Kidnapped

Capítulo 54

Pov Laura

Argh. Mais um dia nesta escola, ainda bem que falta poucos dias para o início das férias de verão.
Ainda por cima agora é aula de educação física. Eu até gosto, mas ultimamente não tenho feito as aulas e não quero que percebam que estou grávida. Eu até posso ter aceitado esta gravidez, mas não quero que saibam dela.

Professor: Dêem 10 voltas ao campo. - vejo todos a se levantar e a começarem a correr. Fui a única que ficou sentada - Não me digas, Laura. Não vais fazer a aula, outra vez. - baixo a cabeça.

Eu: Desculpe, é que eu estou um pouco...

Professor: Laura, não precisas inventar desculpas. - interrompe-me - Eu já percebi o que se passa.

Eu: Percebeu o quê? - sinto o meu coração acelerar.

Professor: Vem. - ele afasta-se um pouco do campo e eu o sigo - Eu já percebi que estás grávida. - congelo no mesmo instante.

Eu: G-grávida? Não é nada disso.

Professor: Laura, no princípio eu até acreditava nas tuas desculpas, mas como começaram a ser tão frequentes, eu soube logo que estava a acontecer alguma coisa. E além disso, já se nota a barriga. Foi só somar um mais um. - baixo a cabeça.

Eu: É verdade... Mas por favor, não conte a ninguém.

Professor: Fica descansada. Mas vais ter que fazer exercícios adequados para a tua situação, senão vais ficar muito prejudicada na tua avaliação e eu não quero que isso aconteça, porque és uma excelente aluna.

#Após as aulas#

Sinto alguém abraçar-me pelo pescoço.

Scott: Então, vais querer companhia até casa?

Eu: Pode ser.

Chegamos à casa de Jelena. Abro a porta.

Scott: Bem, parece que tenho de ir. Até amanhã. - abraçou-me e retribuo. Ele cola um pouco mais os nossos corpos.

Eu: Ai. - afasto-me. Coloco a mão na minha barriga.

Scott: Magoei-te? - ele coloca a mão por cima da minha. Ele desvia a sua atenção para a sua mão. Ele passa a mão pela minha barriga - Laura, o que se passa?

Eu: Nada. - retiro a sua mão da minha barriga. Ele foi embora.
Tenho a certeza de que ele percebeu...
Entro e fecho a porta.

Eu: Jelena, já cheguei! - apenas ouço o silêncio. Jelena ainda não deve ter chegado. Dirijo-me até ao "meu" quarto, encontrando em cima da cama um pequeno presente. Pego nele e retiro o embrulho. Bem, pela marca que está nesta caixinha, percebo que foi comprado numa loja de bebés. Abro a caixinha e deparo-me com uma chupeta branca, estando gravada na mesma o nome "Alexa" em dourado. É linda! Mas quem a comprou?

Jelena: Cheguei! - grita. Ainda com a chupeta na mão, saio do quarto indo em direção a Jelena, surpreendendo-a com um abraço.

Eu: Obrigada!

Jelena: Pelo quê? - olha-me confusa.

Eu: Pela chupeta. - mostro-a.

Jelena: Uau! É incrível! Desculpa lá, mas não fui eu quem a comprou.

Eu: Não? Então quem foi? Foram os teus pais?

Jelena: Duvido.

Eu: Mas quem mais sabe que estou grávida? - Jelena desvia o olhar e vai para a sala - Jelena, tu por acaso sabes de alguma coisa?

Jelena: Claro que não! Olha, se calhar até foram os meus pais. - arranja o cabelo - Eu tenho de sair. - sai da sala, e abre a porta para sair, mas pára na porta, olhando para o chão. Ela baixa-se e pega num ramo de flores - Já deu para perceber que são para ti.

Eu: Como sabes? - ela aponta para uns sapatinhos branquinhos de bebé. Pego no ramo e reparo que nele também tem um pequeno cartão.

Cartão on

Estes sapatinhos vão ficar incríveis na Alexa e de certeza que ela vai adorar a chupeta, não achas, Laura?

Cartão off

Eu: Jelena, porque eu acho que sabes quem está a fazer isso?

Jelena: Eu tenho de ir, bye amor. - mandou-me um beijo no ar.

Pov Jelena

Bato à porta, que em poucos segundos é aberta pela pessoa que eu esperava.

Henry: Jelena, eu já disse para não voltares. - nos seus olhos é possível perceber a tristeza que neles transbordam quando diz estas palavras. Ele ia fechar a porta, mas o impeço, entrando e o surpreendendo com um beijo. Eu já sentia saudades do seu beijo e mesmo ele negando, eu sei que ele também sente falta do meu. Ele interrompe o beijo, roçando os seus lábios nos meus.

Eu: Eu tenho saudades tuas. Eu preciso de ti. Henry eu amo-te como nunca amei ninguém. - ele morde o meu lábio inferior. Coloca as suas mãos na minha cintura, dando um leve aperto.

Henry: Vamos para o meu quarto. Estou sozinho em casa. - ele pega na minha mão e leva-me para o seu quarto. Ele tranca a porta. Henry puxa-me para um beijo lento. Ao mesmo tempo, ele retira o meu vestido, lentamente. Tiro a sua camisa, também lentamente.
Em poucos segundos já estávamos completamente nus, na sua cama. Henry coloca a cabecinha do seu membro na entrada da minha intimidade. Antes de enfiar, aproxima-se dos meus lábios, para um beijo lento e ao mesmo tempo, enfiando o seu membro lentamente. Os seus movimentos eram lentos, mas perfeitos para o momento. Abraço-o, arranhando as suas costas, quando sinto que estou perto de atingir um orgasmo.

Pov Valéria

Duarte: Já passou algumas semanas desde que disseste que irias visitar o Tiago.

Eu: Pensei melhor e vou esperar mais um pouco. Talvez até a Laura voltar para casa. Quero surpreender os dois ao mesmo tempo.

Duarte: E enquanto isso não acontece, nós podemos... - colocou-se de joelhos à minha frente, afastando as minhas pernas. Como estava usando saia, não estava a usar calcinha. Duarte aproxima-se da minha intimidade, abocanhando-a.

Pov Tiago

Fecho a porta do meu quarto. Aproximo-me do quadro, tirando-o da parede. Coloco o código do cofre. Abro-o e tiro de lá uma caixa. Uma caixa que guardo há muito tempo. Há quase 3 anos com esta caixa aqui. Daqui a algumas semanas a Laura completa os seus 18 anos. Daqui a algumas semanas esta caixa irá ser entregue.