conceituado do que o Internato Jauregui. As famílias, evidentemente poderosas, que, por uma velha tradição, faziam questão de matricularem seus herdeiros lá, dispunham de uma parcela bastante considerável...