Never enough

171 29 14
                                    

Aquela sensação de me perder nos braços dele, era algo que eu gostaria de ter todos os dias. Eu não precisava pensar em nada. No antes, no depois, onde ou por quê. Só o que importava era o aqui e agora, ao lado dele, nos braços dele, sentindo as mãos dele me apertarem e puxarem pra mais perto. Com toda certeza, eu nunca ia me cansar daquilo.

— Hazz... Espera... – disse, com certa dificuldade, depois de estarmos quase sem roupa no banco de trás do carro.

— Por quê? – ele perguntou, distribuindo beijos pela minha clavícula, enquanto segurava minha perna ao redor da sua cintura.

— Estamos no banco de trás do carro!

— Qual o problema? – eu ri dele, mas ao mesmo tempo fiquei preocupada com minha falta de resistência. Quem era eu pra ser forte assim?

— O problema, é que você é famoso e que não seria difícil alguém conseguir uma foto da gente... Digo, uma foto íntima sua, comigo. – isso ao menos pareceu surtir algum efeito nele, que expirou alto e deixou a cabeça cair, encaixando-a na curva do meu pescoço.

— Que droga. – eu aproveitei para fazer carinho nos cachos macios dele e sentir seu perfume. Parecia que tinha um século que não ficávamos assim.

— Concordo. – ele se levantou, passando uma das mãos pelas minhas costas e me puxou para o seu colo.

— Não era pra você ter feito isso. – disse ele, segurando meu rosto.

— Isso o quê? – perguntei, não dando muito tempo pra ele pensar racionalmente. Enfiei as mãos por baixo da camisa dele e alisei devagar seu peitoral e a barriga definida.

— O que está fazendo agora. – ele fechou os olhos e percorreu a lateral do meu pescoço com os lábios devagar.

— Tem certeza?

— Gen...

— Harry...

Estávamos sedentos um pelo outro, mas o balanço do carro subindo e estacionando em seguida, nos tirou daquela tensão "pré-provocação" que eu comecei.

— Onde estamos? – perguntei, saindo de cima dele.

— Na minha casa, em Los Angeles. – respondeu ele, ajeitando as roupas e o cabelo bagunçado. Ele estava lindo daquele jeito, pra mim.

— Ah meu Deus. Eu preciso ir pra casa Harry! – e só agora eu me lembrei disso.

— Hã... Gen, está um pouco tarde pra isso. A não ser que queira chegar em casa no meio da madrugada.

— Ai... – choraminguei, colocando as mãos no rosto. – Meu pai vai me matar! De novo!

— Se ele não fez da primeira vez... – comentou ele, rindo e segurando minha mão.

— Não! É sério! Harry, você não... – ele me beijou e calou minha boca. Tá bom, amanhã a gente resolve o resto então.

— Melhor agora?

— Muito.

— Vamos? Quero te mostrar o meu quarto. – olhei pra ele e abri um sorriso bobo.

— Sim, senhor. Senhor Styles. – ele retribuiu meu sorriso e me deu a mão pra sair do carro.

Ele agradeceu ao motorista, que eu nunca tinha visto antes, mas cujo nome era Tony, e saímos andando abraçados até a entrada da casa. Um jardim levemente iluminado marcava a subida acentuada para a casa de dois andares e compridas janelas à frente.

I Swear I'll BehaveOnde histórias criam vida. Descubra agora