Lucas
— Aqui está, senhor! — um de meus funcionários entregou-me um envelope com o que eu havia pedido.
— Perfeito! Pode se retirar.
Depois de finalmente ficar só, abri o envelope que trazia todas as informações sobre Paola e o que ela fazia nos últimos tempos.
Paola Nunes
Solteira
- Mora sozinha num apartamento de classe média alta / Rua Fernandes Diaz, número 105 apart 122
- Trabalha num escritório onde exerce advocacia na vara familiar, divide o local com o sócio. Rua Meireles 12 número 104O documento ainda vinha com algumas fotos recentes de Paola, que estava ainda mais linda do que há alguns anos atrás. Meu peito aliviou quando vi que ela era solteira. Sabia que Paola não havia me esquecido, mesmo depois de todo o ocorrido ela ainda me amava e mesmo que fosse solteira, isso não seria impedimento para mim!
Já sabia exatamente o que fazer e não demoraria para colocar o plano em prática.
Paola
— Paola... — continuou — Você quer ir embora? Já está dormindo.
— Ah, eu prefiro. — coloquei minhas roupas sem muitas delongas e fomos caminhando para a orla.
— Que tal um açaí? — perguntei animada assim que vi um carrinho.
— Você é gostosa assim de ruim mesmo hein!
Bruno pediu o açaí apenas com amendoim e eu pedi o meu completo com tudo o que tinha direito.
— Que graça tem açaí só com amendoim?
— Que graça tem colocar essas besteiras e não sentir o gosto do açaí?
Tomamos o açaí e eu como sempre um desastre em pessoa quando se tratava de coisas que derretem acabei toda lambuzada.
— Está pior que o meu filho, Paola. — Bruno gargalhou.
— Se não for para ajudar não precisa ficar rindo da minha cara toda suja. — falei um tanto irritada.
— Mesmo suja ainda continua linda! — Bruno abraçou-me logo em seguida arrancando um beijo de mim.
Quando caminhavamos para o carro, tive a impressão se ser observada por alguém e num impulso parei com o objetivo de encontrar algo.
— Está tudo bem? — Bruno perguntou assim que percebeu.
— Ah, sim...
xxx
— Obrigada pela noite deliciosa!
— Ela pode ficar ainda melhor.
— Amanhã eu trabalho, delegado! — continuei — Nem pense nisso. É melhor você ir para casa e descansar, coisa que nao fez essa noite.
— Tem razão boneca! Boa noite! — Bruno entrelaçou suas mãos em meu cabelo e puxou-me para um beijo longo e quente — Sonhe comigo.
— Sonhe você comigo! — sussurei em seu ouvido seguido de uma mordida — Delegado...
Ao sair do carro tive a mesma sensação de minutos atrás mas agradeci por Bruno ter aguardado a minha entrada no condomínio antes de dar partida.
Bruno
Depois de deixar Paola em casa, fui direto para minha. Brinquei um pouco com Thor antes de entrar numa ducha gelada e cair direto na cama.
Peguei meu aparelho celular e entrei no whatsapp quando tive a curiosidade de olhar a foto de perfil de Paola.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Bruno - Série Condenados ao amor
RomansaPrimeiro livro da série: Condenados ao amor. Bruno Garcia, com seus 34 anos é um renomado delegado que parece ser uma pessoa completamente diferentes em situações diversas. No trabalho, Bruno é focado e responsável, por esse motivo, é muito bem suce...