Capítulo 24

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Eu: Nada... Continua.

Tiago: Tenho a impressão de que ouvi tu di...

Eu: Eu não disse nada! Continua.

Já se passaram mais de 4 horas e continuamos nisto... As minhas pernas já não aguentam e já estou a começar a ver tudo às voltas. Já perdi a conta de quantos orgasmos já tive.

Eu: Tiago... Ahh... Eu não consigo... Ahh... Mais.

Tiago: Já estou quase a acabar, baby. - senti que já estava prestes a gozar.

Eu: Ahh... Tiago... Eu... - gozei. Ele subiu até à minha boca, beijando a mesma.

Tiago: Temos que repetir.

Eu: Não sei se aguento... - levantei-me, indo até ao armário, mas me desiquilibrei, caindo no chão - Porra, viste o que fizes-te? Já nem consigo andar.

Tiago: Era mesmo esse o meu objetivo. Foder-te até já não conseguires andar. E um dia destes vou querer repetir.

Eu: Só não sei se este mês vai dar. - alcancei o armário, pegando num sutiã e numa calcinha, vestindo logo os mesmos. Peguei uma roupa qualquer, vestindo-a logo de seguida. Tiago já havia vestido os seus calções de banho e ele já ia embora - Ei, onde pensas que vais?

Tiago: Para a sala.

Eu: Então e eu? Não consigo andar e a culpa é tua, por isso ajuda-me. - ele aproximou-se de mim, pegando em mim e levando-me para a sala, ao colo. Ele colocou-me no sofá
. Tiago aproximou-se de mim, selando logo os nossos lábios. Ouvimos alguém abrir a porta, fazendo com que nos separássemos rapidamente.

Valéria: Amor, comprei roupinhas para o nosso bebé. - mostrou os vários sacos que levava nos braços - Queres ver?

Tiago: Depois eu vejo.

Valéria: Então, o que estiveram a fazer? - nem imaginas...

Eu: Eu estive a pensar no dia em que fores embora

Tiago: Laura...

Eu: Que foi? É verdade. - Tiago levantou-se, indo embora.

Valéria: Queres ver as roupinhas do meu bebé e do Tiago? - deu um sorriso falso.

Eu: Sua estúpida... Se eu conseguisse andar já estavas aí estendida no chão.

Valéria: Quer dizer que não consegues andar? Uma coisa boa finalmente. Falto resto.

Eu: Vaca de merda... Sai!

Valéria: Uhh, calma criancinha. - foi embora. Tentei levantar-me, mas foi em vão. O Tiago faz aquilo tão bem que até me deixa assim... Deitei-me no sofá e fechei os olhos. Logo sinto alguém beijar-me. Abro os olhos e vejo que é o Tiago.

Eu: E a Valéria?

Tiago: Elaa está a arrumar as roupas do bebé. Amanhã ela vai visitar os avós e tu e eu vamos ficar aqui, sozinhos...

Eu: Eu não vou conseguir fazer aquilo que tu queres. Eu mal consigo andar e tenho o corpo todo dolorido.

Tiago: Eu sei que consegues, baby. Quero-te fazer gozar como hoje. - sorriu - E sobre aquilo que tu disses-te...

Eu: Eu já disse que não disse nada! Ouvis-te mal, foi isso!

Tiago: Porque não queres admitir?

Eu: Eu não vou admitir algo que não disse!

Tiago: Eu ouvi muito bem que tu disses-te que me amas!

Valéria: O quê!? - olhou para nós - Sua vaca! Queres roubar-me o namorado!? - tentou bater-me, mas Tiago a impediu - Tu não vais ficar com o meu namorado!

Tiago: Eu não sou teu namorado.

Eu: E se eu admitir que disse mesmo que o amo, qual é o problema sua mentirosa

Valéria: Queres roubar o pai do meu filho! - pôs a mão na testa, sentando-se logo no sofá.

Tiago: Estás bem?

Valéria: Sim... Foi só uma tontura... Eu só preciso descansar... - levantou-se, indo em direção ao quarto.

Tiago: Com que então eu ouvi mal.

Eu: Eu só disse aquilo para ela se calar!

Tiago: Ok, se dizes. - fechei os olhos e sinto o Tiago beijar o meu pescoço.

Eu: Tiago... Pára. - abri os olhos.

Tiago: Pede direito... Baby girl.

Eu: Daddy... - depositei um beijo molhado no seu pescoço - Podes deixar a tua baby girl descansar? É que ela ficou muito exausta com o que o Daddy lhe fez... - sussurrei.

Tiago: Já fiquei exitado.

Eu: Vai à casa de banho, já não vou fazer mais nada.

Tiago: Mázinha, tu. - foi embora. Alguns minutos depois, ele volta - Gostas de alguém?

Eu: Porquê essa pergunta?

Tiago: Não sei... Mas responde.

Eu: Sei lá, tem dias.

Tiago: Como assim?

Eu: Tem dias que ele fica se armando em estúpido, mas tem dias em que ele também fica um querido para mim.

Tiago: E posso saber de quem estás a falar?

Eu: Não.

Tiago: Deve ser daquele sacana do Duarte... Tens mesmo mau gosto... - foi embora, resmungando. Se gostar de ti é ter mau gosto... Não, eu não disse isto...

Empregada: Desculpe, menina, mas tem uma visita.

Eu: Visita? De quem?

Duarte: Sou eu.

Eu: Ah, Duarte... - sentei-me no sofá.

Empregada: Com licença. - retirou-se.

Eu: Se quiseres sentar-te. - ele sentou-se ao meu lado - Então... O que fazes aqui?

Duarte: Queria convidar-te para sair.

Eu: Hoje não vai dar, desculpa. Mal consigo andar.

Duarte: Não consegues andar?

Eu: É difícil de explicar.

Valéria: Amor? - ela apareceu na sala - Viste o... - ela olhou para o Duarte.

Eu: Não vi ninguém, podes ir. Duarte, eu já volto. - levantei-me com alguma dificuldade, indo logo para o quarto.

Pov Valéria

Reparei que aquela nojenta entrou no quarto. Sentei-me ao lado do Duarte.

Eu: O que estás aqui a fazer, Duarte?

Duarte: Vim visitar a minha querida amiga, Laura.

Eu: Mas tu já te esqueces-te do que combinamos, oh puto?

Duarte: Claro que não, Valéria.

Eu: Espero que cumpras a tua parte, porque eu já cumpri a minha. Eu pago-te para alguma coisa.

Duarte: A Laura é difícil, mas acho que já estou a conseguir a confiança dela. Depois eu passo para a próxima fase.

Eu: Espero que sejas rápido. O dinheiro não cresce nas árvores e o Tiago só está a dar-me por causa do bebé.

Duarte: Esse gajo é mesmo estúpido. Ele ainda não percebeu que não é ele o pai?

Eu: Achas que se ele tivesse percebido, eu ainda estaria aqui?

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