Capítulo 13

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Desci, indo em direção ao meu quarto. Entrei na casa de banho, tomando um duche rápido. Sequei-me, vestindo outra roupa logo de seguida. Saí do meu quarto, indo em direção à sala. Ia sentar-me no sofá, mas adivinhem. A lambisgóia e o Tiago se beijando. Fui até à cozinha, peguei num copo com água, voltando para a sala e despejando a água em cima deles.

Xxx: Ahhh!

Tiago: Foda-se! - a lambisgóia olhou para mim.

Xxx: Foi tu, não foi sua estúpida!?

Eu: Tens provas, lambisgóia?

Tiago: Laura, não comeces! E qual foi a tua de deitares água em cima de nós!?

Eu: Existe quarto para alguma coisa. - reparei que havia 3 malas grandes perto do sofá - Alguém vai viajar?

Tiago: São as malas da Valéria.

Eu: A lambisgóia vai viajar e veio se despedir? Olha querida, já vais tarde.

Valéria: Para tua informação eu vou ficar aqui.

Eu: Desculpa?

Tiago: Os pais dela puseram-na fora de casa e ela não tem para onde ir.

Eu: E o que tu tens haver com isso?

Tiago: Eu deixei ela ficar aqui alguns dias até ela encontrar uma casa.

Eu: E tu acreditas-te naquela parte de que ela vai procurar uma casa?

Valéria: Não é fácil!

Eu: Pelo menos ele já não é problema meu, já tem com quem se entreter. - Tiago olhou para mim com um olhar sério. Fui para o meu quarto, sentando-me na minha cama. Tiago entra, outra vez sem pedir licença - Não sabes bater à porta? Eu poderia estar nua.

Tiago: Iria ser uma vista maravilhosa.

Eu: O que queres?

Tiago: Foder-te. Agora a sério, queres ir ali para a piscina?

Eu: Não vou incomodar o casalzinho?

Tiago: Não te preocupes, a Valéria não nos vai incomodar. Vou estar à tua espera. - saiu. Levantei-me, indo até ao armário, pegando num bikini preto. Entrei na casa de banho, tirando a roupa que tinha no corpo, vestindo logo de seguida o bikini. Saí da casa de banho e abri a gaveta, pegando no protetor solar, passando o mesmo pelo meu corpo. Saí do meu quarto, indo para a área da piscina. Encontrei o Tiago deitado numa espreguiçadeira.

Eu: Cheguei, satisfeito? - ele olhou para mim, analisando-me de cima a baixo.

Tiago: Muito. - deitei-me na espreguiçadeira ao lado dele. Senti ele pegar-me ao colo.

Eu: Tiago, larga-me!

Tiago: Ok. - largou-me e caí dentro da piscina. Ele saltou para a piscina. Ia sair, mas ele agarra-me - Tu não vais sair... - sussurrou no meu ouvido, depositando logo de seguida um beijo no meu pescoço. Aproximou-se da minha boca - Deixas-me louco... - selou os nossos lábios.

Valéria: Tiago! - nos separamos.

Tiago: O que queres?

Valéria: Podes ajudar-me aqui numa coisa? - ele deu um leve aperto no meu rabo, saindo logo de seguida da piscina. Saí da piscina, voltando para a espreguiçadeira.

Levanto-me, entrando dentro de casa, mas tropeço em algo, caindo em cima de alguém.

Tiago: Gostei da posição, mas era melhor na cama. - levantei-me rapidamente. Ele levantou-se.

Eu: Desculpa, é que eu tropecei, eu não te vi... - encostou o dedo nos meus lábios, calando-me.

Tiago: Não faz mal. - riu. Fui para o meu quarto.

#No dia seguinte#

Valéria: Tiago, vou sair com as meninas, volto por volta das 17:00.

Eu: Era um favor que fazias se nem voltasses. - ela saiu. Tiago aproximou-se de mim.

Tiago: Agora que estamos sozinhos, não têm ninguém para nos incomodar. - pôs a sua mão em cima da minha perna.

Eu: Incomodar em quê?

Tiago: Tu sabes. - subiu a mão até à minha coxa.

Eu: A Valéria não te satisfaz como eu, é isso?

Tiago: Eu só estou com saudades de te ouvir gemer, baby. Daqueles momentos quentes.

Eu: E se eu não quiser? Vais obrigar-me como sempre?

Tiago: Eu sou homem e como tal preciso de prazer.

Eu: Então porque não dizes isso à lambisgóia? Ela não tem problema nenhum em dar-te prazer.

Tiago: Achas que eu já não teria feito isso? Eu quero-te a ti.

Eu: Sobra sempre para mim.

Tiago: Laura, não piores a situação. - agarrou o meu braço.

Eu: Vai, estrupa-me à vontade. Não te preocupes comigo. Quer dizer, nunca te preocupas-te, porque se te preocupasses comigo, não me estrupavas. - ele respirou fundo, largou-me, saindo logo de seguida da sala. Levantei-me, indo em direção ao meu quarto, mas ouvi o Tiago falar alguma coisa no seu escritório. Acho que ele estava a falar ao telemóvel.

Tiago: Eu já não sei o que fazer! Tens que ajudar-me!... Mas eu não consigo, eu sou assim... Mas eu não quero contar-lhe!... Eu sei que sim... Achas que isso vai funcionar?... Ok, obrigado. Olha, tenho de desligar. - entrei no meu quarto. Deitei-me na cama e liguei a Tv.

Já passou mais de meia hora e o Tiago ainda não me veio chatear. Ele bateu o recorde. Alguém bate à porta e dou permição para entrar.

Eu: Já pensas-te em como vais estrupar-me?

Tiago: Só queria dar-te isto. - tirou a mão de trás das costas, revelando um ramo de rosas que estava na sua mão. Deu-me - Desculpa... Pelo que te tenho feito... Por não preocupar-me contigo...

Eu: Tu achas que é com um ramo de rosas que eu perdoo toda a dor que me fizes-te sofrer durante estes 2 anos? É preciso muito mais que um ramo de rosas. Eu não sou uma gaja qualquer que perdoa alguém que lhe ofereceu todo o sofrimento possível durante 2 anos.

Tiago: Então o que queres? Diz-me e eu dou-te.

Eu: Posso pedir o que quiser?

Tiago: Já disse que sim. Diz logo que eu tenho mais que fazer.

Eu: Liberdade! É isso que eu quero! Talvez se me deres liberdade eu te perdoo, mas ainda duvido que isso vaia acontecer, porque nem que me ofereças tudo o que existe no mundo, iria apagar todo o sofrimento que sofri durante estes 2 anos!

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