Prólogo

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Notas da autora:

Olá, amores! Espero que gostem da estória tanto quanto eu amei escrevê-la.

Maryann Jacob POV - atualmente.

Os jovens não dominam o amor: eles aprendem a amar. Com todo o seu ser, com todas as forças concentradas em torno do seu coração palpitante, ansioso, solitário, transbordante, eles aprendem a amar.

No período dos 10 aos 16 anos sempre tentamos achar o amor. Começamos pela infância, aquele menino que dividir o pacote de biscoitos com você e, sem vergonha alguma, segurar a sua mão na hora do lanche, já é considerado seu namorado por você e por todos os seus coleguinhas de classe. Depois vamos direto para a juventude, aos treze anos descobrimos coisas maravilhosas como usar a língua na hora do beijo e não morrer afogada. Geralmente, quem lhe der seu primeiro beijo é seu "amor" mas, venho acabar com a graça do primeiro beijo: isso não é verdade. Chegamos a fase que realmente importa, aos 16 anos descobrimos que amar vai além de segurar a mão, dividir o biscoito e beijar na boca. Amar é confiar. Confiar na pessoa e se entregar de corpo e alma a ela. Mas, sou obrigada a admitir, que o amor vai além disso, o amor é um filme e, infelizmente, não somos os roteiristas dele. O destino é. E o destino prega peça nas pessoas.

Amar é bom. Amar é sentir um gostinho de quero mais ao ganhar o beijo de despedida; amar é sentir saudades da pessoa no segundo em que ela for embora; amar é sorrir ao receber uma mensagem de bom dia, ou até mesmo uma foto da pessoa fazendo careta; amar é querer estar ao lado, apoiando as conquistas; amar é aceitar a pessoa pelo o que ela é. Amar é se entregar intensamente para a pessoa sem ter medo de quebrar a cara.

Eu tive amores. Ah, como eu amei. Amei por um período muito longo. Amei até depois do término, amei sabendo que a pessoa já tinha superado, amei ao ponto de entrar todos os dias na rede social da pessoa para saber como ia a vida dela. Eu amei. Amei e chorei. Chorei ao ver que ele estava bem sem mim. Chorei ao ver que ele seguiu em frente, enquanto eu ainda nem tinha conseguido apagar a nossa primeira foto juntos. Chorei sabendo que alguém tinha a sorte de acordar e ver aqueles lindos cabelos grudados no rosto do meu amor e a expressão tranquila que ele transmitia quando dormia. Chorei sabendo que amei.

Quando adolescente, eu não queria amar. Nem acreditava que amor era real, para mim, era psicológico. Mas foi então que o roteirista da minha vida me pregou uma peça: eu me apaixonei. Tive medo e sofri. Mas de tanto que sofri, sorri e fui feliz, pois entreguei-me ao escuro. Porque amar é isso. Amar é atirar de olhos fechados, na esperança de estar acertando. Amar é não saber o que é amar e esperar ansioso para descobrir.

Eu fui louca de amor, no entanto, não me lamento por isso. Foi a fase mais louca e divertida da minha vida. Meu amor me ensinou a ser intensa em todas as coisas. Me ensinou que eu precisava arriscar mais antes que fosse tarde. Antes que eu ficasse velhinha. Ele sempre dizia que no futuro iríamos nos sentar em frente à lareira e contar aos nossos netos todas as loucuras que fizemos juntos. Bom, eu deveria encontrar com ele e dizer que ele estava errado. Dizer que agora nossas loucuras são histórias guardadas e que contaremos separados: eu, para os meus netos, e ele, para os netos dele. Eu não diria só isso. Ah, eu falaria tantas coisas.

Meu pai sempre me dizia que amar não era um bicho de sete cabeças. Todas as vezes que ele me via chorando por amor falava à mesma coisa: "Marie, amar é fácil. Você só precisa abrir seu coração e amar." Eu deveria avisa-lo que amar é como o mar: ora calmo, ora agressivo.

Quando amei, achei que terminaria a minha vida ao lado da pessoa, como planejamos tantas vezes. Mas acho que não vai ser bem assim. Tivemos um amor intenso, com perdas e ganhos, tristezas e alegrias, altos e baixos. O amor nos ensinou a ser forte.

Sai dos meus pensamentos, ouvindo batidas na porta. Era Roxanne, que entrou no meu quarto com um sorriso animado.

— Ah Marie, não acredito que ainda não está arrumada. — cruzou os braços, fazendo birra.

— Estou fazendo minha maquiagem. — balancei o pincel do blush e revirei os olhos — Você e Chaz que estão muito animados. Para que tanta pressa?! Querem ser os primeiros a chegar! — exclamei.

— Óbvio! Você fala como se não estivesse animada.

— Reencontrar todos da época do colégio? Hm definitivamente eu não estou animada. — debochei.

Roxanne bateu os pés e bufou alto.

— Eu sei que você não quer encontrá-lo...

— Roxie, prefiro não falar disso. — me levantei — Vou colocar o vestido e podemos ir.

Entrei no meu closet, dando um longo suspiro.

Onde eu estava? Ah é, falávamos de amor.

Eu vou abrir a minha história de amor a você. Conseguirei me lembrar de tudo? Cada palavra, cada carinho, cada jura de amor, que agora não passam de vagas lembranças? Não sei, mas coube a mim lhe mostrar o amor.

Tarefa difícil, né?!

Vou fechar meus olhos e lhe contar tudo. Mas vou avisando: não pouparei detalhes desse amor.

Notas finais:
capítulo editado e betado •
Então amores, eu escrevi essa estória e era um pouco jovem, estava aprendendo, mas ainda sim sou apaixonada e gosto, por isso resolvi compartilhar com vocês.

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Amar sem onde || Justin Bieber Onde histórias criam vida. Descubra agora