Lucas
A casa que eu havia escolhido para passar esse tempo com Paola era perfeita. Claro que não era o local onde moraríamos definitivamente já que eu planejava voltar para o exterior, mas temporariamente foi a melhor opção pois já era um imóvel que eu havia adquirido há uns anos atrás. Seria praticamente impossível alguém nos encontrar por estar bem distante da civilização.
Quando chegamos, Paola ainda estava desacordada. Tratei de colocá-la confortavelmente em nosso quarto antes de resolver outras pendências.
— Jurema, fique de olho nela.... — entreguei as chaves da suíte nas mãos da mulher — Vou dar uma saída rápida, qualquer problema é só me ligar ou chamar Richard!
— Sim senhor!
********************************************************************************
Bruno
Infelizmente eu precisei voltar a delegacia por conta de uma urgência num caso que estava liderando, por isso, não pude acompanhar Paola até a consulta médica. Havia ficado contente apenas em ouvir o coração da minha pequena Maria pelo vídeo enviado em meu Whatsapp pela assistente da médica.
Passei algumas horas em operação na favela da Rocinha com a minha equipe. Quando finalmente finalizamos a operação e voltamos para a delegacia, adiantei algumas partes burocráticas e voltei para casa.
— Boa tarde, Cidinha! — cumprimentei-a com um beijo — Consegui chegar para o almoço. Miguel e Paola, onde estão?!
— Meu filho, estava tentando te ligar mas só caía na caixa postal... Miguel está no futebol e Paola até agora não voltou da consulta.... estou começando a ficar preocupada.
— Como assim? Você não foi com ela?
— Paola não quis que eu fosse, Bruno. Você sabe como ela é teimosa... disse que voltaria assim que acabasse mas até agora nada.
Naquele instante meu coração apertou e a preocupação se instalou no ar. Busquei meu telefone, pedindo aos céus que eu conseguisse entrar em contato com Paola mas para a minha tristeza, o seu telefone tocou dentro do nosso quarto.
Não queria me desesperar mas depois de tudo que havia acontecido, eu me preocupava muito com a sua segurança. Aquele filho da puta estava sumido há uns meses mas isso não me tranquilizou em nenhum momento. Sabia que a qualquer hora ele poderia querer se aproximar de Paola e meu maior medo era que esse sumiço tivesse relacionado a ele.
Tentei contato com todas as pessoas próximas e que poderiam ter encontrado Paola mas nenhuma delas esteve ou viu a minha mulher. Horas já haviam se passado e podia sentir meu peito apertado de uma forma assustadora. Não queria que nada acontecesse com as minhas meninas, não podia permitir isso!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Bruno - Série Condenados ao amor
RomansaPrimeiro livro da série: Condenados ao amor. Bruno Garcia, com seus 34 anos é um renomado delegado que parece ser uma pessoa completamente diferentes em situações diversas. No trabalho, Bruno é focado e responsável, por esse motivo, é muito bem suce...