Descoberta - Saga Os Selecionados - Livro #1 ( EM REVISÃO )

Capítulo XXXVII - Campeonato de Equipes

Assim que acordamos eu e as meninas fomos direto para a nossa sala de treinamento, já vestidas com o uniforme que Scott tinha nos dado na noite passada, o sol ainda nem havia nascido, Scott falou que o campeonato era cedo porque muitas vezes demoravam horas para acabarem. Encontramos os meninos na porta e nada de Scott. Cerca de cinco minutos depois ele apareceu, e passou na nossa frente abrindo a porta sem falar nada para que pudéssemos entrar, a porta só abria com a digital dele. Após entrarmos Scott nos explicou novamente todas as regras e nos deu uma base do que fazer. — Nunca sintam pena de ninguém, isso vai fazê-los perder. E lembrem-se os olheiros da CA estarão de olho em vocês. Um sinal tocou, Scott disse que aquilo anunciava que o campeonato estava para começar, já era uma tradição para os selecionados que participavam do CTJ. O campeonato aconteceria no laboratório central do CTJ não era o mesmo laboratório em que Josh ficava esse era bem maior, quando chegamos lá tinham varias poltronas uma do lado da outra, cada uma com alguns aparelhos eletrônicos em cima, a frente das poltronas tinha um telão enorme e atrás das poltronas alguns computadores e umas cadeiras, parecia uma bancada. O lugar já estava cheio de selecionados , professores e algumas pessoas desconhecidas. — Bom dia! Temos três técnicos da CA que iram ajudar a controlar vocês enquanto estiverem no simulador, não precisam se preocupar com nada, só em ganhar esse campeonato. Meu pai falava sem parar. Por fim ele apresentou os olheiros da CA, e nos disse que cada poltrona tinha os nossos nomes. Seguimos para as nossas respectivas poltronas e os técnicos começaram a conectar um monte de coisa em nós, por último colocamos uma espécie de capacete prateado que aparentava ser pesado, mas na verdade não parecia pesar mais que algumas gramas. — Os treinadores de vocês estão em outra sala vendo tudo que vocês veem e orientando vocês pelo fone. — Falou ele. — O campeonato começa agora.

De repente tudo começou a sumir, a sala em que estávamos, o telão que estava em nossa frente, tudo foi sumindo aos poucos, então estávamos em um quadrado verde, e em poucos segundos uma cidade começou a se formar. Os carros quebrados começaram a aparecer, uns prédios em ruínas no fundo, e algumas casas destruídas, outras estavam apenas com algumas janelas abertas, jornais e sacolas voaram pela rua, tudo parecia tão real, mas nada era real, era tudo uma mentira, uma mentira igual a minha vida.

Meus amigos estavam do meu lado, ouvi a voz de Scott bradar em meus ouvidos. — Josh, Amanda e Melanie, os aparelhos de auxilio estão no cinto de vocês. —Todos ouviram isso? — Melanie perguntou surpresa. — Sim! — Respondemos juntos. — Todos podem nos ouvir Scott? — Amanda perguntou. — Não, apenas cada treinador pode ouvir a sua equipe. Já falei isso duas vezes Amanda. Agora vão atrás das pedras. — Isso aqui é incrível. Josh disse admirado. — Isso é assustador isso sim. Falei.

Tínhamos começado há alguns minutos, mas já estávamos cansados e com sede, o sol estava extremamente quente, não sabíamos onde começar a procurar as pedras, e não queríamos nos dividir para procurar, entramos em uma casa para descansar, a casa estava rangendo a cada pisada que dávamos, olhamos a geladeira, mas não tinha nada, ficamos sentados por um tempo descansando e pensando onde encontraríamos água. — Bem, deve ter um rio em algum lugar certo? Vi algumas florestas para lá. Falou Josh apontando para uma extremidade da casa. — Poderíamos ir até a represa da cidade. Falou Amanda. — Ou então Josh poderia dar um jeito de ligar a geladeira, usando a energia produzida pela arma de laser, poderíamos esperar alguns minutos e ela iria começar a fazer gelo, e eu derreteria, iríamos ter alguns goles. Foi à vez de Ethan falar. — Não. Comecei. — Isso vai demorar muito, acho que a ideia de procurar um rio é melhor. Olhei para Melanie procurando saber a decisão dela. — Sim, também acho a ideia do rio ótima. — Ótimo! Então vamos procurar um rio, e rezar para que ele não tenha secado e que a água seja potável. Falei já ficando de pé.

Depois que saímos da casa formos caminhando por algumas ruas nos localizando pelas placas, tinha um parque em ruínas ali perto e pelo o que dizia um panfleto tinham rios que passavam por dentro do parque. O engraçado era que nada tinha data. Josh pegou um jornal para ver a data, mas no lugar que deveria ter a data não tinha nada.