Paola
Despertei com Bruno virando seu imenso corpo sobre a cama. Ele tinha uma expressão calma, nem parecia o homem que tinha acabado com todas as minhas forças horas atrás. Seus braços fortes envolviam o travesseiro enquanto o lençol cobria seu quadril. Tentei fazer menos barulho possível para não acordá-lo, peguei minhas peças e antes de me vestir liguei para o taxista do celular de Bruno.
Ao chegar em casa tirei minhas peças e tomei uma ducha antes de cair na cama. Acordei completamente desnorteada. O relógio sobre a minha cômoda marcava pouco mais de duas da tarde, levantei num pulo de susto.
Para variar havia deixado meu celular e bolsa na casa do Carlos e não tinha animação nenhuma de buscar.Coloquei uma lasanha congelada no forno enquanto dava uma geral na casa. Consegui ligar para Carlos e pedir para que ele entregasse meus pertences, obviamente não consegui escapar das perguntas.
— Você estava com Bruno, não é? — Carlos perguntou sem ao menos cumprimentar-me.
— Obrigada por trazer minhas coisas, minha cabeça está explodindo. — agradeci.
— Isso é um sim.
— Ora Carlos, está com ciúmes?
— Nem pensar, delícia! — Carlos segurou meu rosto e depositou um beijo em meus lábios.
— E a minha amiga hein?
— Oh mulher difícil essa Roberta, puta merda!
— Boa sorte, vai precisar.
Carlos logo foi embora e eu aproveitei para relaxar. Liguei a água morna e joguei alguns sais na banheira que eu tinha em minha suíte, coloquei minha playlist e não esqueci do vinho.
Bruno
Olhei o relógio que marcava pouco mais das cinco da manhã. Olhei para o lado e a cama estava vazia. Estava com uma leve dor de cabeça mas ainda sim consegui lembrar da noite passada e do quanto Paola havia acabado comigo. Oh mulher!
Deixei a cama e fui até o banheiro procurá-la. Ela havia ido embora pela madrugada e havia deixado-me sozinho. Danada mas cheia de atitude. Eu tinha o costume de deixar as mulheres sem mesmo me importar e agora foi a minha vez de ficar na vontade a essa hora da manhã.
Cheguei em casa louco para tomar uma ducha e tomar uma café bem forte. Como não iria dormir aquela hora da manhã, sentei para assistir TV.
Já estava sentindo falta do meu filho e como não havia saído com ele ontem, decidi buscá-lo hoje e fazer uma visita aos meus pais.
— Como está garotão? — perguntei depois de levá-lo no colo.
— Com saudades, papai! — seu abraço era o mais confortante e demonstrava todo o amor que ele sentia por mim.
— Eu também moleque. — ele era a pessoa que eu mais amava em toda a minha vida — Vamos? — perguntei e ele assentiu.
— Mande um abraço para os seus pais, meu amor! — Flávia pediu.
— Entrego Miguel amanhã. — avisei — Dê um beijo na sua mãe e vamos meu filho.
×××
— Vovô! — Miguel pulou no colo do avô ao vê-lo.
— Mas como você está pesado, garoto. Que saudades!
— Esqueceu da sua vovó meu neto? — Dona Rita morria de ciúmes da intimidade que Miguel e Pedro tinham.
— Claro que não vovó. Eu amo a senhora.
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Bruno - Série Condenados ao amor
RomancePrimeiro livro da série: Condenados ao amor. Bruno Garcia, com seus 34 anos é um renomado delegado que parece ser uma pessoa completamente diferentes em situações diversas. No trabalho, Bruno é focado e responsável, por esse motivo, é muito bem suce...