CAPITULO 26

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ANAHI

Assim que vovó faleceu, eu fui morar um tempo com os Herreras e logo resolvi ir para Monterrey. Quando tia Pilar me perguntou o que eu iria fazer com a casa, resolvi deixa-la do mesmo jeito que sempre foi e assim permanece até hoje. Eu vejo os móveis da sala com pano por cima enquanto me encaminho para a cozinha e, quando chego lá, vejo os potes onde ficavam os biscoitos que ela faia com tanto zelo, os paninhos artesanais.. Eu respiro fundo e saio em direção ao meu antigo quarto e ali, vendo minha bonecas de pano em cima da cama, eu desabo. Choro de saudades de vovó, de seus carinhos e sermões, da minha infância e me dói saber que hoje sou só eu e mais ninguém.

Depois de alguns minutos eu já me acalmei e faço que vim fazer, olho todos os cômodos e chego a conclusão de que não basta as faxinas mensais, eu preciso fazer uma pequena reforma para que a casa permaneça segura e habitável. Faço algumas anotações no celular sobre o que precisa ser feito e concluo meu objetivo ali, antes de sair dou mais uma olhada em tudo e me viro, trancando a porta com o coração apertado.

Estou descendo a pequena escadinha da varanda, quando um carro buzina e para encostado na calçada a minha frente e então ele acena, todo sorridente.

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