Capítulo 12- Rabiscos

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  Ooooooi amooores!

Não vou demorar aqui, Vou só explicar brevemente a imagem.
Esse desenho é da incrível Roogomes, e eu amo as coisas que ela desenha e vou usar de base, ou seja se lembram que a Regina desenha? Então... vocês vão entender no final do cap... VAMOS LÁ

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"Seja meu céu no meio desse inferno."---Helena Ferreira

-Eu estou enlouquecendo. -Gritou a morena.

-É bom que esteja morrendo para me ligar as 6:30 da manhã, Regina!

Fazia uma semana que Regina havia se perdido na floresta, uma semana que havia beijado Robin, e uma semana que se recusava a sair de casa. Seu interior não sabia lidar com toda a confusão de sentimento que a invadia, e a reclusão se tornou uma opção plausível naquele momento.

-É pior do que estar morrendo. -Suspirou alto. -Eu não sei o que fazer...

-Comece me explicando direito porque você acha que esta enlouquecendo, e me convença de não ir na sua casa te bater por estar me acordando.

-É muito pior do que vocês disseram que seria, eu não consigo raciocinar. -sua cabeça caiu para trás e ela fitou o teto. -Eu sonho com ele, eu sinto o cheiro dele, eu não consigo mais me concentrar nos meus livros porque...

-Porque lembra que ele adora te observar lendo. -completou do outro lado da linha. -Que tipos de sonho você anda tendo? -O tom malicioso se fizera presente e Regina revirou os olhos.

-Nada do que sua mente suja está pensando. -Riu dos possíveis pensamentos da irmã.

-Duvido! Eu estou pacientemente de madrugada te ouvindo falar sobre sua ah como posso dizer? Loucura amorosa, o mínimo que eu tenho direito de saber, é isso...

-Zelena eu estou enlouquecendo e você não está me levando a serio. -A ruiva riu. -Não tem graça.

-O que você quer que eu diga Sis? Faz uma semana que você não vê ele, isso só tende a piorar. -Ambas suspiraram, e Regina fechou os olhos.

-Se eu não visse aquela maldita tatuagem seria diferente? -Zelena gargalhou, e negou com a cabeça.

-Não. -Os olhos da morena se abriram com a resposta inesperada. -Porque é isso que significa estar apaixonado.

-Ei eu nã...-E o ligação caiu, antes que a morena pudesse completar. -Apaixonada, droga. Eu não estou apaixonada.

As horas seguintes pareciam dias, Regina não conseguiu pregar o olho depois de Zelena ter desligado em sua cara. O teto parecia bem interessante, de tanto que ela o fitava. Sua mente vagava pelos últimos acontecimentos e definitivamente Zelena não tinha sido uma boa opção, talvez devesse conversar com alguém um pouco mais sensato.

E em menos de trinta minutos, seu corpo atravessou a porta de entrada e seguiu em direção a seu carro. Cora e Henry seguiram a filha com o olhar e voltaram a suas xicara de café.

-Regina não me parece bem. -Comentou a Sra.Mills.

-Você acha? -Perguntou irônico. -Isso é culpa sua e de Zelena, que ficam enfiando coisas na cabeça dela. -Cora semi cerrou os olhos e encarou o marido incrédula.

-Desculpe dar um pouco de esperança para nossa filha. -revirou os olhos. -E por faze-la acreditar que ainda é tão incrível como era antes. -O sarcasmos das mulheres daquela família eram gritantes, e o homem não se cansava de se surpreender. -Com licença eu tenho coisas a tratar.

-Que coisas? Nossa casa fica pronta em dois dias. -A mulher pegou sua bolsa e respirou fundo. -O que você está aprontando Cora?

-Estou fazendo o que muitos já deveriam ter feito há dois anos, com licença.

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