No dia seguinte...
Acordo cedo tomo café, pego meu telefone um fone coloco uma música e vou caminhar. Eu já havia corrido cerca de 5km e meus pulmões estavam queimando, Paro um pouco para recuperar o fôlego e beber água. Alguns passos de volta para a trilha me deparo com Kevinho vindo em minha direção. Filho da mãe não consegui desaparecer por alguns míseros dias?
Seus cabelos estão molhando e sua camiseta esta agarrada ao corpo. Volto a correr imediatamente pelo mesmo sentido para que ele não me perceba. O tempo que iria servir de calmante para digerir, pensar e organizar meus pensamentos não seria mais útil, já que ele conseguiu me tirar do meu estado zen. Na verdade era ao contrário ele me acalmava mais depois de ontem ele só consegui me estressar.
Kevinho: Dani! -Ouço sua voz chamar meu nome. -Espere!
Acelero o passo para que ele não me alcance, mas meus pulmões e minhas pernas não permitem que eu vá muito longe. Em algum momento minhas pernas me traem e travam me derrubando no chão.
Dani: Que inferno! -sinto as mãos dele na minha cintura me levantando da minha pequena queda.
Kevinho: Eu te chamei. Não me ouviu? -Ele passa a mão no cabelo e isso me fez vibrar por dentro. Me recomponho e me afasto dele.
Dani: Não te devo mais satisfação, a gente não está mais junto.
Kevinho: Não te chamei como namorada e sim como amiga. -Rio alto e começo a andar ignorando-o.
Kevinho: Dani. Ouço ele se aproximar. -Russo! Ele nunca me chamou pelo sobrenome. Eu estou com muita raiva dele.
Kevinho: Russo! -Ele insisti.
Dani: Que droga, Kevinho! Você é um idioma. -Paro e falo bem próximo ao rosto dele. -Você nunca me amou né, apenas ficou comigo e me usou como todas as outras e sinceramente eu vou te dizer uma coisa. Eu não sou mais uma das mil mulheres com quem você dorme e brinca. -Falo gritando.
Ele parecia pensativo e assustado. Eu nunca havia gritado com ele antes e agora percebo que deveria ter feito isso antes. Olho ao redor e algumas pessoas estão olhando.
Ele se avança mais um pouco e já sinto minhas pernas tremerem. Queridas não me derrubem agora, penso. Tenho que ser forte.
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"No limite do desejo"
RomanceDaniela uma jovem de 17 anos é uma menina festeira que gosta de dançar e beber muito mais ela não era assim, começou a mudar seu estilo desde que seus pais se pararam e ela foi morar apenas com sua mãe. Mais tudo começa a mudar desde que sua mãe apr...
