CAPITULO 25

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CAPÍTULO 25
PONCHO
Abro os olhos, manhã de segunda feira. Olho o celular e são 8h da manhã, jogo ele de volta no criado mudo. Não acredito que acordei cedo, fecho os olhos novamente e lembro da noite de ontem, de Anahi e de um cara perto dela, da dança e dos beijos e finalmente do amasso que demos quando cheguei em casa. Abro os olhos e sei que não vou conseguir mais dormir e então decido dar uma volta para espairecer.
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ANAHI
Meu celular desperta e penso seriamente em voltar a dormir, mas tenho coisas para fazer antes de conversar com a tia Pilar e então me levanto. Olho pela janela e parece que o dia será de sol e pego uma roupa fresquinha no guarda-roupas. Desço as escadas e solto um bocejo atrás do outro, ninguém mandou ir dormir tarde dona Anahi. A casa ainda esta silenciosa, talvez seja por ainda estar muito cedo e então não penso duas vezes e saio pela porta.

A casa da vovó Queta sempre foi perto da casa dos Herreras, então decido ir à pé mesmo e em poucos minutos já estou entrando em sua varanda. Paro no último degrau e meu peito dói de saudades, eu queria tanto que ela ainda estivesse aqui. A nossa casa nunca foi muito grande, nem espalhafatosa, mas era ideal para nós duas, com sua varandinha romântica na frente e o quintal amplo atrás ela se enchia de amor com o cheiro dos biscoitos da vovó e sua voz cantarolando. Abro a porta e entro.

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