enemy, enemy, enemy: kunpimook+yugyeom

6.3K 762 497
                                    

Enemy, Enemy, Enemy

Mais uma bolinha de papel parou em minha cabeça, enroscado em meus cabelos. Eu quis levantar da minha mesa, sacar uma pistola de minha mochila e acertar um tiro naquele garoto ridículo.

Eu realmente me levantei, mas infelizmente não tinha uma pistola, então tomei a borracha de outro menino e a atirei na direção daquele que tanto me importunava.

- PROFESSOR - ele gritou, exagerado, atraindo a atenção de todos na sala de aula. - Ele me bateu!

Foi uma borracha rosa e ela mal tocou o ombro dele.

- Ele fica atacando bolinhas de papel em mim! - me defendi.

O professor suspirou e apontou para a porta.

- Os dois - disse. - Fora da minha aula. De novo.

É! De novo!

Eu, totalmente contragosto, juntei minhas coisas e saí da sala, sentindo a presença daquele demônio atrás de mim, rindo.

- Você é um imbecil - esmurrei seus braços magros. - Não consegue ficar quieto, não?

- Não - deu de ombros, se jogando no chão do corredor, eu me sentei no outro lado, de frente para ele. - Eu te fiz um favor, aquela aula conseguia ser mais chata que o solo de alguns idols.

- Cala a boca - grunhi, arrumando meu cabelo escuro. - Eu já devo ter ido pra pedagogia setenta vezes só esse semestre, por sua causa!

- Não é culpa minha se você cai na pilha tão fácil - ele abriu a mochila e tirou de lá um pacote de bombinhas.

Eu nem tive tempo de me preparar quando ele atacou um estalinho ao meu lado.

- Seu retardado, para com isso! - quis atacar meu tênis em sua cara besta.

- Vem sentar perto de mim, então - me chamou.

- Não! - cruzei meus braços e desviei o olhar, e imediatamente ouvi a bombinha estalar perto dos meus pés. - Que inferno!

- Aqui, por favor - apontava para o lugar ao seu lado.

- Vai ter que fazer mais que atirar uns estalinhos - debochei.

Ele me olhou com aquele olhar desafiador, se levantou, puxou um punhado de bombinhas e mirou a porta da sala de professores.

- Não, não! - tentei impedir, me levantando também. - Você não tem essa coragem!

Ele tem sim, merda.

- Vai me pegar no colo e fazer carinho na minha cabeça? - ele perguntou uma última vez.

Eu devia concordar, para evitar o que viria, mas eu estava tão irritado com ele.

- Não - respondi quase sem pensar, e ele atirou as bombinhas. - Seu fodido!

Parecia que havia pipoca estourando em uma panela, só que muito alto. Nós ouvimos o burburinho dos professores, e eu em meio aquele absurdo, agarrei a mão do demônio, o puxei para longe dali, e nós saímos correndo enquanto os mais velhos tentavam descobrir quem havia causado aquela bagunça.

Há anos eu me perguntava o que havia feito para merece tal castigo.

- Mas que porra - bufei, quando finalmente paramos em meio ao gramado do colégio. - Você só pode ser enviado do inferno.

- Eu venho da Tailândia mesmo - sorriu, e aproveitando que nossas mãos estavam juntas, ele me puxou para perto e me roubou um beijo. - Vamos pra minha casa hoje.

- Eu fui expulso da sala, literalmente pela oitava vez só essa semana - fechei a cara. - Se minha mãe tiver que vir falar com o diretor mais uma vez, ela vai tirar meu celular, tv, video game... OXIGENIO!

Eu não devia mais estar irritado com as coisas que ele faz, pois é assim desde os onze anos. Desde que ele chegou na nossa escola, que ele me enche o saco com bolinhas de papel, bombinhas, guerras de borracha, beliscões, tapas na nuca, pegadinhas idiotas e apelidos irritantes.

- Quando você vai crescer? - perguntei, exausto. - Temos quase dezoito anos. Já está na hora, não acha?

- Sou uma plantinha ainda - deu uma volta. - Você precisa me regar com água, me pôr no sol, e me tratar com muita delicadeza.

Fala sério.

- Vou te regar de tapas - grunhi.

- Só se for na bunda - se agarrou em mim. - Vem pra casa hoje e cuida de mim.

- Só se você prometer parar de me infernizar na sala de aula - impus as condições.

- Aaa - se afastou de mim, os olhos de cão ferido por trás da franja loira. - Mas você nunca me dá atenção na aula. Hoje mesmo, você estava lá ajudando a Chae-não-sei-o-que, enquanto devia estar me ajudando.

- Se você gastasse seu tempo com algo além de usar memes na internet, você saberia a matéria - falei.

- Oh - abriu a boca, indignado. - Tá então, se é assim, então tá! Ótimo!

- Vai parar de me irritar? - perguntei.

Na real, eu amo ele, mas eu tenho tantas advertências que talvez eu nem consiga passar de ano.

- V-vou - disse, depois de muito hesitar. - Vou. Vou parar.

- Hm - o analisei. - Vou cuidar de você hoje, então.

Naquela noite eu o levei pra casa e eu fiz sua comida, lhe dei banho, e pus seu filme favorito (que eu odiava), e assistimos, com ele agarrado ao meu corpo.

Valeu a pena aturar o filme insuportável, pois os beijinhos em meu rosto e pescoço, e os elogios eram bons demais.

Nós fizemos algo antes de dormir, mas não vem ao caso.

Eu acordei animado, porque finalmente eu iria estudar em paz.

O caralho!

Logo na primeira aula, eu o vi montar uma catapulta com a régua e atirar uma borracha diretamente em minha cara.

O INIMIGO NUNCA DESCANSA!

Eu me levantei, e furioso, o empurrei da cadeira, montei em suas costas e puxei seu cabelo. Ouvindo o barulho dos alunos, o professor rolou os olhos e veio apartar nossa "briga".

- Violência doméstica, professor! - ele gritou, enquanto me afastavam dele. - Me salvem de Kim Yugyeom!

- Foi ele que começou! - gritei, irritado, vendo-o gargalhar de mim, no chão. - Te odeio, BamBam!

 - Te odeio, BamBam!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

//YUGBAM PORRA

i'mma got7 trash af

gostaram??

as ones estão saindo bem simples, mas eu só escrevo elas pra distrair a cabeça mesmo, pra saie da rotina das fics.

bom, se gostaram, votem e comentem e mandem para as amiguinhas. YO

viram a park junghwa na capinha??? aaa ela eh linda

<333//

No Panic {one shots}Onde histórias criam vida. Descubra agora