— Diga que carinha é essa? — Bruno insistiu.
— Você é curioso demais, Bruno.
— Miguel fica muito empolgado quando sai de casa, gosto de ver que ele se distrai quando está comigo sabe...
— Crianças brincam em qualquer lugar.
— Eu sei mas nunca acho suficiente, já me sinto longe de Miguel durante toda a semana e quero sempre recompensá-lo.
— Eu tenho certeza de que ele ama estar com você e não se importa com isso.
— Você fala como se vivesse tudo isso.— Bruno puxou-me de encontro ao peito dele.
— Tem coisas que a gente simplesmente sabe.
***
Ficamos mais um tempo antes de Bruno chamar Miguel para ir embora. Ele não gostou muito pois havia feito amigos novos mas logo obedeceu e foi tirar toda a areia antes de entrar no carro.
Bruno parou num condomínio próximo ao meu bairro. Miguel estava dormindo, por isso, pegou-o no colo e disse que já voltaria.
— Desculpe a demora, Flávia tira minha paciência.
— Flávia... esse é o nome dela? — perguntei curiosa.
— Ciúmes boneca? — Bruno acariciou meu rosto e eu desviei meu rosto.
— Ciúmes? Ficou louco?
— Não é o que parece sabia?
— Ora Bruno, me deixa na minha casa!
— Paola, o que houve?
— Ouviu o que eu disse?
— Paola, não estou entendendo você. — na verdade nem eu estava entendendo o que estava acontecendo comigo. Provavelmente uma boa TPM chegando.
— Não estou me sentindo muito bem, é só isso.
Bruno parou o carro na garagem do meu condomínio e insistiu para me levar até a porta.
— Obrigada pela companhia e já pode descer.
— Só acho que você precisa de uma boa massagem para relaxar. — Bruno aproximou-se de mim e tocou meus ombros, fazendo-me relaxar instantaneamente.
Como não estava muito bem, Bruno insistiu em tomar banho comigo e logo depois procurou um remédio e fez questão de levar até o meu quarto.
— Eu vou fazer algo para a gente comer, se precisar de alguma coisa é só chamar OK?
— Uhum. — coloquei uma bolsa quente para tentar aliviar a dor enquanto assistia qualquer coisa na TV.
Bruno
Era impressionante como as mulheres mudavam de uma hora para outra. Paola estava tão bem num momento e logo depois já era outra pessoa.
Tomamos um banho juntos e coloquei-a deitada e medicada enquanto ia fazer algo para comermos.
Coloquei o espaguete para cozinhar enquanto preparava o molho com queijo. Fiz um suco natural de laranja e coloquei tudo sobre uma bandeja.
Paola estava dormindo mas ainda sim acordei para que pudesse se alimentar.
— Só acho que você poderia passar as noites aqui sabia?
— Não está mais estressada?
— Não sei, depende da massagem que eu receber depois de comer.
— Abusada!
— Você gosta.
— Claro bonequinha!
Depois de alimentá-la, puxei-a para perto de mim e comecei a acariciar seu corpo.
— Bruno...
— Fica pertinho de mim, você não quer uma massagem?
— Uhum. Eu adoro suas mãos em meu corpo, você sabe disso não é? — Paola sussurou.
— Ah Paola...
A vontade falou mais alto e fizemos amor gostoso.
— Amo seu cheiro, essa sua carinha depois que você se entrega a mim. — distribui beijos ao longo do seu corpo — Não consigo olhar você e não tocar, não beijar...
— Bruno com romantismo? Que surpresa é essa? — Paola brincou.
— Ah claro, aproveite o momento pois eu não sou disso.
— Ah, eu sei delegado. Agora fique quieto e vem dormir agarradinho comigo, vem!
A cada dia que passava eu estava mais entregue a Paola e isso me assustava mas ao mesmo tempo gostava de sentir isso. Nunca havia passado por isso antes e era algo novo, um sentimento que eu queria conhecer.
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Bruno - Série Condenados ao amor
RomancePrimeiro livro da série: Condenados ao amor. Bruno Garcia, com seus 34 anos é um renomado delegado que parece ser uma pessoa completamente diferentes em situações diversas. No trabalho, Bruno é focado e responsável, por esse motivo, é muito bem suce...