Descoberta - Saga Os Selecionados - Livro #1 ( EM REVISÃO )

Capítulo XXII - O Atentado

Acordei na manhã seguinte a festa, morrendo de dor de cabeça e dor nos pés, eu não estava acostumada com essas coisas de festas e balada, eu nem lembrava direito o que havia acontecido naquela noite, mas sei que ela foi bem maluca. Eu me diverti bastante, estou adorando essa minha nova fase, os meus novos amigos, estou gostando até do CTJ e ainda tem o meu pai é muito bom saber que o tenho aqui tão perto de mim. Eu estava evoluindo muito no meu treinamento, na verdade todos nós estávamos evoluindo. Josh mudou algumas aulas, ele iria passar mais tempo no laboratório robótico, ele era muito bom fazendo maquinas e essas coisas. Meu pai disse que ele poderia fazer acessórios para auxiliá-lo nos treinamentos de defesa em campo e nos treinamentos de equipe, ele estava muito animado com isso e disse que estava cheio de ideias. Ainda não saia da minha cabeça a pergunta que Mel havia me feito naquela noite, mas preferi ignorar e não tocar nesse assunto com ela era melhor esquecer isso.

Ainda era domingo, e era bom saber que eu não teria que me preocupar com aulas teóricas e treinamentos. Eu estava me acostumando com essa rotina, claro que sentia muita falta da minha tia Sabrina, mas eu não sentia falta nenhuma da minha antiga vida, da escola ou das pessoas que estudavam comigo. Com toda a certeza eu estava melhor aqui nesse centro de treinamento. Se alguém me falasse isso há umas semanas atrás, eu o chamaria de maluco nunca pensei que pudesse gostar daqui, mas eu gostava, esse lugar me deu coisas e pessoas maravilhosas.

Encontrei todos na sala de descanso, menos o Josh, ele ainda estava conhecendo o laboratório. — Oi. Falei para todos. — Oi Lilly. Eles falaram juntos e eu ri. — Que tédio. — Digno de domingo. Mel falou. — Pior é ter que ficar de vela. Amanda disse rindo. —Ei! Mel jogou uma almofada em nela. Estávamos todos rindo. De repente ouvimos um barulho vir do lado de fora da mansão do CTJ. Todos os outros alunos que estavam na sala se assustaram, um alarme soou em todo o ambiente, e a inspetora Ângela apareceu. — Todos para o ginásio, agora! É uma emergência. Todos obedeceram à inspetora, o caminho para o ginásio estava bastante tumultuado e o ginásio estava cheio. Tinha alunos e professores, não se parava de se ouvir barulhos do lado de fora, meu pai chegou gritando: — David! — Sim senhor. O professor falou de imediato. — Coloca um vohst no ginásio, para que ninguém veja os alunos. — O que está acontecendo? Um garoto gritou da multidão. — Uma invasão de pessoas que nunca foram selecionadas apesar de seus dons, eles estão tentando invadir o CTJ. — E o que vamos fazer diretor? Ângela perguntou. — David está nos camuflando aqui por enquanto, mas não vai durar muito tempo. Eu já chamei a CA e disse que é uma emergência. — Brad, teremos que lutar, o vohst não vai aguentar muito tempo. A coordenadora Hailey falou. — Os recrutas da CA já estão lá fora, temos que proteger os alunos a todo custo.

Pode parecer egoísta, mas só conseguia pensar em Scott lá fora e no perigo que ele estava correndo. — Professora Anne, duplica as forças do David para ele aguentar o vohst por mais tempo. Meu pai gritou. A professora balançou a cabeça positivamente. Ela se posicionou ao lado do professor David e colocou uma mão no seu ombro e começou a emergir dela uma luz amarela. — Ângela cadê meu computador? Preciso falar com a CA. A inspetora trouxe um notebook para o meu pai. Eu estava tão assustada que nem percebi que Josh estava do nosso lado, mas com um pouco de distância de mim. — Brad, temos que ajudar lá fora, os recrutas estão pedindo reforços, eu posso ler a mente deles. — E como vamos fazer? — Nós precisamos de bloqueadores, é o primeiro passo para começar uma batalha. Disse o Don. — Impossível, só temos quatro bloqueadores e eles são alunos, é extremamente perigoso. — Eu sei Brad, mas se não fizermos nada vamos todos morrer, o vohst não vai aguentar muito tempo, eu me proponho a lutar. Meu pai ficou pensativo. — Não dá tempo de pensar Brad, vamos montar uma estratégia agora. —Professores. Venham! Hailey ordenou.

— Eu estou apavorada. Disse a Mel. — Calma, nossos professores são os melhores e bem treinados do mundo, vai ficar tudo bem. — Prestem atenção, todos! Meu pai falou. — Estamos no meio de um atentado, todos vocês já foram treinados, mas isso não é brincadeira, a vida de vocês e a nossa está em risco, a CA até agora não deu noticias, então precisamos agir para a nossa própria defesa, temos um plano e é arriscado, mas não tem outro jeito. Por favor, se separem em níveis, o mais rápido possível, Hailey vai explicar como vamos fazer, nem todos vão lutar. — Certo! Todos os bloqueadores aqui na frente. Hailey falou. Amanda e outros quatro meninos se aproximaram da coordenadora. — Vocês terão que ficar lá fora e se concentrarem nos inimigos e assim bloqueares os poderes deles. Podem fazer isso? — Não precisam se preocupar vamos escalar dois alunos para ficarem guardando a segurança de vocês enquanto bloqueiam. Meu pai falou os acalmando. Ele começou a chamar por nome os alunos que ficariam de guarda-costas. —Brad! O professor David gritou. —Eu não estou mais aguentando. — Só mais um pouco, por favor, amigo. Pediu meu pai. Ethan estava entre os que foram chamados para guarda-costas. Ele foi para frente do palco após dar um beijo em Mel. Meu pai escolheu oito alunos, um dominador de raios, outro de ventos, água, gelo, o que soltava espinhos, Ethan que dominava o fogo, a ex de Ethan que também dominava o fogo, um garoto com superforça, e um que soltava raio laser pela mão, meu pai deu uma arma a laser para o que tinha superforça e um escudo. — A vida desses quatro bloqueadores está nas mãos de vocês, não falhem. Meu pai falou sério. — Josh. Ele chamou. Josh se aproximou. — Preciso que fique no terraço junto com o cientista Derek controlando tudo lá de cima e nos informando pelos pontos, pode fazer isso? — Sim senhor. — Só temos você com Tecnopatia e o cientista Derek, vocês terão que dar conta. — O restante de vocês vai atacar enquanto eles bloqueiam, os curandeiros fiquem perto do professor Don, se vocês se ferirem corram para ele certo? Ou me chamem em pensamento. Haylei falou. — Boa sorte meninos. Meu pai disse. O professor David caiu no chão de joelhos, a professora Anne o ajudou a levantar. Todos correram quando vohst foi derrubado. — Você fica trás de mim Lilly. Meu pai falou me puxando pelo braço. — Eu também quero lutar. Protestei. — Lute onde os meus olhos possam ver.

Começaram a atacar o ginásio, só se ouvia gritos, todos saíram da mansão do CTJ, eram barulhos de tiros, cores que voaram de um lado para o outro, gritaria que não acabava mais. Eu estava com medo, até que vi que todos estavam lutando, todos estavam juntos nessa, então deixei o medo de lado e percebi que eu tinha que lutar. Eu tinha um motivo para lutar. Estava mais do que na hora de ser corajosa uma vez na vida, essa era à hora.