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Jimin

   Rapidamente, me jogo ao chão junto com Jungkook e balanço sem parar seu corpo tentando fazer com ele acorde. Péssima hora, meu bem. Mesmo sabendo que ele não acordará, dou leves tapinhas em suas bochechas e chamo desesperadamente pelo seu nome.
   Mas que droga! Ele devia estar melhor!
   Tudo bem... eu estou com medo.
   Passo minhas mãos por cada canto do seu corpo tentando encontrar algum celular, mas  não encontro um e nada parecido com isso. Como ele se comunicaria com os outros?
   Sabendo que não tenho opção, olho com desespero para a mulher, que eu achei que conhecia, e a imploro para chamar alguma ambulância mesmo tendo consciência de que as chances disso são quase nulas.

_ Eu? Por que eu faria isso?_ ela diz, dando alguns passos para mais perto.

   Assim que a vejo aproximando-se de mim, pego a arma que o Jungkook antes segurava e aponto para ela.

_ Chama uma ambulância!_ digo, tentando ignorar meu nervosismo.

_ Isso é sério?_ ela solta uma risada_ Calma... você está apontando uma arma pra mim e quer que eu chame uma ambulância? E se eu não chamar?

_ Eu vou..._ faço uma pausa curta_ eu vou atirar em...

_ Em mim? É mais fácil você dar um tiro na sua cabeça, garoto. Olhe para ele, está melhor do que nunca!

   Depois de tudo o que aconteceu, acho válido ela ter dado, ou ter mandado alguém dar alguma coisa pra ele.

_ Por favor! Chama uma ambulância!_ me levanto do chão.

_ Não. Não é necessário, eu mesmo acordo ele.

_ Voce vai nem sequer pensar em toca-lo!

_ Ah! Só mais 5 minutos. 5 minutos._ ela diz em tom baixo enquanto olha para cima e bate um de seus pés com impaciência.

Ignoro a mulher na minha frente e dou uma olhada rápida para o Jungkook: sua testa está toda molhada de suor; suas mãos tremem descontroladamente; sua boca está entreaberta tentando respirar e sua pele está mais branca que o normal.
Me assusto com o som da campainha soando. Troco um olhar com a mulher, que sorri satisfeita, e corre para atender a porta. Aproveitando sua ausência, vou até o Jungkook novamente, sento-me ao seu lado e seguro em suas mãos geladas.

_ Jeon. Consegue me ouvir? Por favor, acorda. Jungkook, olha pra mim e tente ver alguém que consegue enfrentar isso sozinho... não dá. Ainda mais depois de tudo o que ela contou...

Não dá para acreditar, ela não é quem eu pensei que ela fosse. Minha mãe não é uma prostituta... isso quer dizer que tudo foi encenação, tudo mesmo: os caras que ela trazia pra casa, na verdade era um só, o pai do Jeon; os homens que abusavam de mim, eram funcionários dela; o divórcio... foi proposital, ela queria afastar meu pai; o dia em que ela obrigou- me a "trabalhar" com ela foi tudo um teatro muito bem ensaiado... e aqueles homens também trabalhavam pra ela.
Tudo bem, o que aconteceria comigo se o Jungkook não tivesse aparecido? Ela disse que nós somos mercadorias então não tem como ele ter me enganado... e ele mal sabia dela.
Será que Kim Namjoon estava nos enganando também?

Ouço alguns passos pesados subindo a escada e meu coração quase para. Não posso ficar nem mais um minuto aqui. Olho para todos os cantos da minha casa procurando uma saída, até que meu olhos batem em um. Minha janela! Nunca pensei que ficaria tão feliz em revela. Olho assustado para a escada e vejo uma sombra se aproximando.
Jogo a arma pra dentro do cômodo, em seguida, pego as mãos do Jungkook e começo a puxa-lo para dentro do quarto. Assim que entramos, corro fechar a porta e por sorte ela estava com a chave.
Corro até a janela e... droga! Os cadeados!

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Oi oi, gente! Tudo bem?

Fake Bitch • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora