Capítulo 9

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Meninas, a volta oficial dos capítulos será somente no dia 01/05. Sabia que vocês iriam ficar tristinhas, por isso decidi postar esse hoje para ver o que acham e dar uma animada...

Vai demorar por causa dos meus outros livros que estão sendo postados, senão faço bagunça aqui e vira aquela loucura. 

Por favor me perdoem pela demora, tá? Prometo que quando voltar vai ser com força total!

E o nome da ex do Hopper eu ainda não sorteei, no dia 01/05 revelo no capítulo.

Beijos e espero que apreciem a leitura!

Sou amante dos clássicos, então foi essa a música que ouvi escrevendo. Simplesmente acho o Hopper o tipo de homem que gosta desses sons. 


 P.O.V  Hopper


Como assim uma queda de braço? Mas que inferno de pensamento era esse? Tudo o que tinha passado pela minha cabeça rodava bem longe disso, mas se era uma maldita queda de braço que ela queria, era isso que teria.

- Venha aqui então.

Fiz um sinal com a mão para ela se sentar na sua mesa da cozinha, bem de frente pra mim. Eu ganharia, nem de longe ela conseguiria descer minha mão até a mesa. Em tomou sua posição e abriu e fechou a mão, preparando-se para a derrota iminente. Ela nem sorria, olhava pra mim de forma intensa e eu devolvia esse olhar, deixando claro o que eu queria fazer depois dessa palhaçada. Ela não sairia impune por dar uma ideia tão estúpida.

- Vamos logo com isso, Em. – segurei sua mão e senti a eletricidade passar entre nós.

Era para isso ter me desconcentrado, mas eu só queria acabar logo e ir pro quarto.

Fiz força e senti o seu braço resistindo ao meu, ele foi descendo mais e mais, sendo que eu nem fazia tanto esforço, apenas estava empurrando. Na hora que sua mão tocou na mesa, Em abriu um sorriso e levantou rapidamente, sentando-se em meu colo logo em seguida. Deixando-me confuso com a sua felicidade em perder. Acho que eu nunca entenderia muito bem essa mulher.

- Você é perfeito!

Abraçou-me e distribuiu beijos pelo meu rosto. Eu juro que sei lidar com armas, em ter que usá-las, mas demonstração de afeto acabava comigo, eu ficava totalmente de mãos atadas. Frouxo demais.

Puxei-a bruscamente, deitando-a na mesa, sem que ela pudesse sequer pensar em fugir do meu aperto esmagador. Eu não era um homem com intenções muito boas e ela saberia disso no momento que eu fizesse o que eu realmente queria.

A noite inteira.

Sua respiração ficou presa e eu senti seu corpo ansiar pelo meu, o sentimento era mútuo e merda, eu passei os dias sem ela de forma estressada e revoltada. Querendo socar e quebrar todos que tentassem chegar perto de mim. Esperei da forma que pude até saber que ela estava de licença, torcendo para que a pegasse em casa e conseguisse falar tudo o que estava entalado na minha garganta, desde o fatídico dia que abandonei o Jean Paul Jones.

Ela mal imaginava os sonhos pervertidos que eu tive com ela como personagem principal, fora as lembranças que ficavam indo e vindo durante a noite quando eu só queria dormir. Levava meu corpo ao limite durante os treinamentos e missões como se isso fosse me fazer esquecer da sua pele macia embaixo de mim. Eu conseguia ficar um bom tempo sem fazer sexo, mas depois de tê-la, passar poucos meses sem essa atividade tinha me feito arrastar o inferno para dentro de mim, com a intenção de perder a cabeça com outras coisas que não levassem a ela.

AustinOnde histórias criam vida. Descubra agora