Acordei um pouco assustada estava tendo um sonho, um sonho com o Josh. Ele estava preocupado comigo e com a Mel, preocupado como nunca esteve antes. Olhei para o relógio na cabeceira da cama eram 05h:40min alguém saí do banheiro, com a toalha envolvida na cabeça, era a Amanda. — Já acordada Lilly? Ela perguntou se dirigindo à roupa no canto do quarto. Notei que a Mel também já estava acordada. — Bom dia. Falou ela. — Bom dia. Abri um leve sorriso. — Dormiu bem? Ela perguntou. — Dormi perfeitamente bem. Disse sorrindo.
Quando Melanie saiu do banheiro foi em direção a pequena penteadeira e pegou uma escova de cabelo, pediu pra eu sentar na cama e ficar de costas para ela. Fiz o que ela pediu. Mel várias vezes penteava meus cabelos, ela sempre gostou de fazer isso. Já eu não gostava muito. Depois de pentear meus cabelos ela deixou um beijo na minha testa. Descemos para o refeitório de braços dados, Amanda estava ao nosso lado, queixando-se de não ter ninguém interessado nela. — Alguém vai se interessar por você Amanda, só tem que ter calma e esperar o cara certo chegar você é uma garota bonita. Ela sorriu e olhou para frente. Chegamos ao refeitório que, estava um fuzuê só, pessoas comemorando pelo final de semana que estava chegando. — Podemos sair do CTJ? Perguntei a Amanda. — Nos finais de semanas podemos sim, mas tem hora certa para voltar às 21h:00min os portões são fechados e você só entra no próximo dia e com uma advertência nas costas. Também fica proibido de sair por um mês.
O café da manhã passou rápido fomos para a sala de aula. O professor chegou entrou todo feliz. — Bom dia turma, meu nome é Bryan Collins e eu sou o professor de Habilidade e Efeitos. Hoje vamos começar com algo leve, vou falar sobre algumas habilidades, seus efeitos e suas falhas. Sim, a falhas em vários dons. Ele se sentou fez uma rápida chamada e voltou a ficar de pé. — Quase todos os dons têm uma falha. Principalmente os dons que tendem a mexer com a mente esses são os que mais têm falhas, mas também são os melhores dons. Uma pessoa que tem o dom de ver seu passado, não pode vê-lo se você não quiser. Basta apenas você negar a entrada dela em sua cabeça, fazer isso não é fácil, mas com um pouco de prática você pega o jeito. —Você. Ele apontou para uma garota no canto da sala. — Você tem o dom de falar na mente da pessoa certo? Bem, quero que você fale na minha. A garota encarou o professor por um tempo. —Então? – Ele falou. — Estou tentando, mas eu meio que ficou muda. — Isso acontece porque estou bloqueando sua voz ma minha mente. Eu não consigo ouvir aquilo que não quero. Ele deu uma risadinha. A sala começou a cochichar sobre o assunto, a garota voltou a seu lugar. —Você. O professor apontou para Mel que estava conversando com o Ethan. Ela ficou de pé e foi caminhando graciosamente para perto do professor. —Você tem o dom de persuasão não é? Duvido que consiga me persuadir a fazer alguma coisa. Mel sorriu e olhou para a turma, então voltou a olhar para o professor. –Ok. Ela disse. —Vamos lá. Ela cravou seus olhos nos olhos do professor então falou: — O que acha de nos liberar mais cedo hoje professor? A sala toda ficou em um absoluto silêncio. — Eu acho melhor não, tem bastante coisa para estudar. O professor riu e toda sala caiu no riso junto com ele, até a Mel estava rindo. Mas rapidamente todos ficaram calados quando o professor voltou a falar. — Ela tentou me persuadir a liberá-los mais cedo, olha ela é das boas, mas infelizmente enquanto ela tentava me forçar a fazer o que eu não queria eu pensava em fazer o que eu queria, deixava a vontade dela em segundo plano, sendo assim a persuasão não atingia meu cérebro. Depois que Melanie voltou ao seu lugar o professor chamou mais uma garota. —Você, tem o dom de se multiplicar certo? Bem, sabia que não pode se multiplicar se estiver olhando para sua própria imagem? Se você tentar se multiplicar e eu colocar um espelho em sua frente você não consegue. Duvida? —Bem, vamos tentar. A garota se aproximou da parede que ficava no canto da sala, tinha uma grande cortina estendida ali. —Muito bem, tende se multiplicar. A garota olhou para todos da sala e do nada várias cópias começaram a sair de dentro do seu corpo, não parava de sair cópias todas idênticas a ela. Teve cópia que sentou na cadeira do professor, outra cópia voltou para o lugar em que a garota estava sentada. Ela incrível. —Esplêndido. Falou o professor, e então ele abriu às grandes cortinas revelando um grande espelho grudado a parede, ia do teto ao chão. O mais incrível começou a acontecer depois. As cópias da garota começaram a sumir uma por uma. Só restando à garota sentada na cadeira do professor. Ela ficou com o rosto meio confuso então o professo a dispensou. A próxima que o professor chamou fui eu, eu expliquei a ele que não conseguia usar meus poderes muito bem, mas ele falou que tudo ficaria bem. — Então Lilly, me de uma realidade diferente. Olhei para o professor dessa vez minha cabeça ficou somente nele, eu estava suando frio, mas consegui me controlar. Aos poucos imaginei o professor em uma floresta densa com uma bela cachoeira caindo no fundo, mas então o professor riu. — Você já pode tentar Lilly. — Ma..Mas eu já estou tentando, acho que não está funcionando. —Na verdade está sim, posso sentir que você está tentando entrar na minha mente, mas também não funcionada por que eu não quero que você mude minha realidade, para ser mais claro, eu estou me concentrando nessa realidade para a sua não ter espaço na minha mente. Eu posso me concentrar na minha mesa. — Ele falou batendo na mesa. E então você não vai me fazer ver o que eu não queira. Todos da turma começaram a cochichar mais uma vez. Voltei para minha cadeira e fiz anotações sobre as falhas do meu dom. Não se esqueçam de que os únicos dons que não possuem falhas são os de nível três.
O restante da aula passou rápido. Descobri que até o poder do Ethan tinha uma falha, achava que como ele não mexia com a mente não teria falha nenhuma, mas na verdade se o Ethan estivesse perto de alguma fonte de água grande ou pequena, ele não conseguiria produzir fogo, quanto mais água tivesse no local mais difícil para produzir fogo seria.
A aula acabou e subimos para o quarto, fomos tomar um banho rápido para descer para o almoço. — Lilly, quer tentar entrar na minha mente? Poderíamos treinar esse modo de bloqueio o que acha? Perguntou Mel. — Vamos tentar depois pode ser? Respondi. — Claro vamos sim. Ela sorrindo já indo em direção a porta. —Vamos? Chamei as garotas fazendo cara de impaciente elas rapidamente vieram em minha direção. Fomos conversando sobre a aula e rindo quando nos lembrávamos de alguma coisa engraçada. O refeitório estava calmo as pessoas conversavam baixinho entre si, pegamos nosso almoço e fomos para nosso lugar habitual. As garotas estavam conversando, o Ethan não se juntou a nós hoje ele também gostava de passar um tempo com os amigos. Eu estava olhando pela janela, o gramado estava aparado baixo, era ali que se faziam aulas de ataque e defesa, mas ainda não tive nem uma aula. Ainda bem, não acho que me sairia bem atacando ninguém, nem me defendendo. O tempo estava bastante calmo lá fora, as folhas quase não se moviam não e se via nenhuma nuvem no céu. Então alguém apareceu no fundo do gramado, tinha alguém correndo na direção do refeitório, a pessoa parecia estar correndo para salvar a sua vida, forcei um pouco a minha visão tentando ver quem era. — Lilly o que foi? O que você esta vendo? Mel se inclinou sobre a mesa e também forçou sua visão para tentar enxergar quem estava correndo. — Ai meu Deus! Ela falou. Minhas pernas começaram a fraquejar mesmo estando sentada sentia que elas estavam fracas, se eu fosse tentar ficar de pé tinha certeza que iria cair. E então em uma só voz eu e a Mel dissemos junta: — É o Josh.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Descoberta - Saga Os Selecionados - Livro #1 ( EM REVISÃO )
FantasyLIVRO REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL, LEMBRE-SE PLÁGIO É CRIME! ( EM REVISÃO ) ( EM REVISÃO ) ( EM REVISÃO ) ( EM REVISÃO ) Lilly é uma garota comum de 17 anos, estudante do ensino médio, e pouco conhecida em sua escola. Apesar de não ser conheci...