Don't Keep Love Around ¤ l.h

Capítulo 19.

Fodasse mas que luz vem a ser esta? Esfrego os meus olhos várias vezes antes de os abrir. Deparo-me com um quarto familiar. Vários flashes da noite passada aparecem na minha cabeça. Olho em volta e percebo que ninguém mais se encontra na cama.

O meu corpo está coberto pelo tecido branco de uma camisa.... o cheiro dela... Luke.

Um arrepio passa pelo meu corpo. Eu estou na merda do quarto do Luke.

Levanto-me e percebo que estou com uma dor de cabeça horrível. Porra.

Vou até á porta e abro-a devagar colocando a minha cabeça pela pequena ranhura. O corredor está cheio de copos e garrafas de cerveja espalhadas pelo chão.

Nenhum sinal de corpos. Estamos bem fam.

Saiu do meu "esconderijo" e começo a caminhar em bicos de pes até ás escadas observando tudo ao meu redor. As paredes estavao impecavelmente brancas e os quadros dourados perfeitamente direitos.

Os meus pés faziam barulho nas tacas de madeira das escadas á medida que eu ia descendo devagar.

Quando cheguei ao andar de baixo o ambiente era exatamente o mesmo apesar de estar um pouco mais sujo de fitas e peças de roupa.

O barulho de água a correr faz-me dar um salto com o susto. Percebo que vem da cozinha e vou até lá. Á medida que me ia aproximando via o corpo dele apoiado na bancada.

Ele estava sem camisola e com o cabelo despenteado. Algo na minha barriga volta a apertar-se e eu passo lá a mão.

Ele virou-se devagar e eu abaixei-me rapidamente do outro lado da bancada.

Ouvia-o a beber água o que me deu vontade de beber.

Boa Phoebe, e agora como é que vais sair daqui?

Quando ele se voltou a virar eu levantei-me.

-Bom dia.

-PORRA!- ele dá um mini salto deixando o copo cair no chão e se espelhaçar vidros por todo o lado. A sua mão vai até ao peito e eu riu-me.

-Desculpa. Não te queria assustar.

-Hm... não faz mal. Dormiste bem?- o Luke parecia estar preocupado com algo e eu nao percebia o porque.

-Sim... E tu?

-Sim... Quer dizer, muito bem. Foi uma das melhores noites.- ele atrapalhou-se a falar e eu ficava cada vez mais confusa.

-O que se passa?

-Ainda estás aqui...

-Oh eu vou-me já embora.- a sério otário? Estás mesmo a mandar-me embora?

-NÃO! N-não vás.

-Luke o que é que se passa?

-Tu não te lembras pois não...- o seu olhar caiu no chão e eu ponho-me a pensar no que ele quer dizer.

-Não me lembro do que?

-Da nossa noite.- claro que me lembro estúpido.

-Da festa? Sim, lembro. Por falar nisso tenho de ir ter com a Faith. Aquele cabrão vai ver.

-Não estava a falar disso... Estava a falar de nós. Da nossa noite.- é claro que eu sei do que estás a falar. Nós fudemos.

-Eu só me lembro de desatares aos socos ao Ashton. Obrigada por teres dado uma lição aquele porco. Depois disso acho que adormeci.

Ugh.

-Pois, sim claro. Só aconteceu isso.

-Queres ajuda para limpar a casa?

-Não não é preciso.

-Tens a certeza?

-Sim...- ele volta a olhar desta vez para o chão e eu suspiro.

-Então eu vou andando.- viro-me e mal dou um passo o meu braço é puxado pelo dele. Com o impulso o meu corpo é projetado para cima do dele ficando os nossos torsos junto um do outro.

-Não... Fica.- ele coloca a boca a milimetros da minha e involuntariamente fico a olhar para os seus lábios rosados entreabertos.

-L-Luke... Eu vou indo...- agora sou eu que o digo baixinho. A tensão no meu corpo tornava-se evidente.

-Já disse que não.- a boca dele embate na minha com demasiada força e os nossos lábios provam-se um ao outro esfomeados. Aperto a sua cara nas minhas mãos puxando a sua boca mais para a minha e ele embate as nossas intimidades uma na outra. A minha lingua explorava cada canto da boca dele tal como a dele.

O Luke sugou a minha língua com a boca dele e sentia-me a ficar demasiado quente.

As mãos dele foram até borda da camisa e entraram por dentro dela até ao meu rabo. Os dedos dele pressionaram as minhas nádegas e eu gemi.

-Tu és tão fodidamente sexy.

-Tu és tão fodidamente estúpido.

O membro dele tornava-se cada vez mais rijo contra a minha barriga e eu sorria.

Parei o nosso beijo quando mordi o lábio dele. Ele olhava para mim suplicando por mais.

-Agora que já matei a minha sede vou-me vestir. - levo a minha boca até ao maxilar dele perto do ouvido e sugo lá deixando a minha língua participar.

-Ahh...- ele geme ao meu ouvido e eu juro que as minhas cuecas estavão totalmente molhadas.

-Boa sorte a limpar isto.- viro-me e começo a caminhar de novo até ás escadas. Levo as minhas mãos até aos botoes da camisa e desaperto-os deixando o tecido escorregar pelo meu corpo ficando nua antes de desaparecer do campo de visão dele.

Sorry not sorry.