O Que Uma Garota Deve Fazer

Capítulo 14 - Maldita perna

NOTAS INICIAIS

Hey o/

Bom, como todos sabem a Alessandra está machucada, mas mesmo assim quis ajudar. Acredito que todos já esperam que algo dará errado. Veremos...

Boa leitura ^^  

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... Isso funciona as vezes.★

Nós começamos a fazer o show. Meu tornozelo não atrapalhou muito, só as vezes eu sentia um pouco de dor, mas já estava ficando um pouco acostumada. Estava quase na hora da pirâmide. Eu estava morrendo de medo que tudo desse errado. Por favor, espero que somente um treino com a pirâmide dê certo. Nós começamos a fazer a pirâmide. Eu fiquei no topo. Minhas pernas estavam tremendo um pouco por duas coisas:

> Meu tornozelo estar machucado e doendo;

> Um pouco de medo de altura;

★Dica 66= Se você for fazer uma pirâmide humana, fique na base, se tiver medo de altura.★

Quando todas nós estávamos equilibradas na pirâmide, a Carol fez aquilo de novo. Ela saiu da pirâmide e... como é de se esperar, a pirâmide caiu. E quem se f*deu de novo? Eu! Com isso, eu acabei caindo em cima de todas as meninas, mas um detalhe: eu caí de pernas abertas... e... e... e... e... e... e... bom, eu tinha me esquecido de colocar o short (por isso eu estava sentindo um vento estranho entre as pernas) então, todo mundo viu minha calcinha... e... não tem mais jeito de mentir. Ela era de... de... de... de... de... de... coelhinho. Eu sei. Isso é estranho. Aliás, é muito estranho pra uma garota de dezessete anos.

★Dica 67= Se você tem uma calcinha de coelhinho, nunca use quando for fazer qualquer tipo de apresentação, pois esses tipos de calcinha dão azar (pelo menos pra mim).★

Todo mundo começou a rir. Tinha vários tipos de risos, um diferente do outro. Eu fui muito humilhada naquele momento. Minha imagem acabara de ser destruída, antes que ela começasse a crescer. Nunca imaginara que isso iria acontecer um dia. No começo dava até para aguentar, mas depois as coisas foram só piorando. Logo eu podia ver que jornalistas estavam filmando tudo, e vindo na minha direção. Tenho a maior das certezas que aquele mico da mala e da blusa não foram nada comparados a esse. Vieram várias pessoas de outras partes do país pra ver o jogo, então eu literalmente paguei um mico nacional e ainda transmitido ao vivo na tevê nacional. Com muita raiva, peguei meu diário e joguei em um indivíduo que mereceu, pois estava rindo muito alto de mim.

Eu comecei a chorar, mas não por causa desse mico, era porque comecei a sentir uma dor extrema em minha perna esquerda. Logo uns socorristas chegaram, impediram a chegada dos jornalistas e começaram a nos levar para a enfermaria. Eu não conseguia parar de chorar. Estava uma dor insuportável. Era pior que o tornozelo torcido. Eu não conseguia mexer minha perna. Parecia que eu ficaria com essa dor pra sempre. Os socorristas nos deixaram nas macas da enfermaria e a enfermeira nos avaliou. Pelo que parecia ninguém havia se machucado, apenas eu fui a azarada que se machucou. Todas foram embora menos eu.

— O que você arranjou menina? — A enfermeira estava surpresa e zangada ao mesmo tempo

— E-eu... — Tentei dizer, mas o choro era mais forte

— Não diga nada — Ela deu uma olhada na minha perna que já estava inchada — Você terá que ser mandada para um hospital — Disse séria e preocupada