Capítulo 12 - Controle é a nova palavra de ordem...

117 17 18
                                    


Quando terminamos de comer, eu ainda me sentia preenchido pelo que pensava antes. A intensidade do que eu sentia por ela me tomando os pensamentos e eu precisa estar nela de novo. 

- Vamos, preciso fazer uma coisa. - Eu levantei e joguei dinheiro na mesa. 

- O que? - Ela perguntou e eu não respondi, só a beijei. 

- Vem. - Sussurei a olhando de perto e ela sorriu. 

- Ok. 

Entramos no carro e eu quase podia pegar na atmosfera curiosa que ela criava em torno de si. As olhadas que ela me dava claramente tentando descobrir onde estávamos indo, eram no mínimo engraçadas. Eu pretendia contar mas acabou ficando divertido a ver assim. 

Quando o carro começou a subir a pequena serra, ela se virou para mim com os olhos arregalados e sorriu. 

- Vamos no miranteeee? - A felicidade dela seria capaz de contagiar qualquer um. 

- Você gostou daqui certo? - Perguntei desviando meu olhar para a subida novamente. 

- Ameiii isso aqui. 

- Que bom. 

Assim que chegamos no topo, eu estacionei no mesmo lugar de antes. A nossa sorte é que o sol tinha sumido atrás de algumas nuvens pesadas. O tempo tinha mudado radicalmente e certamente choveria no final do dia.

- Eu quero foto nossa com essa vista. - Ela falou descendo do carro, batendo a porta. 

- Boa idéia. Naquele dia só batemos nossa né? - Falei contornando o carro e ela chacoalhou a cabeça preparando o celular e seu cabelo ao mesmo tempo. Aff!! Mulheres!!

Parei atrás dela e bati as fotos por ter o braço maior. Realmente a vista atrás de nós, ficou foda. 

Ela me olhou e sorriu. 

- A foto ficou ótima. - Eu sorri a puxando pelo quadril. 

Meus lábios tocaram os dela e imediatamente aquele fogo que não tinha apagado apenas estava em brasas, aumentou com a combustão que seus beijos meu causavam. 

A intensidade que eu colocava era grande porém controlada. Eu precisava me controlar pois eu a teria ali e eu não tinha pressa alguma.

- Vem cá. - Falei desvencilhando meus lábios dos dela e a puxei.

Abri a porta traseira da minha pick up e  entrei para deitar o banco. Vi Diana se recostar na porta com os braços cruzados e um sorriso no rosto. 

- Parece até que você não me teve há - pausou para olhar o relógio. - 3 horas e meia atrás. 

Estendi a mão para a ajudar a subir, sendo alcançada por ela de imediato e quando ela se sentou  na minha frente, depois de bater a porta, eu a olhei bastante antes de responder. 

- Não do jeito que eu quero te ter agora. - falei tirando minha própria camisa. 

- E que jeito é esse? - Ela perguntou e me fez bem a assistir arfar  quando me olhou despido. 

A puxei para o meu colo depois dela jogar o celular no banco da frente, ficando com as mãos livres. 

Diana sentou e me olhou da forma que eu queria, a forma como eu buscava ao longo dos anos e não achava. Tinha amor ali, paixão, tesão.

- Eu quero fazer amor com a minha namorada. - Falei e ela sorriu pequeno concordando quase de imediato. 

- Eu também quero fazer amor com meu namorado. - Estava na cara que ela realmente queria fazer o que falava. 

Quando me descobriOnde histórias criam vida. Descubra agora