Finalmente chegou a hora de ir buscar a Mel, de madrugada por volta das 2h00 da manhã Josh apareceu no meu quarto como havíamos combinado, eu e Amanda já estávamos prontas para ir. — Temos que estar aqui antes do amanhecer. Josh falou assim que entrou no quarto. — Vamos estar, e Melanie vai estar conosco. Respondi. Josh apenas sorriu. — Vamos. Seguimos Josh até o ginásio onde Ethan estava nos esperando. — E agora Josh? - Josh nos olhou, ele estava com duas bolsas grandes. — Não vai ser nada fácil invadir a CA e resgatar a Mel. Vamos ter que trabalhar juntos e cuidar de todos os detalhes. — Você tem um plano? Josh sorriu. — Claro que eu tenho um plano Lilly. — Então conta logo. Ethan falou impaciente. — Meu amigo de Nova York, que tem um jatinho vai vir nos buscar e nos levar para próximo a central da CA. O plano é o seguinte, o Willian vai ficar em uma van nos passando as coordenadas das câmeras pelo ponto que cada um de nós vamos ter, vamos nos vestir de seguranças para entrarmos lá sem chamar a atenção. Pelas câmeras vamos encontrar onde Mel está pressa e tira-la de lá, André que é o dono do jatinho vai estar nos esperando em um terreno próximo que está abandonado, caso a gente precise fugir o mais rápido possível. Não usem os seus poderes em nenhuma circunstância! — E como vamos nos defender? Ethan perguntou. — Eu fiz armas a laser que não emitem som para todos nós. Se usarem os seus poderes dentro da CA eles vão saber que estamos lá e onde estamos, a central toda é equipada por um dispositivo que rastreia poderes, se vocês usarem não teremos mais como sair de lá entenderam? — Sim Josh. Já entendemos. Nada de poderes. Ethan ironizou. — Está na hora, vamos! — Como vamos sair do CTJ? Eu perguntei á Josh. Ele me olhou surpreso. —Por favor, diz que você tem um plano. Amanda falou apavorada. — Eu foquei tanto em invadir a CA, que esqueci que aqui também estamos cercados. Josh disse olhando para baixo. Ele sempre fazia isso quando estava envergonhado ou atrapalhado. — Eu tenho um plano. Falei. — Qual? Ethan perguntou impaciente. — Eu conheço uma passagem para secreta para chegar à sala do meu pai, por lá tem uma saída que não passa por onde estão os seguranças que ninguém sabe apenas eu, meu pai e a Mel. Ele provavelmente estará lá, eu o tiro de lá e vocês passam. — Mas e você? Josh perguntou. — Eu vou tentar dispensar ele e ir atrás de vocês, mas se eu não chegar em vinte minutos vocês vão sem mim e tragam a Melanie de volta. — Mas Lilly... — Sem mais Josh. Promete que vai trazê-la de volta? — Eu prometo! Ele disse segurando a minha mão.
Fomos para a biblioteca onde eu lembrava que havia a passagem secreta para a sala do meu pai, depois de testar quase todos os livros daquela última prateleira finalmente encontramos o livro certo e chegamos ao túnel. — Quanto tempo Josh? — Pouco. Ele limitou-se a responder. Chegamos à última porta. — Eu vou entrar, esperem o momento certo e entrem. — Ok. Ethan respondeu por todos.
Entrei na sala e meu pai estava sentado em sua mesa concentrado em alguns papeis. — Oi pai. Ele pareceu assustado. — Lilly? O que está fazendo aqui? — Eu vim te ver. Eu disse sorrindo. —Porque veio por aí? Esses túneis são perigosos. Ele se levantou e me abraçou. Eu fiquei em silêncio, o abraço dele era bom e me deixava mais calma. — Você nunca me colocou para dormir, sempre quis saber como era ser colocada para dormir por meus pais, mesmo já sendo uma adolescente. Eu finalmente disse. — Eu sempre quis ser o pai que você merecia querida. Ele intensificou o abraço. — Me coloca para dormir pai. — É claro. Soltei-me do meu pai e fui até a porta da frente do seu escritório. — Vamos? Virei para ele. Ele assentiu. Fomos caminhando pelos corredores do CTJ até chegarmos ao meu quarto, eu só conseguia pensar se meus amigos conseguiram passar pela porta, se conseguiram sair dos portões do CTJ. Agora é a minha vez, preciso dar um jeito de alcança-los. — Chegamos. Eu falei de repente. Entrei e deitei-me. — Seu quarto é bonito. — Ele é meio sem graça na verdade. Ele sorriu. — Quando você era menor, não ligava para isso. Lembro que Sabrina se esforçava para você gostar de decorar. Eu sorri. — Ela tentava mesmo. Você acompanhou tudo pai? — Tudo. E mesmo assim não fui um pai de verdade. Ele disse sério. — Você o meu pai de verdade. Eu disse e beijei seu rosto. — Eu amo você Lilly, independente das coisas que tive que fazer, tudo que fiz foi para proteger você. — Eu sei pai. Deite-me na cama e meu pai cobriu-me com um edredom. — Bons sonhos. Ele beijou minha testa. — Pai? Chamei. — Oi meu bem. — Chega de trabalho por hoje, vai dormir um pouco. — Diretores de CTJ's não tem esse privilégio. Ele deu um sorriso fraco. — Prometa que ao sair daqui vai dormir um pouco. Por mim pai! — Mas Lilly... — Por mim! Eu sussurrei. — Tudo bem, eu prometo. Eu fechei os olhos. Estava me doendo ter que mentir para ele, mas eu não tinha outra escolha eu tinha que salvar a Mel. Esse momento com meu pai me fez ama-lo e respeita-lo ainda mais, saber que ele se importava comigo me fazia sentir mais aliviada e feliz.
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Descoberta - Saga Os Selecionados - Livro #1 ( EM REVISÃO )
FantasíaLIVRO REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL, LEMBRE-SE PLÁGIO É CRIME! ( EM REVISÃO ) ( EM REVISÃO ) ( EM REVISÃO ) ( EM REVISÃO ) Lilly é uma garota comum de 17 anos, estudante do ensino médio, e pouco conhecida em sua escola. Apesar de não ser conheci...