Capítulo 29

10.9K 725 150
                                    


Paola

   Estava muito grata por todo o carinho que eu recebia de Bruno e sua família. Eles tratavam-me como uma bonequinha de porcelana e também agradeciam muito por eu ter colocado meu grandalhão nos eixos de novo. 

Como Miguel já estava bem melhor, seus avós decidiram voltar e descansar em casa, assim, eu e Bruno resolvemos passar a noite com o menino. Pelas regras do hospital, só uma pessoa podia acompanhá-lo no quarto então acabamos por revezar. 

  — Mamãe Paola, estou com muita fome. Será que eu já posso ir para casa? — Miguel era uma criança muito elétrica e eu tinha total certeza que ele não estava suportando ficar naquela cama.

— Meu amor, ainda não pode ok? Só quando o seu médico liberar. — olhei o meu relógio de pulso e percebi que já estava quase amanhecendo. — Mas acho que hoje mesmo nós iremos para casa.

— E o meu pai? Queria que ele ficasse aqui. Ele não pode ficar com nós dois? — expressou bastante curiosidade.

— Seu pai já deveria ter aparecido. — olhei novamente para o relógio. — Olha, eu irei ali fora por dois segundos. Promete que vai se comportar e ficar quietinho?

— Prometo! — Miguel cruzou os dedos e colocou sobre os lábios, selando o juramento.

Tinha em mente ir ao refeitório do hospital e ver por onde Bruno andava, pois horário nós já devíamos estar levando Miguel para casa. Ao sair do quarto e andar pelo corredor principal, notei que uma mulher seguia-me.

 Ao sair do quarto e andar pelo corredor principal, notei que uma mulher seguia-me

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era uma mulher muito bem arrumada, mesmo não sendo um lugar apropriado para aquele tipo de roupa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era uma mulher muito bem arrumada, mesmo não sendo um lugar apropriado para aquele tipo de roupa. Ela calçava salto alto preto onde combinava com um macacão da mesma cor e totalmente justo ao corpo, deixando seu corpo definido e muito bem marcado. Era loira e tinha olhos azuis. Ahhh, não podia esquecer de mencionar que era plastificada. Conhecia um silicone de longe!!

Mesmo não a conhecendo, continuei minha procura por Bruno até que fui puxada para um dos corredores ligados ao principal.

  — Mamãe Paola! — a loira maluca soltou logo depois de uma gargalhada. — Além de roubar o meu marido, quer o meu filho também?

Bruno - Série Condenados ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora