Capítulo 35- Mais uma criatura atordoada pelo tempo

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  Ola meus xuxus
Cara faz tem, eu sei.... Eu prometi que voltava antes e eu até poderia ter voltado, mas esse capitulo me intriga e me confunde... Vamos conversar mais sobre ele e sobre os últimos acontecimentos.
Espero que gostem ♥♥♥
Titulo inspirado em "Mais uma criatura atordoada pelo amor."

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  –Regina, Regina? -As batidas na porta se tornavam mais altas, mas nenhuma reposta vinha do interior da casa. A mulher de cabelos ruivos adentrou a enorme mansão, batendo a porta em seguida. O lugar parecia ainda mais silencioso do lado de dentro e a pergunta ecoava por todos os andares. –Regina! -gritou. –Tem alguém em casa?

-Os saltos se chocavam com os degraus da escada e Cora subia rapidamente para o segundo andar. Já se passavam dás 13:30 e além de não comparecer ao almoço que haviam combinado, Regina, também não atendia o telefone ou estava em qualquer um dos lugares ao qual Cora a havia procurado.

Um choro de bebê lhe chamou a atenção e a voz tão conhecida da filha mais nova tomou conta do ambiente. Seu coração então se acalmou. Diminuindo os passos apressados, ela, seguiu em direção ao quarto do menino abrindo lentamente a porta.

–Filha? -A morena, que parecia tão desesperada quanto a criança, virou em direção à porta e sorriu ao ver a mãe. –O que aconteceu Re?

–O Ben caiu da escada, tropeçou nos últimos dois degraus e a testa dele está sangrando. -Os olhos claros foram se arregalando e a mais velha se aproximou do neto. –Robin está vindo para cá vamos levá-lo ao hospital no Maine.

–E porque não o daqui?

–A pediatria está em reforma e está tudo uma confusão no hospital. –O choro ia diminuindo e Benjamin apresentava os primeiros sinais de sono, e a preocupação aumentava em ambas as mulheres.

–Eu estou de carro, não vamos esperar o Robin. Você já organizou tudo que precisa levar? -Regina confirmou com a cabeça, e sem esperar uma resposta da filha, Cora a apressou pegando as coisas do menino.

O dia, que havia amanhecido ensolarado, aos poucos ia se fechando. A estrada de StoryBrooke ao Maine parecia sem fim. E as nuvens negras iam dominando o céu e o caminho que elas seguiam, garantindo as chances de chuva naquela tarde.

Minutos mais tarde a enorme placa de "Bem-Vindos" já era visível. E o cinza dos prédios e das casas substituía o verde da estrada.

Cora estacionou em frente ao grande hospital central, e Regina correu com o menino nos braços gritando por ajuda. O sangramento havia parado, mas o corte parecia mais profundo do que ela imaginará e para piorar a situação Ben havia se rendido ao sono no meio da estrada.

Regina odiava hospitais, aquelas velhas paredes brancas nunca vinham recheadas de boas notícias. Era como um velho carma que carregava nas costas, e era ainda pior quando a vida em jogo não era a sua.

A médica de longos cabelos loiros retirou o menino de seus braços e com a ajuda de enfermeiros prestou os primeiros socorros a criança

–O que aconteceu? -A pergunta se perdia no meio daquele monte de gente que aos poucos iam se tornando apenas um borrão.

–Ele caiu da escada. -A voz de Cora sobressaia as demais, e a morena permanecia calada, escorada na parede mais próxima tentando achar um apoio.

–Regina? -Seus olhos se fecharam e ela respirou fundo. –Regina?!

–Oi...

–Você está se sentindo bem?

–Sim... só a minha pressão que caiu mas... Cadê o Benjamin? -Cora a puxou em sua direção levando-a até a cadeira mais próxima.

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