Capítulo 9

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Paola

Despertei com Bruno virando seu imenso corpo sobre a cama. Ele tinha uma expressão calma, nem parecia o homem que tinha acabado com todas as minhas forças horas atrás. Seus braços fortes envolviam o travesseiro enquanto o lençol cobria seu quadril. Tentei fazer menos barulho possível para não acordá-lo, peguei minhas peças e antes de me vestir liguei para o taxista do celular de Bruno.

Ao chegar em casa tirei minhas peças e tomei uma ducha antes de cair na cama. Acordei completamente desnorteada. O relógio sobre a minha cômoda marcava pouco mais de duas da tarde, levantei num pulo de susto.
Para variar havia deixado meu celular e bolsa na casa do Carlos e não tinha animação nenhuma de buscar.

Coloquei uma lasanha congelada no forno enquanto dava uma geral na casa. Consegui ligar para Carlos e pedir para que ele entregasse meus pertences, obviamente não consegui escapar das perguntas.

— Você estava com Bruno, não é? — Carlos perguntou sem ao menos cumprimentar-me.

— Obrigada por trazer minhas coisas, minha cabeça está explodindo. — agradeci.

— Isso é um sim.

— Ora Carlos, está com ciúmes?

— Nem pensar, delícia! — Carlos segurou meu rosto e depositou um beijo em meus lábios.

— E a minha amiga hein?

— Oh mulher difícil essa Roberta, puta merda!

— Boa sorte, vai precisar.

Carlos logo foi embora e eu aproveitei para relaxar. Liguei a água morna e joguei alguns sais na banheira que eu tinha em minha suíte, coloquei minha playlist e não esqueci do vinho.

Bruno

Olhei o relógio que marcava pouco mais das cinco da manhã. Olhei para o lado e a cama estava vazia. Estava com uma leve dor de cabeça mas ainda sim consegui lembrar da noite passada e do quanto Paola havia acabado comigo. Oh mulher!

Deixei a cama e fui até o banheiro procurá-la. Ela havia ido embora pela madrugada e havia deixado-me sozinho. Danada mas cheia de atitude. Eu tinha o costume de deixar as mulheres sem mesmo me importar e agora foi a minha vez de ficar na vontade a essa hora da manhã.

Cheguei em casa louco para tomar uma ducha e tomar uma café bem forte. Como não iria dormir aquela hora da manhã, sentei para assistir TV.

Já estava sentindo falta do meu filho e como não havia saído com ele ontem, decidi buscá-lo hoje e fazer uma visita aos meus pais.

— Como está garotão? — perguntei depois de levá-lo no colo.

— Com saudades, papai! — seu abraço era o mais confortante e demonstrava todo o amor que ele sentia por mim.

— Eu também moleque. — ele era a pessoa que eu mais amava em toda a minha vida — Vamos? — perguntei e ele assentiu.

— Mande um abraço para os seus pais, meu amor! — Flávia pediu.

—  Entrego Miguel amanhã. — avisei — Dê um beijo na sua mãe e vamos meu filho.

                                ×××

— Vovô! — Miguel pulou no colo do avô ao vê-lo.

— Mas como você está pesado, garoto. Que saudades!

— Esqueceu da sua vovó meu neto? —  Dona Rita morria de ciúmes da intimidade que Miguel e Pedro tinham.

— Claro que não vovó. Eu amo a senhora.

Bruno - Série Condenados ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora