Capítulo 2 - Uma blusa roubada

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NOTAS INICIAIS

 hey! Ta ai o segundo cap...

Tudo que tenho a dizer é: espero que gostem :D  

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... EU ESTOU TOTALMENTE DESESPERADA!!!!!!!★

— Eu não acredito... — ele estava tão surpreso que não conseguiu terminar a frase.

— Eu disse.

— Como você pode ter jogado esse monte de... — eu Tapei a boca dele.

— Não diga, por favor

— Mas como você pode ter feito uma coisa dessas?

— Na hora que joguei, não tinha notado qual mala eu estava segurando.

— Pelo menos pra avisar, né?

— Agora você sabe... — eu dei um pequeno sorriso e pela primeira vez olhei diretamente pro rosto dele.

Sinceramente, acho que senti uma coisa diferente. Por favor, espero que não seja o que estou pensando.

— É melhor eu ir me desinfetar. A gente se vê depois.

— Espera! Nem pra fechar a mala que você abriu?

Fingiu que nem ouviu. Uma pena não ter nada pra jogar na cabeça dele, pra me ouvir.

★Dica 6= Se você estiver com qualquer coisa na mão e com raiva de alguém que estiver na sua frente. Jogue! E se a pessoa morrer. Fuja e mude de identidade.★

— Filho da mãe! Eu sei que você me ouviu! — eu gritei, mas ele continuou a andar.

Esquecendo esse idiota. Fechei a porcaria daquela mala e fingi que nada aconteceu. Continuei a carregar aquelas toneladas. Depois de mais ou menos quinze minutos, eu cheguei na frente dos prédios, onde ficava os dormitórios. Havia dois, um de meninos e outro de meninas. Cada um deles, tinha dois andares. O problema era saber qual era o meu dormitório.

— Olá mocinha, precisa de ajuda? — uma mulher alta se aproximou de mim.

''Mocinha? Por acaso tenho cara de 10 anos?'' Era isso que eu queria dizer mas, já paguei mico demais hoje.

— Eu quero sim — joguei duas malas nela. Só não joguei aquela das calcinhas. Nunca mais quero deixar ninguém tocar nessa mala. Fiquei com trauma, como qualquer garota ficaria.

— É aluna nova?

Não, claro que não! Só estou carregando essas malas porque gosto. Que pergunta besta.

— Sou sim. Senão, por que estaria carregando essas malas, certo?

— Ah, sim. Venha comigo, vou mostrar seu quarto.

Pra minha tristeza, meu quarto era no segundo andar. Eu sei. Estou segurando apenas uma mala, mas ela é a mais pesada.

— É este aqui. Pegue sua chave — ela me deu a chave e jogou minhas malas no chão.

Que tipo de pessoa faz uma coisa dessas? Me deixa em um corredor vazio (ainda bem), com malas gigantes. Como vou passar pela porta do meu quarto? Eu joguei minha mala no chão e abri a porta. Lá dentro tinha uma garota.

— Com licença. Posso entrar?

— Você mora aqui?

— Sim.

— Então pra que está perguntando se pode entrar? O quarto é seu. Deixa de ser retardada, garota.

Essa não foi a primeira boa impressão que eu esperava, mas fazer o quê?

O Que Uma Garota Deve FazerOnde histórias criam vida. Descubra agora