Capítulo 20

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                  Aurora

      Saio do quarto de Alexa, me dirijo ao meu quarto e ao chegar vejo um papel jogado no chão, tipo um bilhete.
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De: Victor.
Para: Aurora.

Me encontre no jardim em cinco minutos.
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Por quê ele me chamou? E a essa hora?

Saio da entrada do quarto, desço as escadas andando nas pontas dos pés para não acordar as pessoas presentes na mansão. E caminho normalmente ao chegar no jardim, olho para todos lados procurando por Victor, mas não o vejo.

Me encosto na parede e dou um longo suspiro, mas do nada alguém me puxa pelo braço, tento identificar a pessoa que me puxou e embora estando escuro, constato ser Victor.

- Por quê você me chamou? - sussurro incomodada com o frio que está fazendo.

- Preciso falar com você.

- Sobre?

- Me siga. - parece que essa  sua frase preferida.

- Está bem. - lá vamos nós de novo.

Ele aperta no interruptor presente na parede e uma luz florescente acende. Ele anda até um coreto que se encontra no meio do jardim, e o sigo. Ao chegarmos lá sentámos num banco de madeira rústico.

- Por quê estamos aqui?

- Eu quero te conhecer melhor e quero que você me conheça melhor.

- Hum... O que você quer saber? - cruzei os braços o encarando seriamente.

- A coisa não funciona bem assim.

- O que quer dizer? - ele se levanta e pega uma caixa preta fechada por um enorme laço azul royal.

- O que tem aí dentro? - questiono me concentrando em suas próximas ações.

- Você é muito curiosa, minha rainha... - sorrir fazendo minhas bochechas coraram ao ver seu pequeno gesto. - ...é um jogo. - concluí em um tom sério. Ele se senta novamente no banco, ao meu lado e coloca a caixa entre nós. - O jogo é o seguinte, dentro da caixa à cinquenta cartões contendo perguntas. Eu sou o único que as faz. Em uma pergunta haverá duas respostas, primeiro a minha e depois a sua. O objetivo é como eu disse, para nós conhecer melhor. Então você topa jogar, rainha?

- Sim, eu topo, meu rei. - sorrimos um pouco mais alto do que deveríamos. - Mas antes... tenho uma pergunta a fazer.

- Continue.

- Por quê temos que jogar esse jogo?

- Meu pai, Christian inventou o jogo, quando ele começou a namorar minha mãe, Charlotte, eles jogaram esse jogo. Na minha época de  adolescente eu disse para Christian que jogaria este jogo com a pessoa da minha vida. E essa pessoa é você.

- Como você tem certeza que sou a pessoa da sua vida? - um sorriso brincou em seus lábios por eu ter fugido do meu limite de questionamentos.

- Porque eu já tentei jogar ele antes e você foi a única que não rejeitou. - acaricia minha bochecha com o polegar, a sinto esquentar e provavelmente adquirir um tom avermelhado, logo sinto nossos lábios se unirem em um beijo cálido.

Nos afastamos depois de um tempo para recuperarmos o fôlego.

- Então vamos começar. - Victor avisa pegando um cartãozinho preto.

- Cor favorita?

- Azul.

- É a minha também. - ele sorri e pega mais um cartãozinho.

- Sobremesa preferida?

- Brigadeiro.

- Sorvete.

Lembro de todos os sabores de sorvete que já tomei. Ele pega outro cartão e prossegue:

- Sobrenome?

- Del Valle.

- Montesco.

- Idade?

- 26.

- 20.

- Animal preferido?

- Cachorro. - Falamos juntos e rimos em seguida.

- Número favorito?

- Um.

- Três.

- Comida predileta?

- Batata frita.

- Feijoada.

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Após muitas perguntas, voltámos para mansão, estava muito cansada, fui direto para o meu quarto, tomei banho e troquei de roupa, quando vi minha cama me joguei nela. Acabei caindo no sono na mesma hora, lembrando do jogo de perguntas, que por sinal foi muito divertido.

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#💋💋💋💋💋💋pravocês

Aurora I Onde histórias criam vida. Descubra agora