Capítulo 35 -Despacito

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  Heeeeeeeeeeeeeey babies.
Devido a um numero grande de pedidos e a minha falta de tempo em atualizar a fic... Resolvi dar um presentinho pra vocês...
Espero que gostem.

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O vento batia gelado contra seu rosto, e seu corpo permanecia apoiado na enorme janela do quarto principal. Os cabelos negros dançavam junto a baixa temperatura bagunçando-se mais a cada instante. A respiração pesada e controlada ia e vinha enchendo seus pulmões de ar a deixando mais e mais leve. Eram um pouco mais de 22:45. A luz da lua cheia era a única coisa que iluminava o quarto, e o silencio era ensurdecedor.

Robin e Benjamin ainda não haviam chego do "tal passeio" com Killian, David, Neal e Henry. A casa já havia sido organizada mais de duas vezes e ainda assim o relógio teimava em não passar. Foi então que ela se rendeu a uma velha estante de livro. Seus dedos aos poucos passeavam pelos inúmeros exemplares, sorriu, ela costumava conhecer muito bem cada um deles, mas já fazia anos desde que tivera tempo de sentar e ler qualquer um daqueles livros da sinopse ao epilogo.

Ali, horas depois de se render à nostalgia, perdida em pensamentos, sentimentos e um excesso de tempo livre, que não costumava ter, Regina, fechou o velho exemplar de "Para Sempre Alice" se desencostou da janela e caminhando lentamente até o criado mudo onde depositará o livro.

Havia sido um longo dia, mas mesmo recheado de calmaria o velho cansaço sempre se fazia presente.

Seus olhos se fecharam e delicadamente ela descia os dedos pelos botões da blusa social que vestia. Com facilidade o primeiro botão foi aberto, fazendo com que seus dedos escorregassem para o segundo e seguissem para o tercei...

-Eu faço isso muito melhor. -Seu coração acelerou ao sentir a respiração perigosamente perto e a voz invadir seus ouvidos. -Deixe-me terminar.

-Eu não ouvi vocês chegando... -sussurrou.

Lentamente seus dedos tomaram o lugar dos delas e foi se ajoelhando, depositando seus lábios em toda pele exposta abrindo o restante dos botões. Robin a tocava sem pressa, ele já conhecia o caminho, cada pequena pinta já havia sido decorada há muito tempo, mas ainda assim era indescritível explorar cada curva.

A camisa, vermelha, voou longe.

Seus dedos continuaram descendo até alcançarem a barra da calça e um longo arrepio percorreu seu corpo quando as pontas dos dedos dele tocaram-na abaixo do ventre. A peça foi deslizando por suas pernas e sem perder tempo se encontrava em qualquer uma das quatro paredes.

Seu olhar subiu pelo corpo da morena e a encontrou mordendo os lábios com os olhos tão negros quanto aquela noite. Um sorriso malicioso dançava em sua boca, e a fria noite em StoryBrooke se tornara quente, perigosa e deliciosamente quente.

Robin se colocou de pé e a virou de costas para sí.

O silêncio era envolvente, as respirações aceleradas dominavam o ambiente e a vontade de enlouquecer gritante.

Suas mãos subiam pelos braços arrepiando os pequenos pelinhos daquela região. O coração acelerava junto com a expectativa ao senti-lo descer as alças do seu sutiã. Seus dentes se fecharam sobre os lábios com força e suas pernas ficaram bambas ao sentir os lábios dele se fincarem em seu pescoço...

Aquela graça deixaria marcas... ele não se importava, ela menos ainda.

Seus olhos se fecharam e o fecho do sutiã foi aberto.

-Você é linda. -Um sorriso brotou em seus lábios e ela virou em sua direção o beijando, beijou-lhe os lábios e a alma. Beijou-lhe com a mesma intensidade de sempre. Ele tinha gosto de vida, de salvação, de pecado e prazer. As línguas não demoraram a se encontrar enquanto seus rostos investiam um contra o outro a procura de mais contatos. Os braços a enlaçaram pela cintura e ainda com os lábios colados andaram em direção a enorme cama de casal. O ar foi se tornando necessário e eles se afastaram meio centímetro. Robin apoiou seu joelho no colchão, por entre as pernas dela, sua mão subiu para o meio das costas nua, lhe dando apoio, e no segundo seguinte o corpo da mulher se chocava com a cama, os cabelos negros se espalhavam pelos lençóis e o mesmo sorriso dominava-lhe a face dando-lhe a mais privilegiada das visões.

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