Capítulo 22

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Paola

Estava muito impaciente desde o momento que havia chegado em casa. Parecia uma adolescente a espera do seu primeiro encontro.

Havia saído um pouco mais cedo do escritório para me aprontar. Quis fazer um agrado então acabei passando no salão de beleza para melhorar um pouco mais a minha aparência.

Não sabia o que Bruno pretendia mais resolvi dar o meu melhor. Coloquei sobre meu corpo um vestido bem justo ao corpo da cor preta. Ele tinha um decote nas costas que era de tirar o fôlego. No rosto coloquei uma maquiagem mais simples e prendi meus fios num rabo de cavalo bem alto. Nos pés eu levava um salto nude maravilhoso. Não poderia esquecer de meu perfume preferido para enlouquecer ainda mais o meu homem.

— Você está tão... linda! — falou Bruno assim que me viu.

— Você gostou, Bruno? — girei para que ele pudesse olhar-me mais.

— Gostosa! — desferiu um tapa em meu traseiro.

— Onde vai me levar?

— Surpresa!

— Ah para com isso. Diz logo onde vai me levar.

— Calma neguinha. — Bruno abriu a porta do carro.

Não gostava de surpresas já que eu era muito ansiosa e curiosa. Estava louca para saber o que ele estava aprontando.

— Coloque isso aqui. — entregou-me um lenço.

— Nem pensar! Eu não gosto dessas surpresas, Bruno!

— Confie em mim, bonequinha!

Acabei colocando o lenço ainda mais ansiosa para saber. Logo Bruno parou o carro e foi me orientando.

— Cuidado com o degrau, vamos para o elevador agora. — elevador? O que ele estava aprontando? — Chegamos!

Ao entrar no local senti um aroma delicioso de velas aromáticas.
Bruno puxou-me para um canto e tirou o lenço do meu rosto.

— Bruno!

Estávamos em seu apartamento. Puta merda de homem! O ambiente estava totalmente escuro, sendo iluminado apenas por luz de velas, que estavam espalhadas pelo chão e sobre alguns móveis. Também haviam pétalas de rosas azuis espalhadas. Na mesa de centro da sala haviam duas taças e uma bebida no balde de gelo.

— Gostou?

— É claro que eu amei, meu delegado!
— meu amor abraçou-me forte e beijou-me com todo o sentimento que era transmitido naquele momento.

Depois de servir o vinho, sentamos no sofá. Encostei-me e coloquei minhas pernas sobre ele.

— Eu adoro velas aromáticas sabia? — perguntei.

— Eu sei, por isso coloquei.

— Você é muito doido, mas eu amei tudo isso.

— Gosto de saber disso, neguinha! — Bruno segurou meus pés e depositou um beijo — Seus pés devem doer nesses sapatos. Que tal uma massagem hum?

— Meu ponto fraco.

— Com fome?

— Uhum! Mas você sabe muito bem o que eu quero, não sabe Bruno? — passei meus pés sobre seu peitoral e para provocá-lo, abri minhas pernas para que pudesse assistir minha nudez.

— Gostosa! — aproximou-se de mim e colocou me de costas, abrindo meu vestido num movimento.

— Você rasgou meu vestido seu filho da mãe!

— A única coisa que eu quero agora e você nua, minha morena! — Bruno foi direto para a minha intimidade.

















Bruno - Série Condenados ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora