Fake Bitch • Jikook

17- Bem Na Hora

Jeon Jungkook

    Paro o carro em frente à uma casa cinza e dou risada comigo mesmo por isso estar acontecendo. Como isso é possível? Fico feliz e aliviado por essa casa pertencer ao meu parceiro Kim Namjoon. Eu achei mesmo que a placa do carro era familiar.

Respiro fundo por saber que não vou precisar invadir a residência e procuro meu celular no meio dos bancos do carro. Quando finalmente o acho, ligo para Namjoon imediatamente.

- Alô.

- Namjoon, não diga o meu nome e me diz que você não fez nada com o Jimin.- fico nervoso com sua possível resposta.

- Nossa! Se acalma. Como você o conhece?

- Jimin está sob os meus cuidados.- digo.

-Merda! Sorte a sua.- ele diz rindo.- Chegou bem na hora.

- Tem como você liberar a minha mercadoria, por favor?- falo.

- Claro, vou levar ele ao local de início, depois você que vê.

- Obrigado.

Sinto meu corpo se aliviar de uma forma que eu jamais senti.

Antes, quando eu estava observando o Jimin, o meu corpo cedeu ao cansaço e eu peguei no sono. Não vi nada acontecendo. Por sorte, eu acordei com a mãe do Jimin observando o carro do Namjoon desaparecer e eu tive que tentar para ver onde isso ia dar.

Certo, minha preocupação era manter a virgindade dele. Agora que isso já foi resolvido, parece que já estou até melhor da gripe.

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Observo o Namjoon deixar o Jimin na rua como havia dito. Eu nem quero imaginar o ele fez, Kim Namjoon tem uma imaginação vai muito além que o possível pode permitir. Espero que eu não tenha dado muito tempo para algo de esquisito acontecer por lá.

Vejo Park se aproximar de sua mãe e a entregar todo o dinheiro que recebeu, mas ela faz uma cara de nojo e entra rapidamente em um carro velho, abandonando o filho no meio da calçada.

A tela do meu celular acende mostrando a mensagem do Namjoon dizendo que o Jimin já foi entregue, agradeço a ele mais uma vez e sorrio achando graça do que aconteceu.

Volto a prestar atenção no Jimin para não cometer o mesmo erro duas vezes. Assim que me preparo para sair do carro, avisto um grupo de cinco homens chegar perto dele e começar a tocá-lo sem sua permissão. Tiro o sinto de segurança e não espero muito para sair do veículo. A medida em que me aproximo, consigo ouvir a voz do Jimin pedindo para que eles parem e isso me deixa furioso.

Alguns passos depois, chego bem na hora de impedir que um deles toque na bunda do Jimin.

- Algum problema aqui?- pergunto.

- Sai fora, cara, essa vadia é nossa.- um deles fala.

Dou uma breve olhada para Jimin e ele me olha com medo, mas agradecido pela minha presença. Com isso, entrelaço minha mão na dele em frente aos homens e sorrio para acalmá-lo.

- É o seguinte, rapazes, eu vou pra casa com o meu namorado...- Jimin me olha confuso, mas logo entende a jogada de tentar afastar esses homens.-... e vocês podem continuar a festa com outros, pode ser?

- Acha que a gente vai cair nessa?- o maior deles se aproxima.- Pelo o que me falaram, ele é bem caro pra uma vadia tão normal. Eu não vou sair daqui sem experimentar um pouco dessa delícia.

Sinto os dedos do Jimin apertarem a minha mão e então aceito logo o fato de que eu vou ter que entrar em uma briga. Meu corpo reluta só de pensar.

- Qual é, cara?- falo tranquilo.- Você não vai querer fazer isso.- o encaro direto nos olhos

- Fazer o...- antes de ele falar, acerto meu punho no nariz.

- Jimin, vai para o meu carro e me espera lá.- falo rapidamente para ele e o vejo correr até o outro lado da rua.

Enquanto os outros homens finalmente entendem o que está acontecendo aqui, um deles tenta acertar o meu rosto, mas eu desvio e dou um puxão em seu braço, logo dando uma cotovelada na sua nuca. O outro vem tentando acertar os meus olhos, porém desvio mais vez e soco o seu nariz.

Nos primeiros segundos de luta eu me saí bem, mas para acabar com a minha alegria, sinto algo duro bater na minha cabeça e fico tonto com a pancada, por pouco não caio no chão. Assim que minha visão volta ao normal, vejo um dos caras me dar mais um soco no rosto. Meu corpo não aguenta e dessa vez eu caio.

Com o meu rosto sangrando, faço força para não perder a consciência, mas meu corpo se entrega segundos depois.

Noto que estou sendo carregado. Após um tempo, alguém me coloca no banco de trás de algum carro e me deixa sozinho. Me sinto destruído demais pra abrir os meus olhos e dar uma espiada. Meu corpo está realmente muito dolorido.

Minutos se passam e eu desmaio por completo.

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