Capitulo 39 - Uma promessa doce de vingança...

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Acordei e demorei abri os olhos mas senti frio e isso quer dizer que eu estava sozinho na cama. Diana me abandonou com toda certeza. Abro só um olho e vejo que estou certo. Droga! Nem me despedi dela e eu definitivamente precisaria de um beijo de boa sorte pois sei que haverá stress no meu compromisso com a Kate. 

Quando entro no banheiro, olho para o espelho e dou um sorriso sincero. A letra dela  no espelho é inconfundível e diz "Hey, baby! Emocionada com a música e com a noite. Te amo, D."

Depois de toda a higiene matinal, alcanço meu telefone e desço as escadas digitando uma mensagem de bom dia e solto uma gracinha safada para ela, posso ve-la rindo com as bochechas rosadas lendo a mensagem. Digamos que acordei "agitado".

Ao invés de tomar café, decido sair logo de caasa, afinal de contas eu dormi mais do que eu deveria e estou com o horário apertado, então do carro ligo para a Kate e combinamos de nos encontrar no Chimera, o que ela concorda sem pestanejar. 

Assim que estaciono o carro, Diana me liga e eu atendo no primeiro toque. 

- Oi linda! Já ia te ligar. - Falo abaixando o som do carro. 

- Oiiii amor! Que mensagem depravada era aquela? - Ela pergunta e eu gargalho. 

- Ué, fui sincero. - E "baixo nível também" pensei em completar mas deixei passar. 

- Isso não se faz, tem noção de como fiquei quando li? Engasguei com meu chá e sujei minha blusa, a sorte é que tenho uma loja e posso escolher o que eu quiser. 

A imaginei trocando de roupa naquela sala dela e eu a colocando por cima da mesa derrubando a porra toda. Precisei ajeitar meu soldado que quis dar o ar da graça com o pensamento insolente e delicioso tomando conta do meu cérebro, mas então vi um carro passar atrás do meu devagar como se buscasse uma vaga e reconheci que era o carro da Kate, que eu havia dado para ela há um ano atrás. 

- Baby, eu estou chegando no Chimera, a Kate está chegando aqui para conversar comigo sobre as crianças, além do mais é aniversário da Junia semana que vem, preciso decidir isso, por mais que me doa ter que parar de falar com você e pensar em você trocando de blusa aí. - Ouvi sua gargalhada. 

- Garoto! Deixa de ser pervertido. - Ela respirou fundo e mudou seu tom. - Juizo com a vadia aí. 

- Baby, eu só perco juízo com você. - Falei sorrindo e vi Kate aparecer na calçada olhando para meu carro, me vendo no telefone. Ela teve a decência de se manter afastada. - Eu preciso desligar, hon, ela chegou aqui. 

- Ok. Beijo meu gostoso! - Ela falou e eu me despedi contra minha vontade, mas o dever me chamava. 

Sai do carro depois de dar tempo de me ajeitar mais uma vez e "controlar" a situação, apertei o alarme do carro e subi a calçada. 

- Oi Kate. - Falei parado na porta da cafeteria esperando ela se aproximar. 

- Oi. - Kate passou pela porta que eu mantinha aberta e foi escolher um lugar para se sentar. 

- O que você quer beber? - Perguntei chamando o Charlie, garçom gente boa, que estava mais próximo de nós. 

- O de sempre. - Ela falou e eu lá lembrava qual era? 

- Você vai precisar me dizer mais do que isso, Kate. - Ela me olhou como se eu tivesse dado um tapa em seu rosto magro. - O que? Tem tempo! Não lembro. 

- Fala Zac. - Charlie chegou me cumprimentando e acenou com a cabeça para ela. - O de sempre, Charlie para mim e ela vai querer....

- Um Cappuccino pequeno e um donut de chocolate. - Ela falou olhando para mim. Ah é! Esqueci. 

Quando me descobriOnde histórias criam vida. Descubra agora