CAPITULO 73

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ANAHI

O celular do Poncho vibra e acende, aparecendo a foto da bela Claudia em sua tela me fazendo despertar e afastar dele. Meu cérebro diz à meu coração tolo que nada é assim tão fácil.
ANAHI: Mas ela te quer..- abro a porta do carro -.. e ela é a melhor opção.
Saio, batendo a porta e sem olhar para trás, envolvida pelo medo de querer voltar e ficar com ele.

DULCE

Tento umas três vezes, mas o celular de Any só cai na caixa postal e então desisto. Minha vontade é socar a cara daquela anta que me deixou aqui sozinha, logo eu que não queria nem vir.
UCKER: E aí? - tinha até me esquecido que ele estava do meu lado.
DULCE: Caixa postal. Any sempre esquece de carregar a bateria daquela porcaria que chama de celular. - eu bufo. - Enfim, to indo nessa! Até uma próxima!
UCKER: Beleza! Tchau! - ele da sua piscadela agora já comum e eu me viro em direção a saída.
A calçada em frente à casa de festas esta cheia de pessoas com o mesmo objetivo que o meu, chamar um taxi. Me esgueiro entre alguns e consigo chegar em um ligar visível para fazer sinal, sabendo que esperarei longos minutos ali. Depois de tantos taxis que perdi, finalmente um faz menção de parar perto de mim e quando ele estaciona eu caminho o mais rápido que posso para que não me roubem a vaga. Mas quando coloco a mão na maçaneta do carro, outra pessoa abre a porta do carona também.
DULCE: Ei! Esse taxi é meu!! - esbravejo e quando olho, vejo Christopher
UCKER: Foi mal aí, mas fui eu quem chamou.
DULCE: Você esta doido? Ele parou porque eu fiz sinal, e vou entrar nesse taxi por bem ou por mal. - abro a porta do carro e me sento no banco de trás, quando vou fechar a porta Christopher a segura.
UCKER: Então vamos ter que dividir o taxi, mocinha. Porque eu também vou nesse por bem ou por mal. - e entra, batendo a porta e me encarando.

UCKER

Assim que a vi quando Any me apresentou, notei o quão linda ela era, seus olhos expressivos contrastando com traços tão delicados que se sobressaiam com seu sorriso angelical. Quando ela se aproximou para me cumprimentar notei que era bem pequena, parecia uma boneca e tudo me dizia que era doce como seu nome. Confesso que fiquei nervoso e travei, afinal estou acostumado com mulheres muito mais atiradas.
Ao decorrer da noite eu tentei de todas as formas chamar sua atenção, mas ela parecia se interessar mais no designer do garfo do que em minhas palavras e isso me irritou. Como ela poderia resistir à mim?
Eu, e tenho a impressão de que a maioria dos homens solteiros daquele salão também, fiquei hipnotizado por suas curvas quando chegamos ao salão de festas. O vestido preto com um grande decote nas costas que ela usava fazia com que quiséssemos descobrir mais, com que quiséssemos tocar suas curvas. Estavamos todos na pista de dança e eu só faço pensar em uma maneira de leva-la para cama essa noite, mas Poncho interrompe meus pensamentos e sai correndo atras de Anahi e logo me vejo sozinho com ela, numa oportunidade mais do que perfeita. Se não fosse seu jeito estressado, é claro. Ela falava mais do que eu consiguia entender enquanto tentava ligar para a amiga e logo se despediu, me surpreendendo e acabando com meus planos.
Mas o destino é traiçoeiro e agora estamos aqui, juntos no mesmo taxi em uma briga pela corrida.
UCKER:Centro, amigão! - dou um tapinha do banco da frente.
DULCE: Ei! Nada disso! Moço, vamos para a zona norte por favor.
TAXISTA: Vocês se decidam ou desçam do taxi agora. - ele fala um pouco exaltado.
UCKER: Tudo bem, leva ela na zona norte e depois seguimos para o centro.
DULCE: Ham?! Você vai também?
UCKER: É sua única opção, mocinha. - e sei que comecei uma batalha.

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