Capítulo 32

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Bruno

Não havia esquecido da vacilada que Carlos deu comigo. Como ele fala uma porra daquelas na frente da minha mulher? O mais épico foi a reação de Paola e, sinceramente? Não sei como eu havia aceitado tal condição. Não sei se seria uma boa ideia levá-la ao clube e obviamente não faria.

Paola ficou extremamente curiosa depois que Carlos foi embora. Não parou de perguntar sobre o clube um segundo sequer. Confesso que aquilo estava me tirando do sério.

Sem dúvidas eu faria com que ela mudasse de ideia pois não suportaria ver Paola num ambiente daqueles, na verdade, não suportaria ver a reação de qualquer homem ao ver uma linda morena como ela.

Depois que transamos na sala, fizemos amor num bom banho quente. Sinceramente não sei como ela adorava aquilo, a água caía em sua pele tão quente que mais um pouco a queimaria.

- Amor, o que você está pensando em fazer amanhã?! Hoje, no caso... - perguntou Paola, quando já estava deitada em meus braços.

- Eu não sei, mas se você estiver comigo eu faço qualquer coisa, até tomar esse banho dos infernos que você tanto gosta. - a verdade é que eu já estava pensando em algo para ela e com certeza faria.

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Não tinha o costume de dormir até tarde e o relógio não marcava nem sete da manhã e eu já estava de pé.
Tomei uma ducha rápida e decidi preparar um café da manhã para a minha menina.

Ela estava tão linda e uma expressão tão serena enquanto dormia que fiz o impossível para não acordá-la.

- Hmmmm, que delícia. - Paola abraçou-me por trás.

- Bom dia pra você também! - segurei-a pelo rosto e depositei um beijo em sua testa.

- Bom dia, amor! - Paola envolveu seus braços em meu pescoço e aproximou seu corpo do meu. - Isso tudo é pra mim?

- Você merece?! - brinquei.

- Mas é claro. - sentou-se na ilha da cozinha e mordiscou um pão de queijo.

 - sentou-se na ilha da cozinha e mordiscou um pão de queijo

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- Hmm, quanto tempo eu não comia pão de queijo. - afirmou.

- Não é à toa que eu fiz né?!

- Você fez?! Eu duvido muito, Bruno!- só de olhar seu rostinho inchado e amassado por conta do sono, meu peito ardia. Eu poderia afirmar naquele momento que não havia mulher mais linda e sexy que ela.

- O que foi?! - perguntou depois de notar o meu sorriso.

- Nada, só estava pensando na sorte que eu tenho. Eu te amo tanto! - segurei seu rosto e beijei-a com muito calor.

Passamos uma tarde incrível mas não fizemos nada extraordinário, apenas uma boa maratona de filme e pizza.
Além disso, recebemos uma ligação de Miguel onde ele estava mais preocupado em falar com Paola do que com o próprio pai.

Paola não quis dormir em minha casa essa noite, disse que teria que passar no trabalho pela manhã. Confesso que eu não havia gostado muito da ideia, por mim ela poderia passar o resto da vida em minha casa.

Quando parei na porta do seu condomínio ainda tentei insistir para que passássemos a noite juntos.

— Fica comigo, morena.... — aproximei-me de seu pescoço e falei num sussurro — hein?!

— Nem pensar, Bruno! — eu sabia que estava quase convencendo.

— Paola, pegue suas coisas e desça... Fique lá em casa, por favor! Eu preciso acordar do seu lado todos os dias e poder te olhar, saber que é toda minha....

— Isso é um convite?! — olhou-me com curiosidade.

— Não! Mas se eu pudesse iria obrigá-la a morar comigo. — depositei um beijo em seus lábios.

— Eu posso pensar no seu caso, delegado.

— Bom, pelo menos não negou né?! — brinquei.

— Bobo! Sabe que eu te amo. — beijou-me com ternura.

— Eu também amo você!



Paola

Depois de Bruno ter me deixado em casa, decidi dar uma geral no meu apartamento já que eu havia deixado tudo de lado nesses últimos dias.


Coloquei Capital Cities para tocar, amarrei meu cabelo num coque bem alto e comecei a faxina.

Iniciei pela cozinha e banheiro, logo depois indo para o quarto e sala de estar.

— Espírito de dona de casa, quem diria hein Paola. — pensei alto.

Era engraçado pois eu não tinha o costume de fazer esses tipos de tarefa. Obviamente por falta de tempo, não porque eu era mimada ou algo do tipo.

Naquele momento também eu pensava demais em Bruno e em um possível futuro juntos. Comecei a me sentir entristecida quando me questionei sobre a verdade. Sim! Eu precisava contar para Bruno, mas como eu faria?!

Depois de deixar meu apartamento um brinco, tomei um banho bem relaxante e deitei em minha cama.

Whatsapp on

Paola: Já chegou? Espero que não tenha desviado o caminho kkkk

Bruno: Claro. Tô deitado, assistindo aquela série maluca que vc gosta.

Paola: Vikings?

Bruno: É kkkk

Paola: Coisa linda, merece até um prêmio.

Bruno: Mereço mesmo, dps de ter me deixado sozinho nesse quarto frio.

Paola: Não seja tão dramático.

Bruno: Já tô com saudade, amor.

Paola: Nem deu tempo kkkk

Bruno: Já te disse que eu quero vc ao meu lado todos os dias, mulherrrr

******* campainha toca*******

Achei estranho alguém tocar a campainha bem naquela hora já que eu não estava esperando ninguém.
Imaginei que fosse a síndica, pois ela tinha uma mania muito feia de perturbar os moradores em horários inapropriados.

Quando abri a porta a minha cabeça doeu, meu estômago embrulhou e por segundos não pude ver mais nada na minha frente! Não podia ser!!!!! Não!!!!








Bruno - Série Condenados ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora