Bruno
Cheguei num pulo na enfermaria. Estava muito preocupado com a minha mulher! Paola já estava tendo esses momentos e a levaria no médico nem que tivesse que arrastá-la pelos cabelos.
— Boa noite. Estou procurando minha noiva, Paola Nunes.... — falei assim que cheguei ao local.
— Boa noite, ela está no terceiro quarto do corredor. — falou-me uma enfermeira plantonista.
Quando cheguei ao quarto, presenciei Paola chorando como uma criança que havia ficado sem seu doce preferido. Havia uma médica que quando me viu entrando, pediu licença e se retirou.
— Amor...pelo amor de Deus, o que está acontecendo? — abracei minha pequena, que continuou se derramando nos meus braços. — Fala comigo, Paola...
— Eu... eu preciso te contar — olhou para mim com o seu lindo rostinho todo inchado por conta do choro.
— O que houve? Por que você passou mal de novo? Por que está chorando assim? Estou preocupado.
— Eu não sei como te contar isso, não estou acreditando até agora...
— Paola!
— Eu estou grávida, amor. Grávida!!!!!!
Senti como se meu coração fosse sair pela minha boca. Minha mulher estava grávida! PORRA!!!!! Eu seria pai novamente, meu Deus. E da mulher que eu amo!
— Sério? — falei num sussurro. Nem eu conseguia acreditar naquela notícia — Mas você não podia...
— Eu sei, Bruno. Não sei o que houve, mas eu estou grávida... meu Deus. G R Á V I DA!!!!!! — Paola abraçou-me com muito amor e felicidade.
Caralho. Eu estava feliz demais! Só conseguia beijar sua barriguinha pequena e linda com todo amor que eu sentia. Queria contar para os quatro ventos que a minha mulher teria um filho meu.
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Depois que saímos da enfermaria, voltamos para nosso quarto e decidimos ficar por ali mesmo. Queria cuidar da minha menina como uma princesa, e claro, do meu filho ou filha também. Estava deitado com meu rosto em seu ventre. Sei que talvez fosse cedo demais, mas a minha felicidade era tão grande e eu só queria ficar ao lado da minha família.
— Eu estou com medo... — a voz de Paola quase não saiu quando resolveu expressar o que estava sentindo — O Lucas voltou, e se....
— Amor, eu não vou deixar nada acontecer com vocês! Nem que eu tenha que matar esse filho da puta entendeu?! Ele não vai tocar na minha família.
Puxei Paola para o meu abraço e coloquei-a deitada em meu peito. Imaginava o medo que ela sentia... mas eu não deixaria que ele chegasse perto dela. Jamais! Eu precisava resolver essa situação pois naquele momento eu poderia protegê-la, mas a minha preocupação seria quando voltássemos para o Rio. Sei que eu não iria focar no trabalho pois minha cabeça estaria toda em Paola.
— Quero que você vá morar lá em casa! Não é tão grande, eu sei.... mas pelo menos por enquanto. Quero você perto de mim, Paola!
— Mas acha necessário?! Assim, do nada...
— Não é do nada! Iremos casar. Pelo menos se você estiver lá em casa, eu poderei ficar mais tranquilo com a Cidinha, ela é uma ótima companhia e assim você não ficará muito tempo sozinha — continuei — Essa semana podemos procurar uma casa maior e mais segura também....
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Bruno - Série Condenados ao amor
RomancePrimeiro livro da série: Condenados ao amor. Bruno Garcia, com seus 34 anos é um renomado delegado que parece ser uma pessoa completamente diferentes em situações diversas. No trabalho, Bruno é focado e responsável, por esse motivo, é muito bem suce...