Aurora I

Capítulo 28

                  Aurora

        Após dá minha resposta, ele sorri; estendo a mão aberta, ele pega um dos aneis, coloca no meu dedo, entrega o outro para mim e o coloco no seu dedo. Victor levanta e faço o mesmo, entrelaço minhas mãos atrás da sua nuca e o beijo, sinto ele entrelaçar suas mãos em minha cintura.

- Vem, temos que ir para sala de estar. - ele sussurra no meu ouvido.

Tiro minhas mãos de trás do seu pescoço; ele pega a garrafa de champanhe, pego em sua mão e fomos para sala de estar.

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                   Alexa

Quando ouço a resposta de Aurora sobre o pedido de casamento, vibro de alegria, me escondo atrás da porta da cozinha e observo os dois se beijando. Eles parecem bem felizes. Vejo que eles estam vindo em direção a cozinha, corro o mais rápido possível para a sala, esperando a reação de Aurora.

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                   Aurora

Ao chegarmos na sala vejo todo mundo.

Christian, Charlotte, Alexander, Gabriela, Sarah, Daniel e Alexa sentados no sofá. No outro sofá que colocaram a uma semana, estavam Erick, melhor amigo de Victor e noivo da minha amiga, Aline, Fernando, Claire e Alessandra.

- Ual, que... surpresa. - falo muito feliz por ver todos aqui.

- Pela sua cara, ela aceitou não é cara? - diz Erick.

- Sim. - Victor responde com um sorriso enorme.

- Muito bom, já marcaram a data do casamento? Quantos netinhos eu vou ter? - pergunta Charlotte.

- Calma mãe, acabei de pedi-la e a senhora já fala em netos. E não marcámos a data ainda. - diz Victor parecendo meio assustado.

- Você está linda, Aurora.

- Obrigada, Sarah. - ela sorri.

- Parabéns, vocês merecem. Que tal brindarmos esse momento? - suponhe Aline segurando uma taça.

- Sim. - todos dizem e incluse eu em coro.

Todos pegam uma taça, menos Gabriela, que está grávida e Alexa, por ser menor. Victor pega a garrafa de champanhe e saca a rolha fora, colocámos a bebida nas taças, brindamos e tomamos.

- Ótimo. Agora para fechar, vocês devem se beijar. - Gabriela quase grita.

Victor me agarra pela cintura e me beija. Todos batem palmas. Nos separamos. Eu e Victor passámos o restante da noite conversando com as nossas famílias.

Às dez da noite, Charlotte, Christian, Erick, Aline, Claire, Fernando e Daniel foram embora para suas casas. Alexander e Gabriela foram para o quarto, Sarah colocou Alexa para dormir e saiu com Daniel. Tomara que eles dois voltem.

- Eu vou dormir. Boa noite.

Subo as escadas, vou para o meu quarto visto meu pijama e escuto batuques na porta.

Abro a e observo Victor, o encaro por alguns segundos, até ele dizer:

- Durma comigo.

- Tá. - respondo meio insegura.

Essa é a segunda vez que vou dormir com ele. O mesmo me pega pelos braços, me leva até o quarto, me deita na cama e me beija.

- É melhor você se trocar. - falo.

Ele se afasta e vai para o banheiro. Respiro profundamente para recuperar o fôlego. Mas sinto um aperto muito grande, muito maior do que da última vez que o senti, que foi quando Pedro tentou me sequestrar pela última vez, foi um pressentimento. Ponho a mão sobre o peito e fico cabisbaixa. Suspiro, inspiro e expiro.

- Você está bem?

- Sim.

- Hum... Vai sair amanhã de manhã?

- Eu não sei, acho que vou. Por quê? - levanto a cabeça.

- Quero passar mais tempo com você. - ele acaricia meu rosto.

- Me leva para o seu lugar favorito. - suponho pensativa.

- Está bem! Vamos dormir.

- É.

- Está havendo alguma coisa com você, me conte?

- Eu tive um pressentimento.
- De quê?

- Não sei, como se algo ruim fosse acontecer, como uma tragédia.

- Não vamos falar mais nisso.
- deita-se na cama.

- Eu te amo. - diz fitando meu rosto.

- Eu também te amo. - digo fitando seu rosto.

- Amo seu cabelo. - ele acaricia meu rosto novamente e me beija.

Conversamos um pouco mais e acabo dormindo com a cabeça sobre seu peito.

Acordo me espreguiçando, olho para o lado e vejo Victor com uma bandeja com uma xícara de café, um sanduíche, dois guardanapos em forma de triângulo e pequeno jarro azul com uma rosa ao lado.

- Bom dia, trouxe seu café. -  diz parecendo muito contente.

- Hum... Obrigada! - minha voz parece sonolenta.

Me sento na cama, Victor me entrega a bandeja e senta ao meu lado.

- Disponha.

Mordo um pedaço do sanduiche e logo tomo um gole do meu café.

- Hummm... Não foi Andréa que fez esse café da manhã. Victor foi você que fez?

Ele me beija.

- O que você acha? - fala se separando do meu rosto.

- Você não é ruim nessa parte da culinária. - bocejo o vendo rir.

- Está com sono?

- Não.

Termino meu café da manhã, vou para o meu quarto e me visto.

- Aurora tem uma... - ouço a voz de Andréa.

- Deixa comigo Andréa. - Alexa interrompe.

Saio do quarto e vejo Andréa descendo as escadas e Alexa me olhando quase com olhos arregalados.

- Andréa queria falar comigo Alexa?

- Ah, é ela queria te avisar  que tem uma coisa lá fora e era para você ir. Vai lá.

- Como assim?

- Vai lá e você vai ver.

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                   Alexa

Esse papel que estou segurando na mão com certeza é ou melhor faz parte do plano de Karen. Aurora desce pelas escadas.

E agora tenho que escrever algo. Abro a porta do quarto, pego uma folha que estava na cama, um lápis e escrevo algo e jogo o papel das barras de seguranças até o chão da sala. Passo a mão pelo cabelo como se o colocasse de lado, só dando uma baixada no cabelo. Aurora volta para sala e pega o papel que eu joguei.

Pronto o plano da Karen foi para espaço. Pego o papel e o leio, é dá Karen e a Aurora iria sim ir até ela. Sem querer jogo o papel no chão ao vê-la na escada.

Ela se aproxima de mim. Pergunto o que era e ela responde:

- Um poema.

- Acho que foi Victor. - comento.

- Pode ser. Vamos brincar no jardim.

- Bicicleta. Quem chegar primeiro é a mulher do padeiro?

- Padre. Você quis dizer?

- É melhor você correr. Tá?

- Tá.

Descemos as escadas e corremos para o jardim.