What a feeling

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RECADO: No início hoje pq não sei quem lê meus avisos/recados no fim, quando tem! xD Uma vez mais: obrigada por acompanharem, votarem, comentarem e darem incentivo pra eu arrumar um tempo pra escrever em vez de dormir!rs. Aos q dizem: "continua", relaxem, tá indo, o mais rápido q dá queridos. Aos que votam: obrigada, sonho em chegar a uma pequena constelação...rs. Aos q comentam: todo meu amor, pq acho tão legal ler os comentários quanto vcs acham ler os caps novos :D Pena q não são muitos. Por isso, como dizem vcs "continuaaa"... Eu digo: comentem! hahahah Acho q é isso. Consegui um tempinho hoje e concluí esse cap, pequeno, mas de coração! Até o próximo!


Enquanto estava saindo da área VIP com Niall, me ocorreu algo que eu sequer tinha cogitado até agora. Se Niall estava realmente dando em cima de mim, isto é, nossa, é porque Harry não tinha contado pra ninguém sobre nós. Senão Niall não faria isso. Faria? Eu queria saber o porquê, mas também acho que não cabia a mim contar isso ao mundo. Até por que, quem ia acreditar?

Ele ajeitou o boné do time na cabeça e colocou seus óculos de aros grossos e disse ao segurança que voltaríamos logo. Fomos em direção às arquibancadas e gritamos junto com todo mundo quando o segundo tempo começou. Avistei alguns lugares vazios lá no alto e o puxei até lá.

— Acha aqui melhor do que lá embaixo? – gritou ele, sob o barulho da torcida.

— De jeito nenhum! – gritei de volta. – É muito diferente! Mas eu precisava saber como era!

Sorri pra ele e apontei para o cara do cachorro-quente, que passava próximo da gente agora.
— Americanos! – disse ele, rindo de mim.

— Irlandeses! – respondi, revirando os olhos.

Antes que terminasse a partida ele avisou que era melhor voltarmos, caso contrário não conseguiríamos sair de lá com facilidade. No meio do caminho uma garota, que aparentava ter uns doze anos, agarrou ele pelo pescoço e acabou nos assustando.

— Niall! Não acredito que é você! – gritava ela, pendurada nele. Eu fiquei de lado, rindo dele e vigiando se alguém mais em volta tinha prestado atenção, mas pra nossa sorte eles estavam mais interessados no jogo.

Depois de tirar uma foto com ela e sofrer mais alguns abraços sufocantes, enfim conseguimos continuar a descer. Quando estávamos nos aproximando, o público começou a vibrar intensamente e paramos para espiar no telão o que estava acontecendo. E aparentemente, o melhor jogador da equipe estava prestes a fazer um home run. Niall se animou junto com a torcida e eu o acompanhei. Quando o jogador chegou a última base e marcou os pontos que ganharam o jogo, todos comemoraram, inclusive nós.

Ele me abraçou e girou, enquanto gritávamos para os Yankees. Depois me pôs no chão sem me soltar ainda e continuamos próximos, até demais. Eu olhei naqueles olhos azuis, sérios agora e senti sua mão quente no meu rosto. Ele não era o Harry. O meu Harry. E eu não deveria estar ali. Merda.

— Acho melhor irmos andando, Niall. – falei, dando um passo atrás.

— Tudo bem. – disse ele, visivelmente chateado.

Depois daquilo, parecia que a tensão e o nervosismo que eu sentira antes, tinham passado pra ele. Voltamos aos nossos lugares e ele avisou que precisávamos esperar um pouco, até pelo menos uma parte da torcida sair e liberar o caminho. Eu apenas assenti e tentei aparentar uma tranquilidade que eu não estava sentindo de verdade.

— Foi... Bom o jogo, não é? – mais uma pergunta idiota pra minha coleção da noite.

— Ah, claro. Ainda mais porque eles ganharam. – comentou ele, meio pensativo. – Você quer comer mais alguma coisa?

I Swear I'll BehaveOnde histórias criam vida. Descubra agora