Capítulo 24 - Chocolate, eu te amo...

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Enquanto bebíamos nosso café, minha mãe surpreendentemente me ajudou com algumas idéias e decisões sobe alugar o apartamento e o que eu deveria vender ou não, idéias sobre a nova loja e estoque.

Eu acho que isso fez tanto eu quanto ela, deixarmos de lado todas as nossas diferenças. Nos amamos muito, só o dia a dia que desgasta qualquer tipo de relacionamento, certo?

Ela foi embora quase 11 horas da noite e era relativamente cedo em Tulsa então, liguei para o Zac e contei tudo.

Ah forma como ele praticamente comemorou comigo me fez entender o quanto aquilo estava se tornando importante para ele também, era inegável admitir que ele me queria perto. Pensar nisso me faz lembrar como ele ficou arrasado quando eu disse que não queria ficar em Tulsa e que eu estava vindo embora. Não é fácil, eu entendo o lado dele porque eu me mostrei forte mas só eu sei o quanto aquilo estava me quebrando por dentro. Se eu fosse capaz de descrever com palavras, seria mais ou menos " como que pode algo tão bom acontecer comigo e a ironia da vida me obrigar a me afastar disso tudo?" Acho que essa sempre foi a base dos meus sentimentos quando eu estava ao lado de Zac achando que não teríamos previsão de nos vermos tão cedo.

Nos falamos bastante e fui dormir tarte. Acho que descobri o que é o tal "jet lag"!!

No dia seguinte quando finalmente acordei, vi 3 mensagens da minha mãe.

"Di, está dormindo ainda? Sua prima vem para a loja para que eu possa ir com você tirar o seu nome do contrato."

" Vi um site bom para anunciar o apartamento."

" Tem gente interessada no seu carro. Um casal veio aqui na loja hoje e entramos nesse assunto. Não sei quanto você quer nele. Me lembra de te dar o email deles para você mandar foto do carro. Bj. Mamãe."

Ainda bocejando, sai da cama sabendo que aquele seria um dia agitado.

Encontrei minha mãe e almoçamos juntas antes de resolvermos a papelada e tudo certo graças a Deus.

Quando cheguei em casa, estava começando a escurecer e não tinha ainda falado com o Zac, o que me causou muita saudade dele mas o mais legal na nossa relação era que nossa sincronia era bizarra. Eu estava desbloqueando o celular para mandar uma mensagem quando ele me ligou no facetime.

- Meu Deus! Isso é tão estranho. Eu cheguei em casa agora e ia te mandar mensagem. - Falei sorrindo.

- Ahhh mentira! - Ele falou rindo. Zac estava dirigindo e eu odeio quando alguém está dirigindo e mexendo em celular, mesmo ele que é um excelente motorista.

- Ah baby, você está dirigindo e mexendo no celular? - Falei torcendo o rosto.

- Sim, mas é que eu estou ansioso para te mostrar uma coisa. - Ele disse sorrindo e eu fiquei ansiosa. Zac então pegou algo no console que fica na porta do carro e estendeu. Eram as chaves da loja.

- Meu Deusssss. Você nem falou que horas ia lá. - Falei sorrindo grande.

- Claro que não. Era surpresa, fiquei com medo de dar algum problema e você ter criado alguma expectativa.

Eu amo esse homem.

- Ahhhhhhhhhhhh.. eu quero te apertar. - Falei arrancando um sorriso dele.

- Eu vou te mandar uma coisa, peraí. - Ele me mandou uma selfie dele sorrindo. - Isso foi assim que sai da loja. Tive algumas idéias e vou te mostrar quando chegarmos aqui.

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