Eu: Nada... Continua.
Tiago: Tenho a impressão de que ouvi tu di...
Eu: Eu não disse nada! Continua.
Já se passaram mais de 4 horas e continuamos nisto... As minhas pernas já não aguentam e já estou a começar a ver tudo às voltas. Já perdi a conta de quantos orgasmos já tive.
Eu: Tiago... Ahh... Eu não consigo... Ahh... Mais.
Tiago: Já estou quase a acabar, baby. - senti que já estava prestes a gozar.
Eu: Ahh... Tiago... Eu... - gozei. Ele subiu até à minha boca, beijando a mesma.
Tiago: Temos que repetir.
Eu: Não sei se aguento... - levantei-me, indo até ao armário, mas me desiquilibrei, caindo no chão - Porra, viste o que fizes-te? Já nem consigo andar.
Tiago: Era mesmo esse o meu objetivo. Foder-te até já não conseguires andar. E um dia destes vou querer repetir.
Eu: Só não sei se este mês vai dar. - alcancei o armário, pegando num sutiã e numa calcinha, vestindo logo os mesmos. Peguei uma roupa qualquer, vestindo-a logo de seguida. Tiago já havia vestido os seus calções de banho e ele já ia embora - Ei, onde pensas que vais?
Tiago: Para a sala.
Eu: Então e eu? Não consigo andar e a culpa é tua, por isso ajuda-me. - ele aproximou-se de mim, pegando em mim e levando-me para a sala, ao colo. Ele colocou-me no sofá
. Tiago aproximou-se de mim, selando logo os nossos lábios. Ouvimos alguém abrir a porta, fazendo com que nos separássemos rapidamente.Valéria: Amor, comprei roupinhas para o nosso bebé. - mostrou os vários sacos que levava nos braços - Queres ver?
Tiago: Depois eu vejo.
Valéria: Então, o que estiveram a fazer? - nem imaginas...
Eu: Eu estive a pensar no dia em que fores embora
Tiago: Laura...
Eu: Que foi? É verdade. - Tiago levantou-se, indo embora.
Valéria: Queres ver as roupinhas do meu bebé e do Tiago? - deu um sorriso falso.
Eu: Sua estúpida... Se eu conseguisse andar já estavas aí estendida no chão.
Valéria: Quer dizer que não consegues andar? Uma coisa boa finalmente. Falto resto.
Eu: Vaca de merda... Sai!
Valéria: Uhh, calma criancinha. - foi embora. Tentei levantar-me, mas foi em vão. O Tiago faz aquilo tão bem que até me deixa assim... Deitei-me no sofá e fechei os olhos. Logo sinto alguém beijar-me. Abro os olhos e vejo que é o Tiago.
Eu: E a Valéria?
Tiago: Elaa está a arrumar as roupas do bebé. Amanhã ela vai visitar os avós e tu e eu vamos ficar aqui, sozinhos...
Eu: Eu não vou conseguir fazer aquilo que tu queres. Eu mal consigo andar e tenho o corpo todo dolorido.
Tiago: Eu sei que consegues, baby. Quero-te fazer gozar como hoje. - sorriu - E sobre aquilo que tu disses-te...
Eu: Eu já disse que não disse nada! Ouvis-te mal, foi isso!
Tiago: Porque não queres admitir?
Eu: Eu não vou admitir algo que não disse!
Tiago: Eu ouvi muito bem que tu disses-te que me amas!
Valéria: O quê!? - olhou para nós - Sua vaca! Queres roubar-me o namorado!? - tentou bater-me, mas Tiago a impediu - Tu não vais ficar com o meu namorado!
Tiago: Eu não sou teu namorado.
Eu: E se eu admitir que disse mesmo que o amo, qual é o problema sua mentirosa
Valéria: Queres roubar o pai do meu filho! - pôs a mão na testa, sentando-se logo no sofá.
Tiago: Estás bem?
Valéria: Sim... Foi só uma tontura... Eu só preciso descansar... - levantou-se, indo em direção ao quarto.
Tiago: Com que então eu ouvi mal.
Eu: Eu só disse aquilo para ela se calar!
Tiago: Ok, se dizes. - fechei os olhos e sinto o Tiago beijar o meu pescoço.
Eu: Tiago... Pára. - abri os olhos.
Tiago: Pede direito... Baby girl.
Eu: Daddy... - depositei um beijo molhado no seu pescoço - Podes deixar a tua baby girl descansar? É que ela ficou muito exausta com o que o Daddy lhe fez... - sussurrei.
Tiago: Já fiquei exitado.
Eu: Vai à casa de banho, já não vou fazer mais nada.
Tiago: Mázinha, tu. - foi embora. Alguns minutos depois, ele volta - Gostas de alguém?
Eu: Porquê essa pergunta?
Tiago: Não sei... Mas responde.
Eu: Sei lá, tem dias.
Tiago: Como assim?
Eu: Tem dias que ele fica se armando em estúpido, mas tem dias em que ele também fica um querido para mim.
Tiago: E posso saber de quem estás a falar?
Eu: Não.
Tiago: Deve ser daquele sacana do Duarte... Tens mesmo mau gosto... - foi embora, resmungando. Se gostar de ti é ter mau gosto... Não, eu não disse isto...
Empregada: Desculpe, menina, mas tem uma visita.
Eu: Visita? De quem?
Duarte: Sou eu.
Eu: Ah, Duarte... - sentei-me no sofá.
Empregada: Com licença. - retirou-se.
Eu: Se quiseres sentar-te. - ele sentou-se ao meu lado - Então... O que fazes aqui?
Duarte: Queria convidar-te para sair.
Eu: Hoje não vai dar, desculpa. Mal consigo andar.
Duarte: Não consegues andar?
Eu: É difícil de explicar.
Valéria: Amor? - ela apareceu na sala - Viste o... - ela olhou para o Duarte.
Eu: Não vi ninguém, podes ir. Duarte, eu já volto. - levantei-me com alguma dificuldade, indo logo para o quarto.
Pov Valéria
Reparei que aquela nojenta entrou no quarto. Sentei-me ao lado do Duarte.
Eu: O que estás aqui a fazer, Duarte?
Duarte: Vim visitar a minha querida amiga, Laura.
Eu: Mas tu já te esqueces-te do que combinamos, oh puto?
Duarte: Claro que não, Valéria.
Eu: Espero que cumpras a tua parte, porque eu já cumpri a minha. Eu pago-te para alguma coisa.
Duarte: A Laura é difícil, mas acho que já estou a conseguir a confiança dela. Depois eu passo para a próxima fase.
Eu: Espero que sejas rápido. O dinheiro não cresce nas árvores e o Tiago só está a dar-me por causa do bebé.
Duarte: Esse gajo é mesmo estúpido. Ele ainda não percebeu que não é ele o pai?
Eu: Achas que se ele tivesse percebido, eu ainda estaria aqui?
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Kidnapped
Teen FictionLaura, uma rapariga de 17 anos. Orfã desde os seus 15 anos e desde aí a sua vida deu uma volta de 180°, não só por causa de ter ficado sem os pais, mas também por causa do seu sequestro. A partir desse dia, Laura mudou e muito. Plágio é crime!!