Aurora I

Capítulo 13 - Parte I

                   Victor

   Finalmente este dia chegou o meu aniversário, hoje completo 26 anos.

Acordo cedo para trabalhar como sempre, visto um terno preto, uma gravata azul
- minha favorita -, meias e um par de sapatos pretos. Na sala de jantar, tomo café da manhã, depois passo no quarto de Alexa para ver como ela está e saio para trabalhar.

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São cinco horas e quarenta e cinco minutos da tarde, estou me preparando para sair da empresa. Aline me avisa que Alexa está na empresa, autorizo sua entrada. Com certeza Aurora veio com ela. Alexa entra vestida com um vestido preto com Larisse que está de vestido rosa, mas não vejo Aurora, o que me causa um pouco de revolta, ela devia está com Alexa.

Mas onde ela está?

- Oi, tio. - Alexa cumprimenta sorridente.

- Oi, Alexa. O que está fazendo aqui? - meu tom se eleva.

- Eu só passei aqui para... Ér... Para ver como estão as coisas. - gagueja provocando minha desconfiança, que aquela pré-adolescente está aprontando algo. 

- Onde está Aurora, ela devia está com você? - indago  curioso e meio alterado.

- Ela está muito ocupada.

Ocupada! Como ocupada?

Levanto-me da cadeira, deixando transparecer minha raiva, levando as mãos ao terno a fim de unir um dos botões à sua casa.

- Calma, tio... Victor. - tenta acalmar-me dando passos em minha direção. Larisse nos olha.

- O que ela está fazendo que a deixa ocupada? - questiono tentando manter a calma.

- Ela está... Ai, ai, ai... - Ao responder minha pergunta Alexa começa a reclamar, colocando a mão na barriga.

- Você está bem? - pergunto  preocupado.

- Não. - responde caindo no chão parecendo desmaiada.

Larisse suponhe:

- Senhor, vamos levá-la ao hospital.

Aline chega em minha sala e avisa:

- Senhor... O que está acontecendo?

- Aline, Alexa está muito mal.
Pode ir para casa. Vou levá-la para hospital. Me ajude Larisse. - Falo, tentando controlar meu despero.

Aline vai embora. Larisse, eu e Alexa saímos da Del Valle Enterprises e vamos em direção ao meu carro. Dirijo até o hospital que fica a cinco minutos daqui. Ao chegar no hospital, Alexa é consultada pelo médico, faz um exame de sangue e no final das contas ela estava bem. Faltava dez minutos para as sete da noite.

O celular de Alexa toca, ela atende, um minuto depois, ao término da ligação, diz desesperada:

- Aurora, está passando muito mal, tio, muito mal. Andréa disse que ela está em casa, inconsciente.

Ao ouvir o dito, me desespero completamente.

- Então vamos trazê-la para o hospital. - tento soar calmo, porém não consigo o feito.

Saímos do hospital o mais rápido possível, chegamos em casa, era sete horas em ponto da noite, estava tudo calmo em casa.

Por quê tudo isso tinha que acontecer, justamente hoje, no dia do meu aniversário?

Estaciono meu carro e em seguida saio do mesmo, caminho em direção a casa, mas Alexa interfere.

- Tio, Aurora está lá. - diz, apontando para o espaço de eventos.