CAPITULO 23

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PONCHO

Assim que me despeço das meninas, vou a procura de Ucker. Não entendi porque Any quis ir embora, sei lá, achei que tinha rolado um clima. Encontro meu irmão mulherengo agarrando uma mulher num canto da boate e resolvo ficar por perto até que eles se soltem. Algumas mulheres passam por mim, me olhando de forma provocativa, mas para mim a noite já acabou.
Um pouco mais tarde chegamos em casa e Ucker está um caco, jogo ele em sua cama e vou para o meu quarto pois preciso tomar uma ducha, Any não sai da minha cabeça. Meu quarto é um dos últimos do corredor, só ficando antes do quarto dos meus pais e, quando estou quase chegando a ele, ouço um barulho e quando me viro vejo a Any saindo de seu quarto, em direção as escadas, mas ela não me vê. Não penso duas vezes e volto a passos largos e quando chego perto dela, seguro seu braço e ela se vira.

ANAHI: Que susto!

Ela sussurra e vejo sua respiração se acelerando e sei que ela pensa a mesma coisa que eu. Encosto ela na parede e com a mão livre seguro sua nuca, ela fecha os olhos e respira fundo e eu a beijo. Um beijo intenso, desesperado, urgente, sinto como se estivesse há décadas esperando por ele. A língua dela dança em minha boca, provocativa, e sinto seus lábios macios envolvendo os meus e nesse instante ela morde meu lábio e eu a imprenso com meu corpo na parede. Ela arqueja enquanto desço por seu pescoço com beijos e mordidas leves, passo minha mão por seu corpo e paro em sua bunda. A camisola curta escapa e puxo seu quadril, fazendo-a pressionar e sentir minha ereção. Ela desce as mãos por minhas costas.

ANAHI: Poncho.. - ela sussurra.

PONCHO: Shhhhhhh - a beijo novamente.

Ela se entrega ao beijo mais um vez, me fazendo pensar onde ela estava todo esse tempo.

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