Eu brigaria com qualquer pessoa

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Capítulo 17 – Eu brigaria com qualquer pessoa.

Maryann Jacob POV

Olhei para as pessoas que saiam do desembarque mas nenhuma delas era Bruna. Andei de um lado para o outro, olhando o meu celular para ver se ela já tinha me mandado alguma mensagem dizendo que chegou. Mas nada. Ela teria que comprar outro chipe, eu sei, mas poderia ligar o aparelho celular e me mandar uma mensagem para dizer que chegou bem. Era o mínimo. Sentei-me nos bancos e sacudi a perna.

Foi difícil sair da cama e deixar Justin dormindo, queria voltar para ele. Ontem fomos ao cinema a tarde, de noite fomos ao Rota e depois eu dormi na casa dele, onde passamos a madrugada toda nos divertindo. Ele era sensacional no que fazia, agora eu entendia o motivo das meninas correrem sempre para ele. Pelo menos ele era meu.

Tinha preparado uns dias cheios de coisas para eu e Bruna fazer enquanto ela estivesse aqui. Estava feliz que teria a minha amiga ao meu lado, mesmo que por poucos dias, mas ela estaria ali comigo.

— Marie! — ouvi um berro e levantei o olhar — Marie, merda!

Me levantei e corri para os braços de Bruna. Ela largou o carrinho com as malas e me pegou no colo, girando comigo em seus braços.

— Ai, que saudades! — desci de seu colo e eu apertei sua cintura. Bruna era mais alta que eu.

— Eu também estava com saudades. — beijou minha testa — Você está tão linda, Marie.

— Você também, amiga.

— Várias horas de sexo estão te fazendo bem, danada.

— Vai se foder, Bru! — ela gargalhou — Vamos logo. Meu pai está fazendo aquele café da manhã reforçado para você.

— Ai, como eu estava com saudades do tio Rick! — bateu palmas animadas — Já tomou café?

Caminhei até o carrinho e comecei a empurra-lo para fora do aeroporto.

— Na verdade não. Eu dormi na casa do Justin, acordei meio atrasada para lhe buscar. — expliquei — Vou tomar café com você.

— Imagino que a noite foi cansativa. — debochou.

— Você está aqui há menos de meia hora e vai ser a segunda vez que eu vou mandar você se foder. Vai se foder, Bruna! — gritei.

Eu e ela demos risadas das pessoas que nos olharam, não entendo nada do nosso português. Fomos até meu carro e colocamos as malas no lugar, depois saímos em direção à loja de telefone para ela poder comprar um chipe novo.

— Como está sua relação com seu pai? — perguntou, assim que entramos no carro.

— Melhor impossível. — dei partida — Cara, nunca estive tão feliz. Você vai ver como ele está bem, como a Lind e o Man fazem bem a ele, e a mim. — sorri — Nunca achei que a Califórnia me faria tão bem.

— Você realmente me parece bem.

— Eu estou. — afirmei.

— E a sua mãe?

— Cara, estamos nos falando. Não quero ficar sem falar com ela. — fui sincera — Mas porra, ela tá estranha. Quer que eu volte a morar com ela e tudo.

— Acho que ela sente sua falta. — deu de ombros.

— E eu também sinto. Mas ela estaria digerindo melhor a situação se a Lind não existisse, entendeu? Então ela não esta fazendo isso por mim, e sim, por ela.

— Ah amiga, não sei. Entendo sua mãe e entendo você também.

— Sempre compreensiva. — debochei.

Amar sem onde || Justin Bieber Onde histórias criam vida. Descubra agora