Capítulo 15- Completamente sua

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Esse capitulo foi muito complicado pra mim. Sexta feira passada eu conclui ele mas estava em primeira pessoa, como em pretendia que fosse, mas ficou muito ruim. Então eu precisei reescreve-lo... Mas enfim consegui terminar, continua muito ruim, pq fazia anos que eu não escrevia algo parecido, então me desculpem por isso... 

Me perdoem também qualquer erro, mas eu só reli uma vez e bem mais ou menos pq eu já não aguentava reler tudo esse cap, então qualquer erro eu vou arrumar em breve. <3 

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"Eu, que era majestade Me ajoelhei diante dele E pedi sem rodeios: me dá tudo que tenho direito!" --- Helena Ferreira

-Uma vez eu te disse que não iria embora como John foi...

Flash Back semanas antes...

-Estamos condenados ao esquecimento, ninguém vivera eternamente na memoria de ninguém. - Sua convicção era grande, só saiam certezas de seus lábios, mesmo que concordasse minimamente com Robin, ainda assim ninguém merecia saber que o relógio estava marcando suas ultimas horas.- Você escolheria amá-la mesmo sabendo que o fim estava próximo? John escolheu ir, e ele a amava.

-Mas Lydia ficou, porque a amava.

-Lydia era sua filha, não conta.- revirou os olhos rindo- Você não respondeu minha pergunta.

-Sim, eu ficaria. - a encarou.

-Por que?

-Porque assim como estamos condenados ao esquecimento, também estamos ao fim, e a morte é a única certeza que todos temos. - Sua respiração ficou pesada.- A morte e o amor.

-Ninguém ama ninguém a esse ponto, suas prioridades estão sempre acima da do outro. -Mais uma vez o tom de certeza dominava a voz dela. -Cada um tem que lidar com seu destino, condenar alguém a isso é errado e egoísta. - Suas mãos se fecharam ao redor do livros e sua garganta ficou seca- Você não escolheria ficar, eu também não. O corpo adquire as marcas das batalhas pelas quais passamos e só nos devemos ver isso, não é certo obrigar ninguém a passar pelo mesmo.

Off

-E eu não vou a lugar nenhum. -Sussurrou contra o rosto dela, misturando as respirações aceleradas.

Ele se ajoelhou em sua frente e retirou os poucos fios de cabelo que teimavam em cair sobre o perfeito rosto avermelhado e ainda com resquícios de lagrimas. O coração da morena acelerou ao sentir os dedos dele contra sua pele. Não esperava vê-lo tão cedo, não esperava ouvir sua voz ou sentir seu toque outra vez. Por isso não arriscou fita-lo, se aquele momento fosse algum tipo de ilusão criada pelo resto de esperança que lhe sobrava, usufruiria daquele delírio.

O loiro segurou em seu queixo fazendo com que ela erguesse a cabeça e a calmaria se encontrasse com a tempestade. Azul e castanho em sua forma mais bruta. Mais que olhos se fitando, eram almas se encontrando, um encontro cheio de promessas.

Ele deslizou os dedos pelo rosto dela, como se quisesse, dessa forma, decorar cada imperfeição. Aproximando ainda mais seus rosto, ele encostou a ponta do nariz na bochecha rosada, inspirando todo perfume de maça que ela exalava, um cheiro já tão conhecido, e ainda assim tão apreciado. Os lábios do loiro repousaram no caminho que as lagrimas haviam percorrido, e trilharam pequenos selinhos pelo local até chegar em seus olhos, os quais ela havia fechado com força, se deixando apenas aproveitar aquelas carinho.

Os dedos dele deslizaram pelo pescoço dela e se perderam nas mechas escuras, e com delicadeza aproximou as bocas beijando-a. Um delicado carinho que fez qualquer pensamento coerente sumir da cabeça da morena. Não demorou mais que segundos para as línguas se unirem e uma deliciosa dança começar. Um verdadeiro espetáculo ritmado, com química e excitação na medida certa, como se fossem ensaiadas uma vida inteira, para estrelar aquele numero. Ela se sentia mole, e entregue, mais do que gostaria... mais do que deveria, estar.

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