Aurora I

Capítulo 25

                  Aurora

       A porta de dos um quarto se abre, sou puxada para dentro, tento ver quem me puxou e vejo Victor, vestido com uma camisa de mangas curtas e uma calça moletom, seus músculos estão á mostra.

- O que faz acordada a essa hora? - Victor sussurra com o rosto próximo ao meu. Balanço a cabeça para distanciar os maus pensamentos.

- Eu não conseguia dormir. Então fui na cozinha comer algo. Na volta acabei tropeçando em alguma coisa... - ele ponhe a mão na minha boca.

Percebemos que alguém está andando no corredor. Segundos se passam. Quando não escutamos mais nada. Victor diz fitando meu rosto:

- Você está linda.

- Obrigada! - escapa da minha boca, mostro um sorriso e ele faz o mesmo.

Ele levanta e estende a mão, já que estavamos no chão. Pego sua mão, assim ele me ajuda a levantar.

- Obrigada!

- Disponha... Durma aqui. - diz rapidamente.

Acho que eu não ouvi bem, ele disse durma aqui.

- O quê?

- Durma aqui.

- Ahm... Tá.

Bocejo.

- Está com sono agora?

- Acho que sim. - falo meio sonolenta.

Ele caminha até a cama, deita e faz um gesto para que eu me deite também. Me aproximo da mesma e me deito. Ele vira o rosto ao encontro do meu.

- Adivinha quem é o padrinho de casamento da Gabriela?

- Você.

- E a madrinha?

- Não consigo pensar em ninguém.

- Você.

- Eu?! Gabi não me falou que seria a madrinha.

- Alexander que me contou.

- Hum.

Me aproximo dele, o mesmo passa as mãos no meu cabelo, conversamos um pouco e acabamos caindo no sono.

               ~~~~~·~~~~~
                    Alexa

Acordo com o batuque na porta.

- Princesa?

É Aurora me chamando. Me lembro de Karen, é hoje que ela vai colocar o plano dela em prática e eu não vou deixar, não mesmo. Ela vai ferir muito a Aurora e o meu tio também. Aurora entra no quarto com um semblante de alegria.

- Acorda, Ale.

- Ale? - repito sonoleta.

- Sim.

- Tá. Me chame assim.

Ela confirma com a cabeça.
Tomo banho, visto uma calça jeans e uma blusa de alças finas roxa. Tomo café com Aurora que deixou para tomar café só quando eu acordasse e fomos para o notebook falar com a mamãe, ela é a única pessoa que eu não chamo pelo nome na minha mente, eu a admiro e a respeito muito, mesmo longe de mim.

- Oi filha, Aurora. - faz um coração com as mãos.

- Oi mãe. - retribou o gesto.

- Oi Sarah. - Aurora sorri, como nunca antes  mostrando uma alegria daquelas.