FINALIZADA!
O destino brinca com nossas vidas, isso é um fato. Planejamos cada detalhe, cada fase, e de repente tudo muda drasticamente, as vezes, nem percebemos.
Justin e Maryann provou disso. Desde o início, o destino deu um jeito de colocar suas...
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Capítulo 11 – Primeira etapa.
Maryann Jacob POV •atualmente•
As dores causadas pelo amor são as piores. A maioria das vezes os soluços são como arranhões e as lágrimas queimam tanto que é impossível não gritar de dor. Amar é muito bom, mas também é muito doloroso.
Eu não tinha nada com Justin no dia do Rota, mas o amava e queria que ele me amasse na mesma intensidade. Mas, naquele dia eu reparei que sempre teria a Lesley. Ela era a pessoa com que o Justin sempre estaria ligado e eu não entendia por que, até hoje não sei. Eles se completavam de certa forma e eu era apenas uma carta a mais que podia atrapalhar tudo o que eles tinham.
Naquela mesma noite eu entendi o que era amar: amar tinha o lado bom e o lado ruim. Amar machucava, mas era uma dor suportável.
Entendi naquele dia que amor causava tantos sentimentos, uns bons e outros ruins. Sofrer de amor parecia algo muito negativo, ao mesmo tempo que parecia ser um ensino. Quando Justin me procurou aquela noite, sabia que era amor e que estava perdidamente apaixonada por ele.
Maryann Jacob POV
Assim que taxi estacionou em frente a minha porta, dei o dinheiro para o motorista agradecendo pela trajetória produtiva. Eu tinha recebido conselhos de uma pessoa que eu talvez nunca mais fosse ver de novo. Mas seriam conselhos que jamais iria esquecer.
Entrei em casa sem fazer barulho e tentei segurar os soluços até estar na tranquilidade do meu quarto. Tirei os saltos e corri até entrar no cômodo, trancando a porta. Graças a Deus, o meu quarto era o único no primeiro andar.
Deixei os saltos ao lado da porta e a minha bolsa em cima da cama, indo em direção ao banheiro. Eu precisava de um banho. Só na hora de abrir a torneira, reparei que um pouco de sangue estavam em meus dedos.
Puta que pariu.
Lavei todo meu corpo com nojo, não queria nem lembrar do toque daquela menina em mim. Ela tinha batido na minha cara, e eu, provavelmente, tinha quebrado algum osso dela. Meu professor sempre dizia para usar a luta em defesa, foi isso que eu fiz.
Com os cabelos molhados, coloquei meu pijama e fui até o quarto, pegando meu celular. Tinha umas trinta ligações de Justin e umas duzentas mensagens.
De: Justin B.
"Por favor, me atende."
"Marie, tudo aconteceu de maneira errada."
"Você precisa me deixar explicar."
"Me desculpa, por favor."
"Ok, sou um idiota."
"Não fica com raiva de mim."
"Marie, preciso de você."
Entre outras mensagens, achei melhor ignorar. Eu estava magoada. Meu coração estava em pedacinhos e eu sabia o que aquilo significava. Eu estava apaixonada. Meus pais devem comemorar isso, mas só sentia vontade de bater a cabeça na parede até que essa coisa sumisse. Que coisa? O amor, óbvio.
