Amar sem onde || Justin Bieber

Namora comigo?

Capítulo 13 – Namora comigo?

Maryann Jacob POV •atualmente•

O amor é um jogo de sorte, ou você confia ou você não joga. O amor não é um jogo onde um joga contra o outro, o amor é um jogo em dupla. O amor é como o atletismo, você luta contra si o tempo todo, mas para fazer o seu relacionamento dar certo. O amor lhe dar vontade de jogar... de se jogar.

Com os dias passando o que eu sentia por Justin só crescia mais e mais, onde eu comecei a sentir falta dele nas poucas vezes que não nos víamos, onde o sorriso dele era uma base para eu acordar cedo e querer estar por perto. Eu já o amava e tinha certeza que ele sentia o mesmo. Mas não era tão fácil assim. Nossas vidas não eram nada fáceis, mas lutamos o tempo todo para as coisas funcionarem corretamente.

Três semanas depois do encontro feito por mim aconteceu o que eu mais estava esperando: o pedido de namoro. Porra, que pedido.

Maryann Jacob POV

— Brancas ou vermelhas? — Lindsey perguntou, mostrando-me a revista que estava olhando.

— Eu amo rosas vermelhas, mas se você usar as duas cores vai ficar lindo e diferente. — respondi, folheando a revista de roupas de noiva.

— Amor! — gritou.

Meu pai saiu da cozinha com Manson nos braços e se aproximou do sofá.

— O que foi? — perguntou.

— Eu sei que você quer o casamento todo branco mas a Marie acabou de dar uma ideia sensacional: vermelho e branco. O que acha?

Meu pai ficou pensativo, desviando das mãos de Manson que tentava puxar os cabelos dele.

— Por mim, tudo bem. Se vocês estão de acordo com isso, não vejo nada de errado. — ele sorriu — Manson, você gostou?

Manson deu um gritinho, batendo palmas e resmungou algumas coisas.

Lindsey estava começando a ver as coisas para o casamento, que seria na praia, e pediu a minha ajuda. Não vi nada de errado em incrementar um pouco o casamento deles, afinal, se fosse por eles, tudo seria muito simples e comum.

— Vocês podiam contratar o Élvis Presley e a Marilyn Monroe. — sugeri.

— Filha — meu pai riu, acompanhado de Lindsey —, não estamos em Las Vegas.

— E dai?!

— Marie, simples, ok? Uma cerimônia simples. — Lindsey disse rindo.

— Vocês não tem criatividade mesmo né?! — revirei os olhos.

Ouvi o barulho do meu celular tocando e franzi a testa vendo o nome da minha mãe. Eu fiquei surpresa, ela não falava comigo e nem me procurava tinha uns três meses. Isso me deixou triste, nunca quis me mudar e ficar distante da minha mãe.

— Eu já volto. — avisei.

Quando me levantei, ela já não estava mais ligando. Demorei muito. E isso me deu tempo para pensar se eu queria mesmo falar com ela. Entrei no meu quarto, fechei a porta e depois me joguei na cama.

Antes do arrependimento, disquei uma chamada em vídeo com ela. Não deu nem três toques e a sua imagem cansada apareceu para mim.

— Marie... — resmungou. Continuei calada e séria a encarando, eu não tinha o que falar — Filha, fala comigo.

— Oi, como você está? — resmunguei.

Minha mãe deu um longo suspiro, bem arrependida até. Mordeu o lábio com força e assentiu conformada.